Wikisource ptwikisource https://pt.wikisource.org/wiki/Wikisource:P%C3%A1gina_principal MediaWiki 1.39.0-wmf.23 first-letter Multimédia Especial Discussão Utilizador Utilizador Discussão Wikisource Wikisource Discussão Ficheiro Ficheiro Discussão MediaWiki MediaWiki Discussão Predefinição Predefinição Discussão Ajuda Ajuda Discussão Categoria Categoria Discussão Portal Portal Discussão Autor Autor Discussão Galeria Galeria Discussão Página Página Discussão Em Tradução Discussão Em Tradução Anexo Anexo Discussão TimedText TimedText talk Módulo Módulo Discussão Gadget Gadget talk Gadget definition Gadget definition talk A Ortografia de Nossa Língua (pela simplificação ortográfica) 0 2271 466916 394957 2022-08-11T04:37:16Z Kwamikagami 34826 wikitext text/x-wiki {{navegar |obra=A Ortografia de Nossa Língua<br>(pela simplificação ortográfica) |autor=José Lourenço de Oliveira |anterior= }} <p align="right">''Tese para concurso à cadeira de Português do Ginásio Mineiro de Belo Horizonte.''</p> <p align="right">''Imprensa Oficial de MG, 1933''</p> <p align="right">''"Num homem bem nascido releva-se mais, e é menos vergonhoso, um erro de sintaxe,<br>que um erro de pronunciação ou de ortografia, porque aquele pode nascer da<br>inadvertência: estes são sempre efeito da má educação".<br>(Soares Barbosa - Gramática Filosófica)''</p> <p align="right">''"Dai-me um bom alfabeto e eu vos darei uma língua bem feita. Dai-me uma língua<br>bem feita e eu vos darei uma boa civilização".<br>(Leibnitz)''</p> <p align="right">''"Je n'ai fait celle-ci plus longue que parce que<br>je n'ai pas eu le loisir de la faire plus courte".<br>(Pascal - 16ª Provinciale)''</p> =Os empedernidos= :<p>Gonçalves Viana, em 1904, terminou o prefácio da ORTOGRAFIA NACIONAL com as seguintes palavras que Álvaro Ferreira de vera punha no fim de sua ORTOGRAFIA, em 1631:</p> :::''"Aquelle que lhe parecer boa, sigaa;'' :::''e aquelle a que não, emmendea."'' :<p>Hoje, em 1933, quando anda tão visível o racional e bom que é a grafia simplificada, repetindo as mesmas palavras, somente as mudarei de leve, no fim:</p> :::''"Aquele que lhe parecer boa, siga-a'' :::''e aquele a que não, emende-se."'' =Prefácio= <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Era natural a dificuldade na escolha de tema para uma tese de concurso. Hesitei entre os assuntos.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Oscilei numa primeira veleidade de estudar a etimologia e ortoépia dos vocábulos de origem grega. Recuei, porque o motivo é intricado e vário. Atraente, mas desordenado e discutibilíssimo. Levar-me-ia mais tempo do que o têm, mesmo os folgados. E, ainda por cima, ia deixar-me enredado e vulnerável, como guerreiro desapercebido, em campo raso.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Namorei, algum tempo, matéria como o latim e o conhecimento profundo da língua portuguesa. Serviria para tiradas mais ou menos filológicas, e seria atual, para recriminações pedagógicas. Mas de caráter, por muito, especulativo.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E o processo histórico das palavras evolutivas (leis fonéticas)? Ou a corrente erudita e a corrente vernácula (formas divergentes)? Ou ainda a língua portuguesa e a língua brasileira?</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Até me passaram, na revista, questões especificadas de sintaxe, como as safadas dúvidas do se ou do ''infinito''...</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E acabei optando pela ORTOGRAFIA...</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Imaginei que ficasse melhor, por menos pretensioso, o título ''GRAFIA'' de nossa língua. Como, porém, a grafia aqui defendida vai exposta na convicção de ser a certa, achei mais afirmativo o nome ''ORTOGRAFIA''.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; É o velho e revelho problema da escrita. Escrita ou escritura, como lhes aprazia dizer, a mais antigos escritores.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Para os brasileiros, ele continua insoluto, ou continua problema, apesar de exatamente o ter deixado de ser, porquanto problema supõe coisa a resolver... E, de há anos, a nossa grafia está racionalizada pelos estudiosos. Em moldes que só o descuido, a superficialidade, a anarquia e mais causas sensatamente indefensáveis, não quiseram admitir.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Problemas resolvidos que continuam ... problemas.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; É a moda de hoje em dia. Muitos deles aí estão, desafiando e desesperando a humanidade, que os não resolve, apesar de conhecidas a resposta e a marcha das operações. Sobretudo, entre os da chamada questão social.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Tem-nos faltado é a coletiva coragem e força do esforço realizador, no sentido para que o bom senso está cansado de apontar.</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Parecerá um tanto indefinida, no título da tese, a restrição de nossa língua. Poderia ter sido mais claro. Houve, porém, no meio, uns escrúpulos e dificuldades... nacionalistas.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Se nomeasse o meu trabalho com a epígrafe "ORTOGRAFIA da língua portuguesa", estava bem, mas, já não tanto, o meu sentimento nacionalizado e brasileiro, na questão.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Se o frontispiciasse com o nome "ORTOGRAFIA da lingua brasileira", isto realmente me contentara, mas poderiam tachar-me de vanguardista, justamente ao concorrer a uma cadeira de português, em estabelecimento de ensino, lugar onde se presume não poder faltar moderação e lastro de forças conservadores.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Que o encimasse, então, com o titulo "ORTOGRAFIA racional", como fez Gonçalves Viana. A insuficiência restritiva era a mesma. E a mesma que também há, por exemplo, na denominação "Idioma nacional", da série Antenor Nascentes.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Variei. E cá está a minha ORTOGRAFIA DE NOSSA LINGUA, tese com que espero ser declarado hábil para ensinar língua pátria, no Ginásio Mineiro de Belo-Horizonte.</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Não leve, antes muito pesada incumbência é o ensino da língua pátria, em nossos tempos. Todos os professores se queixam de que o ensino do vernáculo decaiu, espantosamente. Por toda parte, por todo o Brasil...</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Veja-se o que falou o sr. Sud Menucci num congresso de professores, há anos, em Campinas:</p> :::"Um fenômeno sintomático, doloroso e alarmante, impõe-nos, de há longos anos a estes, dias, sério problema educativo, a que, pelo fato de se dar em S. Paulo, bem se poderia chamar de problema nacional: é a verificação de que existe, entre o passado e o presente, uma assombrosa baixa de nível da cultura do vernáculo, da parte da população paulista, baixa de nível que se vai, progressivamente, acentuando numa carreira vertiginosa e que chegará onde não se sabe..." (Ap. Mota Assunção - ''Origens e ortografia da língua brasileira''). <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; As causas do mal são profundas. O nosso homem de agora, que se americaniza, não estuda latim, não quer saber de conhecimentos especulativos nem de atenção a regras coercitivas da própria instintividade. O excesso subjetivo, de que sofremos, nega a hierarquia e nega o cânon, praticamente, embora o preguem a autoridade e a tradição.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Antigamente, os mestres impunham. Hoje, eles expõem. Inutilmente, o mais das vezes.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O conceito de homens de direitos, sem deveres - que é desastradamente o nosso - atrapalhou as pautas, desrumou os caminhos e nos lançou no toú-boú destes tempos.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Depois, o homem de antes - o brasileiro de 1833, por exemplo - não encontrava tanta complicação em que se educar. Tinha diante de si uma área menor de campo científico, uma quantidade modesta de disciplinas, uma carga forte de clássicos, com latim, muito latim. A vida nacional era mais ou menos estanque. Ele não tinha as solicitações veementes e diversas, da sociedade moderna. Tudo ajudava, no aprofundamento, a quem desejava aprender a língua.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Com o século 19, o homem adoeceu de obsessão científica. O estudo das humanidades perturbou-se. O gosto dos clássicos diminuiu. E o comércio deles também. Começou a realizar-se aquele anseio do poeta, que indagava:</p> :::''"Qui nous délivrera des Grecs et des Romains?"'' <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O latim foi deixando de ser língua corrente entre os letrados. No Brasil, chegou ao estado de língua desconhecida, essencialmente desconhecida, em que o temos, agora, no ensino secundário.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E veio toda uma ladainha de misérias contra o ensino do vernáculo: o destempero, a deficiência, a desordem permanente do ensino; a solicitação utilitarista das ciências práticas; o excesso delas, absorvedoras da atenção e capacidade aquisitiva do discente; o desgosto literário e artístico; a dispersão e superficialidade intelectual gerada na degeneração e dissolvência de nossos regímens escolares; a atração esportiva; o cinema; a multiplicidade social que a vida exige, hoje, do indivíduo; o internacionalismo cada vez mais intenso (cinema, rádio, etc.); e a não defesa da língua que se invade de estrangeirismos, coisa fatal num país de importação, de rádio americano, cinema americano, automóvel americano, "chic" francês, literatura francesa, esporte anglo-americano, etc.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Efetivamente, com a coisa importada, entra o nome. Se o temos, correspondente, em vernáculo, não o sabemos ou o não adotamos... e o estrangeirismo corre as avenidas das cidades, as colunas dos jornais e revistas, as páginas dos livros. Sem. nem, ao menos, mudar de roupa. Quando muito, pessimamente entrajado por algum torto alfaiate, que nunca possuiu a fita métrica da lingüística.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; É a ação dissolvedora, fatal, a que está submetido o nosso idioma.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Contra a pouca de força conservadora, de força coibitiva da desagregação, fazemos nossa revolta espiritual de Prometeus desacorrentados. Revolta de geração que cortou as amarras com o passado. Que não quer saber de princípios. Que cria o seu ritmo livremente, como deseja o sr. Ronald de Carvalho. Que é livre, livre de todo. ''"Laqueus contrictus est et nos liberati sumus"'', repetiria ela, se conhecera o latim e a Bíblia.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Só uma lei nos guia: o instinto dos direitos. Para que respeitar o que as gerações acumularam e nos é impingido como sabedoria e valor?</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Esta rebelião, de tendência social e pragmática, tomou todas as feições. Na arte e na literatura, ele atentou violentamente contra a força dogmática de cânones imemoriais. Na língua, feriu profundamente a princípios tradicionais e a regras de gramática. O jornalista apressado, o croniqueiro das revistas e o tradutor de empresa tomaram conta da sintaxe e dos leitores, porquanto é quase só o que se lê.</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A diferença de mentalidade é contrastadamente forte, entre o moço de outrora e o moço de hoje, na classe dos que estudam e se fazem doutores.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Outrora, o rapaz tinha medo de quebrar um princípio de etiqueta, num salão, ou um princípio de gramática, numa poesia.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Refaçamos o caminho que fizeram tantos de nossos maiores. Aqui em Minas-Gerais.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Vamos, primeiro, ali ao Caraça. A "domus alma", alcandorada entre penhascos, ninho fecundo onde se acalentou e nutriu, substanciosamente, a inteligência mineira, por todo o primeiro e segundo império. Onde o curso de humanidades era muita coisa e o latim era tudo. (Aliás, já dizia o mestre: "Do latim que, estudado como cumpre, constitui por si só um curso de humanidades..."). Onde a imaginação do colegial quase acabava acreditando que os titãs da lenda por ali haviam andado, a estourar penedias, e Virgílio, a pastorear à orla dos bosques, ou Cícero, a trovejar catilinárias, nalgum daqueles salões.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Com os bolsos cheios de frases latinas, ia a gente bacharelar-se a S. Paulo, como no norte se ia a Recife.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Ia-se longamente, com todo o aparato da viagem.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Uma das causas que mais contribuíram para a refinamento e apuro do espírito cavaleiresco, na Idade Média, foi a natural seleção, nascida das exigências materiais, que só a donos de feudos permitiam o ingresso na classe. A importância crescente e predominante dos peões ou infantes, nas guerras, dessorou, aos poucos, aquele espírito concentrado e alto, para o alargar na vulgaridade anônima do soldado-multidão.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Também durante o Segundo Império, as dificuldades naturais da época aprimoraram o espírito de nossas elites.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O estudante ia para S. Paulo cheio do conceito distincional de um cavaleiro. As aulas da Faculdade se dirigia ele, de redingote e chapéu alto. Era sisudo, nas oportunidades em que lhe cumpria ser gêntleman.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Se mal aprendera a língua, à hora fatal de perpetrar os primeiros versos, o primeiro artigo, o primeiro discurso, corria fervorosamente para uma gramática e um dicionário. O horror de cincar forçava-o a queimar pestanas. Amedrontava-o mais a sintaxe do que a censura de Horácio às produções que rescendem azeite, cheiram a esforço ...</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Hoje, entretanto ...</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O cinema, o clube, o rádio, o automóvel, o esporte, e toda a invasão americana, transformaram nosso rapaz.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Não é sisudo, é irreverente. Não lê os poetas, joga futebol. Não vai quase à faculdade, cola no exame. Não tem cerimônias com a etiqueta, é de educação esportiva.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Suas relações sociais se preenchem e satisfazem com os salões de cinema, de teatro, de clubes dansantes, no cosmopolitismo urbano de uma vida sem muita censura nem a imediata presença constrangedora de senhores graves e matronas respeitáveis.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Nada daquele distinto, daquele sério, daquele cavaleiresco de outróra.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; É o desbordamento dos peões ou infantes, na hora de tendências coletivizadoras, que a sociedade vive.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Não literatiza, nem verseja; é da "cancha"</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Sua ambição, quando voltada para as preeminências, não é a conquista honesta e franca dos postos, nem é o lugar num parlamento hierático, ressoando, com discursos impressionantes, mas a guindagem cavilosa, a infiltração capilar das Tramas ocultas, a locação sub-reptícia das "cavações" dos bastidores.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Quando se arrisca à literatura, ou, por qualquer motivo, escreve, não o preocupa a dignidade e decência da linguagem. É modernista e insulta a gramática. É superior a miudezas e canta o libertarismo dos espíritos largos. No íntimo, sente a angústia da própria insuficiência, e escreve como pôde ficar sabendo, ao longo dos anos avariados e pecos, que esperou, no secante currículo ginasial.</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Não me tomem por saudosista. Guarde-nos Deus de uma mocidade grave e solene, em vez de alegremente esportiva.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O que ando é verificando um fato.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O nosso aparelhamento educacional não soube represar a inundação americana. Não soube convenientemente prevenir-se para canalizar e sublimar as novas tendências da mocidade.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Ele suplicia-a, pelo contrário, tantálicamente, num curso de humanidades em que o jovem está sempre com sede. Não que a água fuja diante dele, como ao Tântalo da Lídia. Mas porque a sente dessaborida, e, não raro, engulhante.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; As disciplinas, reputa-as o aprendiz cacetíssimas, porque sua alma dos dias se acha instintivamente integrada nas preocupações do esporte, do cinema e nas mais, da vida hodierna.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Nos Estados-Unidos e na Inglaterra, a educação física, o esporte, ocupa um larguíssimo espaço, no programa universitário. Espantam-se, mesmo, os franceses com a largueza desta margem. Em compensação, os ingleses não compreendem como os franceses podem suportar tantas horas de línguas e de ciências, no inventário escolar.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Em todo caso, os franceses, muito concienciosamente, executam o seu programa e mantêm a instrução em um nível a que facilitam a tradição plurissecular de povo civilizado e o primor alto do espírito gaulês, que eles contrapõem, corajosa e nacionalmente, à invasão saxônica do espírito esportivo do século.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Nós, porém, ai de nós!</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Não tínhamos aparelhamento, como não temos. Tratávamos de o construir, apoiados numa rotina copiada de Portugal e de França. Veio o futebol da Inglaterra. Veio o outro espírito, da América do Norte. Multiplicaram-se as solicitações. Não represadas, as forças novas arrasaram, alagaram os alicerces frágeis de nossos velhos programas educacionais.</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Se antigamente o curso de humanidades não aparelhava alguém para um manejo vulgarmente correto da língua, o respeito à convenção, o sentimento de responsabilidade social, encarregava-se de o apertar e o obrigava à autodidaxia.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Atualmente, na generalidade dos casos, o rapaz chega ao fim do curso, desaparelhado também, mas sem nenhum sentimento de diminuição intelectual e nenhuma força que o instigue à aprendizagem particular.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Não é fácil o tempo calmo, com a pressa e utilitarismo que nos dominam, em uma época acelerada de automóvel, rádio e telefone. A leitura caiu no ritmo precipitado do devorador de jornais e magazines. O jornal mudou-se para um acervo de informações telegráficas e reportagens sensacionalistas - tudo mal redigido, mal digesto, mal irrigado, porque o repórter, o escrevinhador, não têm tempo.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; São eles os piores inimigos da língua. São os amigos dos chavões, das frases feitas, dos torneios viciados, das ladainhas de períodos ocos. O jornal é o celeste império do solecismo.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E a língua empobrece, recua de seu aprimoramento, deserta de suas peculiaridades saborosas, pantanaliza-se numa continuidade grossa de vulgaridades.</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E não é tudo. País de imigração intensa e importação quase absoluta - para os produtos da técnica, da ciência, das modas e das tendências sociais: tudo que dá aparência de civilização - vemo-nos inundados de estrangeirismos de língua inglesa e francesa.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Não sabemos batizar, ou batizamos barbaramente, a cousas de eletricidade, máquinas e peças para automóveis, para cinema, para rádio, para indústrias, para medicina, para engenharia, etc. - que tudo nos vem, no meado, dos Estados-Unidos ou Inglaterra ou Alemanha. Entendemos de esportes numa terminologia toda inglesa. De moda e culinária, nossas idéias são em francês.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E o rádio - que nos capta Shenéctady ou Buenos Aires, o cinema - com sua intensidade americana - cada vez mais nos internacionalizam, nos fazem afluentes, nos fazem tributários de um cosmopolitismo inevitável.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Quem mais o denuncia é a língua.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Enquanto, no século 16, a Espanha teve hegemonia universal, o castelhano era castiço, diz a Espasa-Calpe. Do século 17, em diante,- ele encheu-se de estrangeirismos, do francês, sobretudo.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O português saiu do latim. Do ''latim castrense'', que os soldados romanos disseminaram na Ibéria. E foi com o lêvedo das invasões germânicas que se fermentou o ''sermo plebeius'', de que saiu nossa língua.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Pois bem, todas as contribuições ou descontribuições acima referidas têm uma força de lêvedo extraordinária.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A língua que já chamamos brasileira vai fermentar-se, com injeções de línguas estranhas.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Estamos barbarizando-a, outra vez. Nós, indios, negros, ex-portugueses, italianas, alemães, polacos, do Brasil.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; As invasões germânicas dissolveram definitivamente o latim. As invasões francesa e americana vão dissolver o português, do qual há de nascer a realmente língua brasileira.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Não nos esqueçamos de que outrora o processo das mutações era lento. Lento, porque os povos viviam, consigo mesmos, insulados nas suas extensões territoriais, nos seus preconceitos acirrados de patriotismo, mal vencido, por um intercâmbio de "câmera lenta" ou intercâmbio, nenhum, exterior.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Hoje, a velocidade suprimiu as distâncias.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O rádio criou um tipo de ubiquidade relativa, que a televisão aperfeiçoará, dentro em breve.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Os povos interdependem de maneira complexíssima.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A atuação das forças diversas sobre a língua será incomparavelmente mais rápida.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Bem sei que a decadência da língua e do estilo não é mal só nosso. Os efeitos da guerra foram universais. O modernismo literário, que implica insurreição contra cânones artísticos e sintáticos, veio-nos da Itália e da França. Grassou também por vários outros países.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Já Albalat, num dos seus últimos livros - não me lembra se no ''Comment on devient écrivain'' ou no ''Comment il ne faut pas écrire'' - francamente se queixa da decadência do estilo francês.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Em vários países, entretanto, a pedagogia vem cuidando de remediar, por um esforço adequado, a diferença dos tempos, com auxilio da técnica e da precisão, da metodologia baseada no estudo do assunto e da psicologia educacional.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Mas nós, cobro nenhum temos posto, ainda, à derrocada em que vai o ensino da língua e todo o ensino secundário.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Graças aos céus, que algum movimento e conserto - ou concerto - se vem fazendo promissoramente, no ensino estadual de Minas-Gerais. Comprovam-no a reforma deste e a Escola de Aperfeiçoamento pedagógico. O tempo trará o mais que necessário seja.</p> =Metodologia= <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''"Savoir suggérer c'est la grande finesse pédagogique"''.<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; (AMIEL - Pensées choisies).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A questão do ensino da língua não está na ciência profunda do professor. Está num conhecimento de métodos e processos que enquadrem o ensino na capacidade aquisitiva e no interesse do aluno.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; É muito, e muito bem, que eu saiba e maneje o idioma. Contudo, para que eu transmita à juventude os meus conhecimentos, é forçoso que eu trilhe caminhos que cheguem realmente à compreensão e bom lucro, dela. Sob pena de minhas lições se perderem, no espaço, como setas atiradas sem prévia e cuidadosa mira.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Segurança e recurso de métodos exige-os, mais do que qualquer, o ensino da língua. Entre nós, o mal maior tem sido o ''gramatiquismo'' e o conceito de ensino, dele resultante.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Gramática de uma língua é o conjunto de regras para bem a falar e bem a escrever.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Bem falar e escrever é, realmente, a coisa a conseguir. Muito facilmente, porém, costumamos partir do pressuposto de que o discente já fala e escreve... e passamos a ensinar-lhe o ''bem'' falar e o ''bem'' escrever.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Agarramo-nos, para isso, a uns ''tantos pontos'' clássicos, que constituem os programas ginasiais, e a uns ''tantos manuais'', tambem clássicos, que constituem nosso material didático. É de onde queremos tirar a ciência da língua. A consequência é o ensino livresco, delimitado, teórico, factício, em vez de uma aprendizagem viva, orgânica, desenvolvida, que seja para a inteligência do aluno como fatalidade resultante de uma necessidade reclamadora.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Temos ''ensino'' demais e ''aprendizagem'' de menos. É necessária uma inversão. Mais aprendizagem e menos ensino.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; De bem falar e escrever a língua sinta o aluno necessidade, natural e pràticamente. Necessidade nascida de uma fonte subjetiva, impulsionadora, cheia do desejo do conhecimento. E que este impulso, de necessidade e gosto pessoais, encontre coordenação nos cânones objetivos, nos princípios básicos da linguagem, bem como da arte literária, os quais o mestre o ajudará a encontrar ou lhe mostrará, na hora conveniente. Assim há de ser a ministração da língua pátria, em vez de exposição objetiva e fria, desinteressante e inoportuna, cheia de leis e regras que o professor ''diz'' serem necessárias ao bom conhecimento e uso do idioma.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Urge transferir a fundamentação do ensino da língua. Sair do aferro à gramática para o campo vivo da necessidade atual. Do conceito ''bem'' falar e ''bem'' escrever, para o conceito mais essencial que é ''falar'' e ''escrever''.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Ensine-se a ''falar'' e ''escrever'' a língua. A correção virá de acréscimo, naturalmente. Ensine-se ''a arte'' de falar e escrever. ''O artistismo'' ocorrerá, por concomitância inevitável.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Nenhuma outra matéria, como a língua, envolve e invade tanto a personalidade do aluno, diz Chubb, ''in The Teaching of English. Nenhuma outra exige mais infusão de poder pessoal. "Your work must be personalized. Your preparation must be conceived of as the building of a personality."''</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A matemática e as ciências são ''impessoais'', mas a literatura e a composição lidam com a ''substância da vida e do caráter'', com a ''emoção'' e com o ''pensamento''. ''"Avoid the personal and you sterilize the subject."''</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O ensino da língua reflete-se no que o aluno escreve. O que compõe é uma expressão dele, uma revelação dele, uma disciplinação dele.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Ao professor, a delicada e minuciosa incumbência de o orientar, no conjunto, reencaminhar nos desvios, incentivar nas pesquisas, moderar nos exageros, provocar oportunamente, reforçar, no que está fraco. Toda uma obrigação apostolar, que exige vocação e paciência, tato e constância, argúcia e força de convicção.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O que ele maneja, diz ainda Chubb, não é uma ''simples inteligência'' ou um ''simples talento'', mas um ''caráter'', uma ''personalidade''.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Saiba, pois, guiar e animar o aluno, no convívio diário da realidade - cenas da vida, da sociedade, coisas do meio ambiente; na pesquisa da ciência, e do passado - através de outras disciplinas, como a história e a geografia. Mas, principalmente, no conturbérnio literário, na frequência e amor dos autores e das obras. Para que, em tudo, na realidade de cada hora, nas descobertas da leitura e do estudo, vá ele sabendo discernir, vá ele sabendo definir as coisas e definir-se diante delas, tudo exprimindo numa elocução conveniente, - naquela linguagem correta, facil, educada, viva, natural, tonalizada, fecunda, expressiva, que ao mestre incumbe, missionariamente, ensinar-lhe.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Que o professor excite e desenvolva, pela suscitação do interesse, no aluno, o gosto e o hábito de ler, porque o melhor campo, onde aprender o bom uso e o bom estilo, são ainda as obras primas da literatura.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Que a elocução se vire numa capacidade em que ele seja habilmente destro.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E que se vá ele formando, munindo, para a vida, diante da qual saiba colocar-se, numa atitude em que se traduza o caráter, a cultura, a excelência moral, o gosto estético, as qualidades todas que façam dele pessoa capaz, para si mesmo, e útil, para a sociedade.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Bem sei que teorizar é fácil e realizar é difícil. Sobretudo com o nosso desaparelhamento e desequilíbrio. Mas, na relatividade do possível, o esforço deve ser feito, com o intuito e o intento no ideal.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Armem o aluno de gosto pela boa leitura. De expediente, na exploração dos mestres da literatura. De exercício, na faculdade da elocução. De capacidade para ver e sentir as coisas... E ele falará e escreverá bem. Porque ele saberá ''ser'', diante da vida.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; É velho, - mais do que velho, eterno, - o conceito de Boileau:</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''"Ce que l'on conçoit bien s'énonce clairement,<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; et les mots pour le dire arrivent aisément."''</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Conceito, que Horácio vasou em outras palavras, quando disse, tão antes de Boileau:</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''"Cui lecta potenter erit res,<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Nec facundia déseret hunc, nec lucidus ordo".<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; (Quem fala de assunto em que é capaz,<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; fá-lo com eloqüência e ordem lúcida).''</p> =A escritura ou representação de pensamento= <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A origem da linguagem perde-se na caligem dos tempos. Como principiou o homem a entender-se com outro homem é cousa que a ciência não pôde com provar.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A glotologia tem retrogradado, em verificações mais ou menos demonstradas e demonstráveis, até alguns milhares de anos, no passado da humanidade. O estudo comparado das línguas avançou admiravelmente, numa desramificação ou simplificação retrocessiva dos idiomas, até longe, nos primórdios da atividade do homem, tudo com uma inclinação muito provável para a unidade de origem do sublime dom da palavra. A caminhada é cheia de hipóteses, como a grande suposição de um tronco comum para as línguas indo-européas, semíticas e camíticas, tronco que não pôde ser encontrado. São três vastos galhos com uma direção de convergência para um imaginado ponto. Mas ponto que não foi verificado. E os três galhos perdem-se no espaço e no tempo, com o ângulo de convergência escondido na escuridão de um outrora longínquo, até aonde não chegou a luz da ciência, na sua marcha maravilhosa pelo passado a fora. Marcha admirável que conseguiu catalogar as 860 línguas do Atlas etnográfico de Balbi, estudando-as mais ou menos completamente enxertando-as nos seus ramos naturais e orientando estes ramos no sentido da desejada e cientificamente ainda hipotética unidade da linguagem humana, em sua origem.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; NOTA - O Atlas etnográfico de Balbi registra 860 línguas e 5000 dialetos,<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; com a seguinte distribuição: Ásia, 153. Europa, 53; África, 115; América,<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; 422. [''Espasa'']}.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Marcha feita em um século de pesquisa e ansiedade cultural, porque não data de mais de um século o desenvolvimento da glotologia, como ciência. Até o século 19, o estudo do assunto não alcançara mais do que ensaios, hoje vistamente pueris, em que se tentava filiar as línguas européas ao hebraico, por causa da Bíblia.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; É verdade que já, em 1585, um mercador florentino, Filippo Sassetti, notara parecenças entre palavras italianas e palavras sânscritas. No século 17, missionários jesuítas, como o italiano Roberto de Nobili da Montepulciano, estudavam cuidadosamente o sânscrito. E o padre Coeurdoux, numa memória encomendada por Barthélemy, em 1768, mostrava as afinidades que existem entre o grego, o latim e o sânscrito.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Mas Menéndez y Pelayo reivindica para o jesuíta espanhol Hervás y Panduro a paternidade da glotologia. Expulso de sua terra, o padre Hervás retirou-se para Roma, onde se entregou ao estudo das línguas, fazendo pesquisas sobre 300 (trezentas) delas e escrevendo gramática de 40 (quarenta). Teria sido o primeiro que fugiu do hebraico e que viu a parecença entre o grego e o sânscrito. Publicou seus trabalhos entre 1787 e 1800. Note-se, de passagem, que a memória de Coeurdoux, lida em 1768, só quarenta anos mais tarde foi publicada.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Depois que o sânscrito entrou em conta, nos estudos comparativos, a glotologia tomou impulso e muniu-se de seriedade científica. Ao longo do século 19, desfila uma plêiade de pesquisadores como Schlegel, Bopp, Pott, Grimm, Maury, Benfey, Burnouf, Diez, Max Müller, Bréal, Littré, Brachet, Clédat, Brunot, Suchier, Meyer Lübke, Gaston Paris, Paul Regnaud, Darmesteter, Carolina Micaelis, Adolfo Coelho, Pacheco Júnior, Gonçalves Viana, Ribeiro de Vasconcelos, João Ribeiro e tantos outros. (Lista tomada a Ernesto Carneiro Ribeiro - ''Serões gramaticais'').</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Sobretudo na Germânia, se aclimou extraordinariamente a nova ciência, em que se especializou, naquele país, uma geração incansável de estudiosos que hoje se respeitam por autoridades, apesar da original arremetida, contra todos eles, do escritor português Nobre França, na sua obra intitulada ''A filologia perante a história'' [2 ed. 1918].</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''Guilherme Jones'' e ''Sehlegel'', estudaram o grego, o latim e o sânscrito (1808). ''Frederico Bopp'', em 1833, publicou a monumental ''Gramática comparada das línguas indo-européias''. ''Grimm'' continuou no sentido de Bopp, descobrindo as leis fonéticas da linguagem (1848). ''Schleicher'' (1862), ''Curtius'' e ''Schnutt<i> (1872) fizeram estudos importantes. E as pesquisas continuaram e continuam: <i>Max Müller'', alemão, que professou em Oxford, ''Hovelacque'', ''Meyer-Lübke'', professor jubilado da universidade de Bonn, ''Trombetti'', etc:</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Para lá do que a lingüística pôde verificar, ficam as hipóteses e, muito para além, aquela que supõe os sentimentos do homem primitivo manifestando-se por meio de gestos, de interjeições onomatopaicas e monossilábicas, as quais, aos poucos, se foram complicando em articulações e palavras.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Cheia de conjecturas é também a origem da representação escrita do pensamento. A necessidade de transmitir a idéia a um companheiro ausente, o desejo de fixá-la, objetivamente, como lembrança para mais tarde ou como documento da própria vaidade e afirmação diante dos vindouros, foram as causas que suscitaram, ao engenho humano, expedientes de tradução do próprio pensamento, das próprias façanhas, da própria religiosidade, do próprio totemismo.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A objetivação visual do pensamento evolveu da síntese para a análise. J. L. de Campos, em estudo sôbre a "''Evolução na arte de escrever''" (In ''Rev. da Líng. Port.'')) reduz a cinco, as fases da gráfica.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''1. Fase figurativa''. O homem desenha, com a sua habilidade relativa, o que quer exprimir. É a imagem da pessoa, do animal, do objeto. </p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''2. Fase alegórica''. A imagem deixa de valer só pelo que representa, para significar o que sugere e simboliza. No hieroglifo egípcio, o leão é a coragem; o gavião, a divindade; o olho, a vigilância, etc.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''3. Fase ideográfica''. Na grafia pictórica, a significação restringe-se para alguma qualidade do ser, numa convenção que vai deformando o objeto representado, até o reduzir a um mero sinal. Em vez do boi todo, só a cabeça. É a fase ideográfica. São os hieroglifos egípcios e hititas, os cuneiformes assírios e persas, a ideografia chinesa e azteca, etc.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; (NOTA - Os chineses têm mais de 60.000 sinais, exprimindo uma idéia cada<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; um. Uma vida de homem não basta para escrever, com perfeição, o chinês.<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; [''Espasa'']}.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A escritura ''figurativa'' era uma necessidade mnemônica, sem influência da razão nem da conciência. A ''alegórica'' influenciou-se preponderantemente pela imaginação. E na ''ideografia'', entraram a memória, a imaginação e a razão. Tudo com progresso intensivo do arbítrio e da inteligência.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''4. Fase silábica''. Com a representação da idéia, a correlação existente entre o sinal gráfico e sua pronúncia foi despertando a atenção. O valor sônico foi apagando o simbólico e animando a palavra... e a escrita se tornou ''fonética''. O homem foi descobrindo a identidade e comunidade de sons, nos vocábulos, que aumentavam sempre mais, e os foi catalogando pela identidade da representação gráfica. Começou a empregar-se o ideograma silábico. Egípcios e chineses.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''5. Fase alfabética''. Esta análise ou dissecção dos valores sônicos, nas expressões vocais, aperfeiçoou-se e, alguns pares de séculos antes de Cristo, as palavras começaram a ser representadas por sinais gráficos de valor nítido, sinais definidamente evocativos dos vários fonemas. Era o ALFABETO.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Complicado, ainda, entre os egípcios, coube ao espírito prático dos fenícios a simplificação dos símbolos gráficos de que necessitavam para seus expedientes comerciais.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A tradição atribue aos mercadores de Sídon e Tiro, a invenção do ALFABETO.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; As cinco fases de J. L. de Campos, aqui por mim livremente resumidas, nada mais são do que as ''4'' fases evolutivas de Burggraff. (Ap. E. C. Pereira, ''Gram. hist.'').</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; São elas:</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; I - A fase da escrita figurativa.<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; II - A fase da escrita simbólica ou hieroglífica.<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; III - A fase da escrita ideográfica.<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; IV - A fase da escrita fonética.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Apenas J. L. de Campos desmembrou a última em (1) silábica e (2) alfabética.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Os substituidores da ideografia pelo silabismo foram os primeiros fonetistas.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Aos primeiros tacteios desses fisiologistas da palavra se deve O FATO MAIS IMPORTANTE DA HISTORIA DA CIVILIZAÇÃO. (''Berger, Hist. de l'écriture dans 1'antq.'' - Ap. ''Espasa'').</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A origem do alfabeto fenício tem sido explicada por uma simplificação da escritura hierática dos egípcios. Mas James Gow aventa as hipóteses mais modernas de uma influência dos hieroglifos hititas (hititas, antigo povo da Síria) e principalmente de uma escrita ainda não decifrada, que se empregava em Creta, ali para 1500 a. C. (James Gow - ''Minerva - Introdução ao es tudo dos clássicos gregos e latinos'' - Adaptação francesa de Salomão Reinach).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; (NOTA - Em estudo para o ''The National Geoographic Magazine'',<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; (traduzido pelo sr. Teófilo Ribeiro, ''Minas Gerais'' de<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; agosto de 1933), diz o arqueólogo Cláudio Schaeffer:<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; "A tradição tem atribuído aos fenícios o alfabeto. Hoje,<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; porém, os hieróglifos cretenses, recentemente descobertos,<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; as inscrições do Sinai e outras fontes, levam muitos<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; historiadores modernos a abandonarem a crença de que foram<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; os fenícios os que nos legaram o alfabeto.<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Era esta a situação quando, em maio de 1929, fazendo<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; escavações na destruída cidade de Ras Shamra, ao norte da<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Síria, desenterrei algumas chapas ou placas de argila,<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; escritas numa nova espécie de alfabeto cuneiforme, nunca<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; antes encontrado. Esta informação, remetida à Academia de<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Paris, despertou o mundo científico.<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ...Estas chapas ou placas datam de 14º ou 15º século antes<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; de Cristo." [''Espasa'']}.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Seja como for, a nossa tradição alfabética se inicia com os gregos. E teria sido Cadmo quem introduziu o alfabeto na Grécia. Assim o querem Heródoto e as tradições. Cadmo, um fenício que se estabelecera na Beócia.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Apenas, os gregos tiveram de inventar as letras vogais, ainda não existentes.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Os fenícios, como os semitas, escreviam da direita para a esquerda. Os gregos escreveram alternando: da direita para a esquerda, e da esquerda para a direita - sistema chamado bustro fédon, (de ''boustrophedón'': voltando sôbre os passos, como o boi, no arado). Mais tarde, adotaram a direção única que hoje temos.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Parece que Homero ''não escreveu'' a Ilíada e a Odisséia. Seus versos imortais, ele teria deixado à tradição oral, que os trouxe, de viva voz, na boca dos aédos e rapsodos, até que os filhos de Pisístrato os reduzissem à primeira compilação escrita.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Os latinos apropriaram-se do alfabeto grego. E os povos da Europa ocidental adotaram o latino. O alfabeto gótico - estilização de caracteres gregos - data do bispo ariano Úlfilas, que editou uma tradução gótica da Bíblia, no século 4°.</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Algumas palavras ainda, sobre o material gráfico e a evolução histórica do seu uso.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Heródoto, citado por Burggraff (Ap. E. C. Pereira, ''Gram. Hist.'') diz que os jônios chamavam ''dífteras'' (peles) aos livros, porque eram escritos em peles de cabra ou carneiro, no tempo em que o ''byblos'' era raro. ''Byblos'' era o ''papyros'' dos próprios gregos ou o ''papyrus'' latino, planta das regiões pantanosas, marginais do Nilo. Para Teofrasto, porém, ''byblos'' era a planta, e ''papyros'' a película ou casca, a que chamavam ''liber'' os romanos. Ao papel fabricado com o ''papyros'' ou ''liber'' se denominava ''chartes'' pelos gregos e ''charta'', pelos romanos.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Já os egípcios pintavam, no papiro, os seus sinais, ou os gravavam em superfície lisa.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Desde cedo, pois, se conheceram duas vias para a escritura: a seca e a úmida.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Por via seca se têm feito gravações e se tem escrito a carvão, greda, almagra, chumbo, grafito. Os antigos se utilizavam de tabuinhas (''códices'') acamadas com gesso - donde o nome de ''álbum'' -, ou com cêra (''pugillares'', ''pinária'', ''enchirídia'') sobre as quais gravavam as letras com um estilo metálico (''grapheion'' ou ''glypheion'', dos gregos).</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A úmida generalizou-se depois de Alexandre Magno, com a utilização do ''papiro'', do ''cálamo'' e da tinta, o ''atramentum librarium'' dos romanos.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; No tempo dos Tolomeus, foi proibida a exportação do papiro egípcio. Desenvolveu-se em Pérgamo, um novo costume e uma nova indústria: escrever sobre uma péle de carneiro, preparada, a ''membrana pergamena'', donde, hoje, o nosso pergaminho.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O pergaminho, mais encorpado, podia ser utilizado de ambos os lados. Daí nasceu o começarem as folhas a ser, não coladas, longitudinalmente para enrolamento (o rolo de papiro), ''mas coligadas em livros''.</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Com todas as dificuldades da confecção antiga, os livros muito se espalharam na Grécia e em Roma. Eram artigo de um comércio organizado. Adquiriam-se a fortes preços.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Em Roma, no tempo de Cícero, havia editores a quem o autor vendia sua obra. E havia livrarias de comércio, principalmente no quarteirão chamado ''Argilétum'', onde os bibliopolas anunciavam, em cartazes, as obras aparecidas.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Bibliotecas, como a celebérrima de Alexandria, mostram até quanto subiu o gosto antigo dos livros.</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; As invasões bárbaras acabaram de arrasar a civilização romana.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Não fora a Igreja, com seus mosteiros e seus monges, e a literatura clássica teria desaparecido, - não parcial, mas completamente -, nos incêndios, devastações, destruições, dos germanos e mais invasores.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; São Bento (480-543) é, por isto, um enorme benemérito da civilização, do humanismo, da humanidade. Ele e o monge Cassiodoro, que introduziram o costume e regra de copiar e reproduzir boas obras. Costume em que ficaram célebres mosteiros como o de Monte Cassino, perto de Nápoles, o de S. Columbano, perto de Gênova, tantíssimos outros, na Itália, na França, na Suiça, na Inglaterra, na Alemanha.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E porque, na Idade Média, raro e caro se fez o pergaminho, foi adotado o processo de se raspar ou apagar a escritura de um texto, afim de, no lugar, se escrever outro. Era o ''palimpsesto'' ou pergaminho reescrito.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Então, Plauto, Tito Lívio, Cícero, Horácio, etc. - coitados! - sofreram a desconsideração da raspagem, cedendo lugar a alguma cópia da Bíblia - o que se explica - ou à de algum qualquer autor religioso. O tratamento químico, moderno, destes palimpséstos, tem revelado que, muitas vezes, dois ou três textos se superpuseram no mesmo livro.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Se o comum era apagarem-se textos clássicos que dessem lugar a textos cristãos, houve, contudo, exemplos em contrário. Há, na biblioteca de Florença, diz James Gow, a quem ando seguindo, um manuscrito de Sófocles, escrito em 1298, por cima de uma cópia uncial, da versão grega dos Setenta.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Eu gostaria de saber o nome desse monge que desalojou a Bíblia, de um pergaminho, para nele vasar uma tragédia de Sófocles!</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E queria que Montaigne ou Erasmo o tivessem igualmente sabido!</p> <center>🙝🙟</center> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; No século 9º, com os árabes, entrou na Europa o papel de algodão, ainda muito caro. Outros tipos de fabricação baratearam o artigo. Foi grande, então, o impulso dado às letras, com o florescimento admirável e equilibrado do século 13.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O cálamo foi substituído pela pena de ave, que a Alemanha vulgarizou no século 16. Em 1808, Bürger teve a idea de cortar a pena de ganso em vários pedaços ou várias penas, que eram adaptadas a canetas. E fez penas de metal que não foram aceitas. Em 1830, começou a usar-se, na Inglaterra, a pena de aço. E, em 1850, Blanckertz fundou, em Berlim, a indústria das penas de aço.</p> <p>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; NOTA - Propositadamente deixei, de margem, a imprensa, com o Guttenberg.<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Não interessaria, propriamente, às questões da preocupação ortográfica,<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; porque a imprensa reproduz; mecanicamente, um texto manuscrito.</p> =Herdeiros de má herança= <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''As escrituras antigas eram essencialmente fonéticas. Em latim,''<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''como em grego, cada símbolo gráfico correspondia a um som único''<br>&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; ''determinado.''</p> <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Na fermentação longa e bárbara de que sairam as línguas novilatinas, houve sons que se abrandaram, sons que desapareceram e sons que apareceram. E a representação deles, na escrita, seguiu um caminho irregular de arbítrios e absurdos e caprichos individuais, a que a reação pós-renascentista veio complicar com a involução às formas latinas, num movimento que o arcadismo século 18 mais agravou.</p> <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A filologia pré-científica, tomada em falso pelos lingüistas de então, levou-os às mais estúrdias aproximações etimológicas e às mais enganosas afirmações lingüísticas.</p> <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A grafia deixou de ser fonética, para se complicar num sistema lastreado de valores mortos, de sincretismos abusivos - com predominância do pior - de sons multiplicemente representa dos, de desvios introduzidos pela ignorância, armada de presunção, legando-nos, a nós, o sistema usual ou misto, que possuímos: disparatado, ilógico, absurdo, afilológico, aglotológico, irracional, dificílimo. Suplício chinês dos aprendizes e desespero eterno dos eruditos.</p> <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; À influência francesa atribui Gonçalves Vianna os exageros de nosso alatinamento e helenização ortográficos.</p> <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Se a Revolução Francesa houvesse democratizado também a grafia pedante que encontrou no país - acha o autor da ''Ortografia Nacional'' - nós os teriamos imitado e a simplificação, hoje, seria um fato simples, inconteste, como na Espanha e na Itália.</p> <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; A ortografia francesa, continua ele em outra parte, foi desfigurada pelos escritores do século XVI ao XVIII, e alterada consideravelmente pelo famoso Rabelais... num tempo em que a etimologia era um entretenimento de fantasia vã, no qual se inventou escrever ''sçavoir'', pensando que viesse do latim ''scire'' (e não de ''sapére'').</p> <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; É aquela etimologia de que zombou muito o Voltaire, quando dizia ser ela uma ciência em que as ''vogais de nada valiam e as consoantes valiam pouca coisa''.</p> <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Ou ainda, quando explicava, com pouca intuição e muito sarcasmo:</p> <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; "Os primeiros reis da China tiraram o nome dos reis do Egito, porquanto, no nome da família ''Yú'' podem achar-se os caracteres que, arranjados de outra maneira, formam a palavra ''Menés''. É, portanto, incontestável que o imperador Yú recebeu o nome de ''Menés'', rei do Egito; e que o imperador Ki é evidentemente ''Atoés'', mudado o ''k'' em ''a'' e o ''i'' em ''toés''...".</p> <p align="left">&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; </p> [[Categoria:Ortografia da língua portuguesa]] [[Categoria:Ensaios]] [[Categoria:1933]] bua8e3858iq896dp8ic0s8zr0agda6y Predefinição:Idiomas 10 7912 466915 395696 2022-08-11T04:36:26Z Kwamikagami 34826 wikitext text/x-wiki {| width="100%" style="border-spacing: 0px; margin: 8px 0 0 0;" |style="border:1px solid #A7D7F9; background-color: white; vertical-align:top; border-radius:10px" | {| width="100%" cellpadding="2" cellspacing="5" style="width:100%;vertical-align:top;" ! style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 120%; border-bottom: 1px solid #BBBBBB; text-align: left;" | Outros Wikisources |- | <div align="center" style="font-size:95%"> ;Wikisources com mais de 100.000 textos '''[[:en:|English (Inglês)]]''' - '''[[:ru:|Русский (Russo)]]''' - '''[[:zh:|中文 (Chinês)]]''' ;Wikisources com mais de 10.000 textos Português - [[:de:|Deutsch (Alemão)]] - [[:fr:|Français (Francês)]] - [[:es:|Español (Espanhol)]] - [[:it:|Italiano]] - [[:he:|עברית (Hebraico)]] - [[:fa:|فارسی (Persa)]] - [[:ar:|العربية (Árabe)]] - [[:hu:|magyar (Húngaro)]] - [[:pl:|Polski (Polaco)]] - [[:cs:|Čeština (Tcheco)]] - [[:th:|ไทย (Tailandês)]] ;Wikisources com mais de 5.000 textos <small> '''[[:ro:|Română (Romeno)]]''' - '''[[:ko:|한국어 (Coreano)]]''' - '''[[:hr:|Hrvatski (Croata)]]''' - '''[[:te:|తెలుగు (Telugu)]]''' - '''[[:fi:|Suomi (Finlandês)]]''' - '''[[:sv:|Svenska (Sueco)]]''' - '''[[:vi:|Tiếng Việt (Vietnamita)]]''' - '''[[:sl:|Slovenščina (Esloveno)]]''' - '''[[:bn:|বাংলা (Bengali)]]''' - '''[[:nl:|Nederlands (Neerlandês)]]''' - '''[[:tr:|Türkçe (Turco)]]''' <center>🙝🙟</center> '''[[:oldwikisource:|LISTA COMPLETA]]'''</small></div> |} |}<noinclude> [[Categoria:!Predefinições da página principal]]</noinclude> czgb7fk5cjsi927xcbopr6dmbf3kc6m Os Sertões/A Terra/V 0 8794 466917 344000 2022-08-11T04:37:41Z Kwamikagami 34826 wikitext text/x-wiki {{navegar |obra=[[Os Sertões]] |autor=Euclides da Cunha |seção= |anterior=[[Os Sertões/A Terra/IV|A Terra - IV]] |posterior=[[Os Sertões/O Homem/I|O Homem - I]]}} '''Uma categoria geográfica que Hegel não citou''' Resumamos; enfeixemos estas linhas esparsas. Hegel delineou três categorias geográficas como elementos fundamentais colaborando com outros no reagi: sobre o homem, criando diferenciações étnicas: As estepes de vegetação tolhiça, ou vastas planícies áridas; os vales férteis, profusamente irrigados; os litorais e as ilhas. Os ''llanos'' da Venezuela; as savanas que alargam o vale do Mississípi, os pampas desmedidos e o próprio Atacama desatado sobre os Andes — vasto terraço onde vagueiam dunas — inscrevem-se rigorosamente nos primeiros. Em que pese aos estios longos, as trombas formidáveis de areia, e ao saltear de súbitas inundações, não se incompatibilizam com a vida. Mas não fixam o homem à terra. A sua flora rudimentar, de gramíneas e ciperáceas, reviçando vigorosa nas quadras pluviosas, é um incentivo à vida pastoril, às sociedades errantes dos pegureiros, passando móveis, num constante armar e desarmar de tendas, por aqueles plainas — rápidas, dispersas aos primeiros fulgores do verão. Não atraem. Patenteiam sempre o mesmo cenário de uma monotonia acabrunhadora, com a variante única da cor: um oceano imóvel, sem vagas e sem praias. Têm a força centrífuga do deserto: repelem; desunem; dispersam. Não se podem ligar a humanidade pelo vinculo nupcial do sulco dos arados. São um isolador étnico como as cordilheiras e o mar, ou as estepes da Mongólia, varejadas, em corridas doidas, pelas catervas turbulentas dos tártaros errabundos. Aos sertões do Norte, porém, que à primeira vista se lhes equiparam, falta um lugar no quadro do pensador germânico. Ao atravessá-los no estio, crê-se que entram, de molde, naquela primeira subdivisão; ao atravessá-los no inverno, acredita-se que são parte essencial da segunda. Barbaramente estéreis; maravilhosamente exuberantes… Na plenitude das secas são positivamente o deserto. Mas quando estas não se prolongam ao ponto de originarem penosíssimos êxodos, o homem luta como as árvores, com as reservas armazenadas nos dias de abastança e, neste combate feroz, anônimo, terrivelmente obscuro, afogado na solidão das chapadas, a natureza não o abandona de todo. Ampara-o muito além das horas de desesperança, que acompanham o esgotamento das últimas cacimbas. Ao sobrevir das chuvas, a terra, como vimos, transfigura-se em mutações fantásticas, contrastando com a desolação anterior. Os vales secos fazem-se rios. Insulam-se os cômoros escalvados, repentinamente verdejantes. A vegetação recama de flores, cobrindo-os, os grotões escancelados, e disfarça a dureza das barrancas, e arredonda em colinas os acervos de blocos disjungidos — de sorte que as chapadas grandes, intermeadas de convales, se ligam em curvas mais suaves aos tabuleiros altos. Cai a temperatura. Com o desaparecer das soalheiras anula-se a secura anormal dos ares. Novos tons na paisagem: a transparência do espaço salienta as linhas mais ligeiras, em todas as variantes da forma e da cor. Dilatam-se os horizontes. O firmamento sem o azul carregado dos desertos alteia-se, mais profundo, ante o expandir revivescente da terra. E o sertão é um vale fértil. É um pomar vastíssimo, sem dono. Depois tudo isto se acaba. Voltam os dias torturantes; a atmosfera asfixiadora; o empedramento do solo; a nudez da flora; e nas ocasiões em que os estios se ligam sem a intermitência das chuvas — o espasmo assombrador da seca. A natureza compraz-se em um jogo de antíteses. Eles impõem por isto uma divisão especial naquele quadro. A mais interessante e expressiva de todas — posta, como mediadora, entre os vales nimiamente férteis e as estepes mais áridas. Relegando a outras páginas a sua significação como fator de diferenciação étnica, vejamos o seu papel na economia da terra. A natureza não cria normalmente os desertos. Combate-os, repulsa-os. Desdobram-se, lacunas inexplicáveis, às vezes sob as linhas astronômicas definidoras da exuberância máxima da vida. Expressos no tipo clássico do Saara — que é um termo genérico da região maninha dilatada do Atlântico ao Índico, entrando pelo Egito e pela Síria, assumindo todos os aspectos da enorme depressão africana ao plateau arábico ardentíssimo de Nedjed e avançando daí para as areias dos ''bejabãs'', na Pérsia — são tão ilógicos que o maior dos naturalistas lobrigou a gênese daquele na ação tumultuaria de um cataclismo, uma irrupção do Atlântico, precipitando-se, águas revoltas, num irresistível remoinhar de correntes, sobre o Norte da África e desnudando-a furiosamente. Esta explicação de Humboldt, embora se erija apenas como hipótese brilhante, tem um significado superior. Extinta a preponderância do calor central e normalizados os climas, do extremo norte e do extremo sul, a partir dos pólos inabitáveis, a existência vegetativa progride para a linha equinocial. Sob esta ficam as zonas exuberantes por excelência, onde os arbustos de outras se fazem árvores e o regímen, oscilando em duas estações únicas, determina uniformidade favorável à evolução dos organismos simples, presos diretamente às variações do meio. A fatalidade astronômica da inclinação da eclética, que coloca a Terra em condições biológicas inferiores às de outros planetas, mal se percebe nas paragens onde uma montanha única sintetiza, do sopé às cumeadas, todos os climas do mundo. Entretanto, por elas passa, interferindo a fronteira ideal dos hemisférios, o equador termal, de traçado perturbadíssimo de inflexões vivas, partindo-se nos pontos singulares em que a vida é impossível; passando dos desertos às florestas, do Saara, que o repuxa para o norte, à Índia opulentíssima, depois de tangenciar a ponta meridional da Arábia paupérrima; varando o Pacífico num longo traço — rarefeito colar de ilhas desertas e escalvadas — e abeirando, depois, em lento descambar para o sul, à ''Hilae'' portentosa do Amazonas. Da extrema aridez à exuberância extrema… É que a morfologia da terra viola as leis gerais dos clima. Mas todas as vezes que o facies geográfico não as combate de todo a natureza reage. Em luta surda, cujos efeitos fogem ao próprio raio dos ciclos históricos, mas emocionante, para quem consegue lobrigá-la ao, através de séculos sem conto, entorpecida sempre pelos agentes adversos, mas tenaz, incoercível, num evolver seguro, a terra como um organismo, se transmuda por intuscepção, indiferente aos elementos que lhe tumultuam à face. De sorte que se as largas depressões eternamente condenadas, a exemplo da Austrália, permanecem estéreis se anulam, noutros pontos, os desertos. A própria temperatura abrasada acaba lhes dar um mínimo de pressão atraindo o afluxo das chuvas; e as areias móveis, riscadas pelos ventos, negando largo tempo a pega à planta mais humilde, imobilizam-se, a pouco e pouco, presas nas radículas das gramíneas; o chão ingrato e a rocha estéril decaem sob a ação imperceptível dos líquens, que preparam a vinda das lecídeas frágeis; e por fim, os platôs desnudos, llanos e pampas de vegetação escassa, as savanas e as estepes mais vivazes da Ásia Central, surgem, num crescendo, refletindo sucessivas fases de transfigurações maravilhosas. '''Como se faz um deserto''' Ora, os sertões do Norte, a despeito de uma esterilidade menor, contrapostos a este critério natural, figuram talvez o ponto singular de uma evolução regressiva. Imaginamo-los há pouco, numa retrospecção em que, certo, a fantasia se insurgiu contra a gravidade da ciência, a emergirem, geologicamente modernos, de um vasto mar terciário. À parte essa hipótese absolutamente instável, porém, o certo é que um complexo de circunstâncias lhes tem dificultado regímen contínuo, favorecendo flora mais vivaz. Esboçamos anteriormente algumas. Esquecemo-nos, todavia, de um agente geológico notável — o homem. Este, de fato, não raro reage brutalmente sobre a terra e entre nós, nomeadamente, assumiu, em todo o decorrer da história, o papel de um terrível fazedor de desertos. Começou isto por um desastroso legado indígena. Na agricultura primitiva dos silvícolas era instrumento fundamental — o fogo. Entalhadas as árvores pelos cortantes ''dgis'' de diorito; encoivarados, depois de secos, os ramos, alastravam-lhes por cima, crepitando, as ''caitaras'', em bulcão de fumo, tangidas pelos ventos. Inscreviam, depois, nas cercas de troncos combustos das ''caiçaras'', a área em cinzas onde fora a mata exuberante. Cultivavam-na. Renovavam o mesmo processo na estação seguinte, até que, de todo exaurida, aquela mancha da terra fosse, imprestável, abandonada em ''caapuera'' — mato extinto — como o denuncia a etimologia tupi, jazendo dali por diante irremediavelmente estéril porque, por uma circunstância digna de nota, as famílias vegetais que surgiam subsecutivamente no terreno calcinado eram sempre de tipos arbustivos enfezados, de todo distintos dos da selva primitiva. O aborígine prosseguia abrindo novas roças, novas derrubadas, novas queimas, alargando o círculo dos estragos em novas caapueras, que ainda uma vez deixava para formar outras noutros pontos, aparecendo maninhas, num evolver enfezado, inaptas para reagir com os elementos exteriores, agravando, à medida que se ampliavam, os rigores do próprio clima que as flagelava, e entretecidas de carrascais, afogadas em macegas, espelhando aqui o aspecto adoentado da catanduva sinistra, além a braveza convulsiva da caatinga brancacenta. Veio depois o colonizador e copiou o mesmo proceder. Engravesceu-o ainda com o adotar, exclusivo, no centro do país, fora da estreita faixa dos canaviais da costa, o regímen francamente pastoril. Abriram-se desde o alvorecer do século XVII, nos sertões abusivamente sesmados, enormíssimos campos, compáscuos sem divisas, estendendo-se pelas chapadas em fora. Abria-os, de idêntico modo, o fogo livremente aceso, sem aceiros, avassalando largos espaços, solto nas lufadas violentas do nordeste. Aliou-se-lhe ao mesmo tempo o sertanista ganancioso e bravo, em busca do silvícola e do ouro. Afogado nos recessos de uma flora estupenda que lhe escurentava as vistas e sombreava perigosamente as tocaias do tapuia e as tocas do canguçu temido, dilacerou-a golpeando-a de chamas, para desafogar os horizontes e destacar bem perceptíveis, tufando nos descampados limpos, as montanhas que o norteavam, balizando a marcha das bandeiras. Atacou a fundo a terra, escarificando-a nas explorações a céu aberto; esterilizou-a com os lastros das grupiaras; feriu-a a pontaços de alvião; degradou-a corroendo-a com as águas selvagens das torrentes; e deixou, aqui, ali, em toda parte, para sempre estéreis, avermelhando nos ermos com o intenso colorido das argilas revolvidas, onde não medra a planta mais exígua, as grandes catas, vazias e tristonhas, com a sua feição sugestiva de imensas cidades mortas, derruídas... Ora, estas selvatiquezas atravessaram toda a nossa história. Ainda em meados deste século, no atestar de velhos habitantes das povoações ribeirinhas do S. Francisco, os exploradores que em 1830 avançaram, a partir da margem esquerda daquele rio, carregando em vasilhas de couro indispensáveis provisões de água, tinham, na frente, alumiando-lhes a rota, abrindo-lhes a estrada e devastando a terra, o mesmo batedor sinistro, o incêndio. Durante meses seguidos viu-se no poente, entrando pelas noites dentro, o reflexo rubro das queimadas. Imaginem-se os resultados de semelhante processo aplicado, sem variantes, no decorrer de séculos… Previu-os o próprio governo colonial. Desde 1713 sucessivos decretos visaram opor-lhes paradeiros. E ao terminar a seca lendária de 1791-1792, a "grande seca", como dizem ainda os velhos sertanejos, que sacrificou todo o Norte, da Bahia ao Ceará, o governo da metrópole figura-se tê-la atribuído aos inconvenientes apontados, estabelecendo desde logo, como corretivo único, severa proibição ao corte das florestas. Esta preocupação dominou-o por muito tempo. Mostram-no-lo as cartas régias de 17 de março de 1796, nomeando um juiz conservador das matas; e a de 11 de junho de 1799, decretando que "se coíba a indiscreta e desordenada ambição dos habitantes ( da Bahia e Pernambuco ) que têm assolado a ferro e fogo preciosas matas… que tanto abundavam e já hoje ficam a distancias consideráveis etc.". Aí estão dizeres preciosos relativos diretamente à região que palidamente descrevemos. Há outros, cômpares na eloqüência. Deletreando-se antigos roteiros dos sertanistas do Norte, destemerosos caatingueiros que pleiteavam parelhas com os bandeirantes do Sul, nota-se a cada passo uma alusão incisiva à bruteza das paragens que atravessavam, perquirindo as chapadas, em busca das "minas de prata" de Melchior Moreia — e passando quase todos à margem do sertão de Canudos, com escala em Monte Santo, então o Pico-araçá dos tapuias. E falam nos "campos frios" ( certamente à noite, pela irradiação intensa do solo desabrigado ) cortando léguas de caatinga sem água nem caravatá que a tivesse e com raízes de umbu e mandacaru, remediando a gente" no penoso desbravar das veredas . Já nessa época, como se vê, tinham função proverbial às plantas, para as quais, hoje, apelam os nossos sertanejos. É que o mal é antigo. Colaborando com os elementos meteorológicos, com o nordeste, com a sucção dos estratos, com as canículas, com a erosão eólia, com as tempestades subitâneas — o homem fez-se uma componente nefasta entre as forças daquele clima demolidor. Se o não criou, transmudou-o, agravando-o. Deu um auxiliar à degradação das tormentas, o machado do caatingueiro; um supletivo à insolação, a queimada. Fez, talvez, o deserto. Mas pode extingui-lo ainda, corrigindo o passado. E a tarefa não é insuperável. Di-lo uma comparação histórica. '''Como se extingue o deserto''' Quem atravessa as planícies elevadas da Tunísia, entre Beja e Biserta, à ourela do Saara, encontra ainda, no desembocar dos vales, atravessando normalmente o curso caprichoso e em torcicolos dos ''oueds'', restos de antigas construções romanas. Velhos muradais derruídos, embrechados de silhares e blocos rolados, cobertos em parte pelos detritos de enxurros de vinte séculos, aqueles legados dos grandes colonizadores delatam a um tempo a sua atividade inteligente e o desleixo bárbaro dos árabes que os substituíram. Os romanos depois da tarefa da destruição de Cartago tinham posto ombros à empresa incomparavelmente mais séria de vencer a natureza antagonista. E ali deixaram belíssimo traço de sua expansão histórica. Perceberam com segurança o vício original da região, estéril menos pela escassez das chuvas do que pela sua péssima distribuição adstrita aos relevos topográficos. Corrigiram-no. O regímen torrencial que ali aparece, intensíssimo em certas quadras, determinando alturas pluviométricas maiores que as de outros países férteis e exuberantes, era, como nos sertões do nosso país, além de inútil, nefasto. Caía sobre a terra desabrigada, desarraigando a vegetação mal presa a um solo endurecido; turbilhonava por algumas semanas nos regatos transbordantes, alagando as planícies; e desaparecia logo, derivando em escarpamentos, pelo norte e pelo levante, no Mediterrâneo, deixando o solo, depois de uma revivescência transitória, mais desnudo e estéril. O deserto, ao sul, parecia avançar, dominando a paragem toda, vingando-lhe os últimos acidentes que não tolhiam a propulsão do simum. Os romanos fizeram-no recuar. Encadearam as torrentes; represaram as correntezas fortes, e aquele regímen brutal, tenazmente combatido e bloqueado, cedeu, submetido inteiramente, numa rede de barragens. Excluído o alvitre de irrigações sistemáticas dificílimas, conseguiram que as águas permanecessem mais longo tempo sobre a terra. As ravinas recortando-se em gânglios estagnados dividiram-se açudes abarreirados pelas muralhas que trancavam os vales, e os oueds, parando, intumesciam-se entre os morros, conservando largo tempo as grandes massas líquidas, até então perdidas, ou levando-as, no transbordarem, em canais laterais aos lugares próximos mais baixos, onde se abriam em sangradouros e levadas, irradiantes por toda a parte, e embebendo o solo. De sorte que este sistema de represas, além de outras vantagens, criara um esforço de irrigação geral. Ademais, todas aquelas superfícies líquidas esparsas em grande número e não resumidas a um Quixadá único — monumental e inútil — expostas à evaporação, acabaram reagindo sobre o clima, melhorando-o. Por fim a Tunísia, onde haviam aproado os filhos prediletos dos fenícios, mas que até então se reduzira a um litoral povoado de traficantes ou númidas erradios, com suas tendas de tetos curvos branqueando nos ares como quilhas encalhadas — se fez, transfigurada, a terra clássica da agricultura antiga. Foi o celeiro da Itália; a fornecedora quase exclusiva, de trigo, dos romanos. Os franceses, hoje, copiam-lhes em grande parte os processos, sem necessitarem alevantar muramentos monumentais e dispendiosos. Represam por estacadas, entre muros de pedras secas e terras, à maneira de palancas, os oueds mais bem dispostos, e talham pelo alto das suas bordas, em toda à largura das serranias que os ladeiam, condutos derivando para os terrenos circunjacentes, em redes irrigadoras. Deste modo as águas selvagens estacam, remansam-se, sem adquirir a força acumulada das inundações violentas, disseminando-se, afinal, estas, amortecidas, em milhares de válvulas, pelas derivações cruzadas. E a histórica paragem, liberta da apatia do moslim inerte, transmuda-se volvendo de novo à fisionomia antiga. A França salva os restos da opulenta herança da civilização romana, depois desse declínio de séculos. <center>🙝🙟</center> Ora, quando se traçar, sem grande precisão embora, a carta hipsométrica dos sertões do Norte, ver-se-á que eles se apropriam a uma tentativa idêntica, de resultados igualmente seguros. A. idéia não é nova. Sugeriu-a há muito, em memoráveis sessões do Instituto Politécnico do Rio, em 1877, o belo espírito do conselheiro Beaurepaire Rohan, talvez sugestionado pelo mesmo símile, que acima apontamos. Das discussões então travadas onde se enterreiraram os melhores cientistas do tempo — da sólida experiência de Capanema à mentalidade rara de André Rebouças — foi a única coisa prática, factível, verdadeiramente útil que ficou. Idearam-se, naquela ocasião, luxuosas cisternas de alvenarias; miríades de poços artesianos, perfurando as chapadas; depósitos colossais ou armazéns desmedidos para as reservas acumuladas; açudes vastos, feitos cáspios artificiais; e por fim, como para caracterizar bem o desbarate completo da engenharia, ante a enormidade do problema, estupendos alambiques para a destilação das águas do Atlântico!… O alvitre mais modesto porém, efeito imediato de um ensinamento histórico, sugerido pelo mais elementar dos exemplos, suplanta-os. Porque é, além de prático, evidentemente o mais lógico. '''O martírio secular da terra''' Realmente, entre os agentes determinantes da seca se intercalam, de modo apreciável, a estrutura e a conformação do solo. Qualquer que seja a intensidade das causas complexas e mais remotas que anteriormente esboçamos, a influência daquelas é manifesta desde que se considere que a capacidade absorvente e emissiva dos terrenos expostos, a inclinação dos estratos, que os retalham, e a rudeza dos relevos topográficos, agravam, do mesmo passo, a crestadura dos estios e a degradação intensiva das torrentes. De sorte que, saindo das insolações demoradas para as inundações subitâneas, a terra, mal protegida por uma vegetação decídua, que as primeiras requeimam e as segundas erradicam, se deixa, a pouco e pouco, invadir pelo regímen francamente desértico. As fortes tempestades que apagam o incêndio surdo das secas, em que pese à revivescência que acarretam, preparam de algum modo a região para maiores vicissitudes. Desnudam-na rudemente, expondo-a cada vez mais desabrigada aos verões seguintes; sulcam-na numa molduragem de contornos ásperos; golpeiam-na e esterilizam-na; e, ao desaparecerem, deixam-na ainda mais desnuda ante a adustão dos sóis. O regímen decorre num intermitir deplorável, que lembra um círculo vicioso de catástrofes. Deste modo a medida única a adotar-se deve consistir no corretivo destas disposições naturais. Pondo de lado os fatores determinantes do flagelo, oriundos da fatalidade de leis astronômicas ou geográficas inacessíveis à intervenção humana, são, aquelas, as únicas possíveis de modificações apreciáveis. O processo que indicamos, em breve recordação histórica, pela sua própria simplicidade dispensa inúteis pormenores técnicos. A França copia-o hoje, sem variantes, revivendo o traçado de construções velhíssimas. Abarreirados os vales, inteligentemente escolhidos, em pontos pouco intervalados, por toda a extensão do território sertanejo, três conseqüências inevitáveis decorreriam: atenuar-se-iam de modo considerável a drenagem violenta do solo e as suas conseqüências lastimáveis; formar-se-lhes-iam à ourela, inscritas na rede das derivações, fecundas áreas de cultura; e fixar-se-ia uma situação de equilíbrio para a instabilidade do clima, porque os numerosos e pequenos açudes, uniformemente distribuídos e constituindo dilatada superfície de evaporação, teriam, naturalmente, no correr dos tempos, a influência moderadora de um mar interior, de importância extrema. Não há alvitrar-se outro recurso. As cisternas, poços artesianos e raros, ou longamente espaçados lagos como o de Quixadá, têm um valor local, inapreciável. Visam, de um modo geral, atenuar a última das conseqüências da seca — a sede; e o que há a combater e a debelar nos sertões do Norte — é o deserto. O martírio do homem, ali, é reflexo de tortura maior, mais ampla, abrangendo a economia geral da Vida. Nasce do martírio secular da Terra… [[Categoria:Os Sertões]] 6173fg8df6mbcmypipd9unx9nbhmtyn Página:Leal consselheiro.djvu/5 106 41194 466919 372346 2022-08-11T04:42:27Z Kwamikagami 34826 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="4" user="Manoel-Rio" /> <center><poem></noinclude><section begin="capa"/>'''<big>LEAL CONSELHEIRO'''</big> <small>E</small> LIVRO DA ENSINANÇA <small>DE</small> BEM CAVALGAR TODA SELLA, <small>ESCRITOS PELO SENHOR</small> '''<big>DOM DUARTE,</big>''' <small>REI DE PORTUGAL E DO ALGARVE E SENHOR DE CEUTA. FIELMENTE COPIADO DO MANUSCRITO DA</small> BIBLIOTECA REAL DE PARIS {{cr|tl|40|d|4|tr|40}} <big>LISBOA,</big> NA TYPOGRAPHIA, ROLLANDIANA 1843.</big><section end="capa"/><noinclude> </center></poem><references/></noinclude> i33v343nk8t6rk21fltm1xuix264cyj 466921 466919 2022-08-11T04:45:40Z Kwamikagami 34826 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="4" user="Manoel-Rio" /></noinclude><section begin="capa"/><center> '''<big>LEAL CONSELHEIRO'''</big> <small>E</small> LIVRO DA ENSINANÇA <small>DE</small> BEM CAVALGAR TODA SELLA, <small>ESCRITOS PELO SENHOR</small> '''<big>DOM DUARTE,</big>''' <small>REI DE PORTUGAL E DO ALGARVE E SENHOR DE CEUTA. 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(Ihering) Esta página histórica não é o produto do interesse individual, ou da paixão partidária a incitar-nos a pena; do cenário político de nosso país nos retiramos de vez; é, porém, um tributo à verdade, onde povos e reis para não deixarem triste lembrança de sua passagem pela vida devem procurar luz e força. Nas épocas de decadência moral o homem probo tem por dever afrontar os ímprobos. Ao abrir as veias por ordem do déspota romano Thraséas ensinava à mocidade como devia morrer quem sabe ser livre: “Libemus Jovi Liberatori; specta, juvenis; et omen quidem dii prohibeant; ceterum in ea tempora natus es, quibus firmare animum expediat constantibus exemplis” foram as últimas palavras do grande cidadão. “Quando os homens de bem não logram compreender e realizar os desígnios da Providência, encarregam-se disto os desonestos. Sob o açoite da necessidade e no meio da impotência geral surgem sempre almas corrompidas, e audazes, as quais como que adivinham o que pode acontecer e o que se pode tentar, e tornam-se instrumentos de um triunfo, que não lhes cabe naturalmente, mas do qual aproveitam-se para colher-lhe os frutos” escreveu Guizot. É o que está sucedendo no Brasil. Somos respeitadores da autoridade legal e legitimamente constituída. Acatamos as leis do país, e ainda mais as leis morais, que, por não serem escritas, não absolvem todavia os seus transgressores da reprovação geral. Se nos submetemos aos abusos, que diariamente se multiplicam entre nós, é porque não temos meios e recursos para reagir contra os seus autores; nunca, porém, abdicaremos o último dos direitos dos vencidos – o de protestar com energia contra os demolidores da pátria e da república. Deus fez-nos racional e pensante; exercemos um direito inerente à nossa natureza. Só os vermes toleram ser calcados aos pés sem protestarem. Diremos só a verdade; mas nua e crua. Novos e mais fundos ódios acumular-se-ão sobre a nossa cabeça; haverá, porém, mérito em afrontá-los, desde que são nobres e elevados os intuitos, que nos dirigem. Os ódios passarão, e restar-nos-há a tranqüilidade da consciência, que não abandona jamais os que cumprem um dever. “Quia non in solo pane vivil homo, sed in omni Dei verbo.” Os poderosos do dia não nos intimidam; só tememos AQUELE que nos pode matar a alma. <center>🙝🙟</center> A paixão da honra não envelhece, nem passa pelas vicissitudes, que afetam o corpo. O sentimento da dignidade rejuvenesce os velhos, que devem servir de exemplo à mocidade. Quando sob o comando de Breno os gauleses se apoderaram de Roma, contemplavam tomados de admiração e espanto os senadores romanos, que se conservavam sentados em suas cadeiras curuis trajando as vistosas vestes de seu cargo no vestíbulo dos palácios, que habitavam e que deixaram abertos. Pareciam deuses ou estátuas de deuses, diz Tito Lívio; um dos invasores, porém, menos tímido, ou mais curioso, ousou puxar a longa barba branca de Marco Papírio: o indiscreto e temerário bárbaro caiu logo fulminado pelo cetro de marfim, que empunhava o velho. O sentimento da dignidade vibrara o golpe mortal. Que lhe importava a morte, contanto que morresse de pé? A missão do homem sobre a terra não é amontoar riquezas, que lhe proporcionem gozos e prazeres, e menos tornar-se poderoso para humilhar os seus semelhantes; mas servir leal e desinteressadamente à pátria, que sintetiza a associação política, de que é membro: cumpre-lhe conquistar pela correção de sua conduta a afeição, a estima, a consideração e o respeito de seus concidadãos. As leis do mundo moral são tão fatais, como as que regem o mundo físico. Os que, assaltando as altas posições oficiais, as exploram sem escrúpulo em proveito próprio com detrimento social, só encontrarão em torno de si a turba de lacaios e turiferários, que os endeusam ávidos dos proventos e migalhas que lhes possam tocar. Os corruptores e corrompidos facilmente se associam; mas, além do círculo estreito, que formam, o desprezo dos homens de bem e a animadversão pública os acompanham. Grandes criminosos podem passar impunes sobre a face da terra: a Justiça Divina, porém, os aguarda. Quanto mais esta se demorar, tanto mais grave será o castigo. Cada um será rigorosamente julgado segundo suas obras. <center>🙝🙟</center> Nesta vasta região, que no passado constituía o império do Brasil, tão generosamente dotada pela Mão Divina de todas as riquezas naturais imagináveis, tudo é grande, exceto o homem! Dar-se-á que para ensinamento e como provação nossa a Providência reunisse e amontoasse sobre as classes que se arrogaram o privilégio exclusivo de governar a nação, todas as baixezas, que pode conter o coração humano? Salvo algumas honrosas exceções, pode-se dizer que da camada superior da sociedade brasileira desapareceram as mais elementares noções de pundonor e de brio. Sente-se, percebe-se que a ordem moral está profundamente subvertida entre nós e sobretudo no mundo político. Os réus de lesa-nação são elevados à categoria de heróis! E recebidos festiva e triunfalmente, quando em prisão celular deviam expiar os crimes cometidos!! Na história da humanidade não há exemplo de nação alguma, reduzida ao grau de aviltamento, a que chegamos e suportando por tanto tempo e sem murmurar, os lobos que a devoram. Em gravíssimas faltas deve ter incorrido o povo brasileiro para estar passando por tão dura expiação. Dez longos anos de desastres e desgraças!… <center>🙝🙟</center> Digamos sem rebuço a verdade. O movimento revolucionário de 15 de Novembro não foi obra do exército e da armada. A maioria destas corporações não o preparou; mas sim um punhado de jovens sonhadores e bravos com alguns oficiais, como eles, que entendiam que só com o regímen republicano o Brasil seria livre. Nobres eram os intuitos, que os impeliam; a monarquia cedeu sem resistir. O resto, com a nação ingênua e bestificada aceitou o fato consumado. Os autores reais da fácil vitória daquele dia viram-se dentro em pouco cruelmente mistificados. Da obra feita aproveitaram-se os homens de presa, cansados de viver pobres, que ascenderam às posições. O governo provisório foi a fonte donde emanaram os males que afligem a nação e o novo regímen. Nesse governo de triste memória dominaram soberanamente o talento sem probidade e a improbidade sem talento. O chefe nominal desse governo não estava na altura do papel, que lhe incumbia. Os seus próprios companheiros o qualificaram de – sargentão. Entretanto não era ávido de dinheiro e sem contestação um bravo general. Este ao menos resgatou muitas de suas faltas pela sua conduta a 23 de Novembro de 1891. Os fracos e pusilânimes do passado tornaram-se de repente poderosos e temíveis. Iros da véspera, passaram a Cresos no dia seguinte. Prometiam ao povo o reinado pleno da democracia, e o espoliaram de todos os direitos políticos. Garantiam e juravam que os vícios e abusos da monarquia seriam extirpados de raiz, e que a república seria justa. Econômica, digna de respeito e amor nacionais, e deram-nos a república mercantil e do encilhamento, a mais repugnante canalhocracia, que a razão humana pode conceber. O grande leilão da pátria começou e o escândalo foi tal, que o ''Tempo'', jornal republicano radical, e portanto insuspeito à nova ordem de coisas, publicava em suas colunas as seguintes quadras: <poem> “Sem cerimônias, senhores, O Brasil está em leilão, Qualquer banqueiro ou barão Pode bem arrematá-lo… “Tenho ordem de entregá-lo A quem dinheiro mais der… Vejam lá, quem quer? Quem quer? Tempo não tenho a perder. “É pensar e oferecer Fazendo lance graúdo… Que vendo terras e tudo, Porém com dinheiro à vista… “Silêncio, pois, que a lista, Passo a ler sem mais dentença E se alguma diferença Nela houver, não façam caso, “Que desta terra o atraso, Ou sua prosperidade, Depende da habilidade De quem faz este pregão. “Eis aqui a relação: Vinte Estados excelentes Com quinze milhões de gentes De caráter fraco e nobre. “Seja rico ou seja pobre, — Rios, florestas gigantes, — Minas de ouro e brilhantes, Tudo vendo, meus senhores! “Capitalistas, doutores — O Necrotério, a Intendência; E para que a paciência Não me falte finalmente, “Em leitura tão ingrata Declaro solenemente Que vendo o Brasil inteiro — Do Amazonas ao Prata…!” </poem> <center>🙝🙟</center> Por que tudo isso aconteceu? O Provisório deixou de ser o representante dos altos interesses nacionais para ser o protetor de interesses individuais, alguns até inconfessáveis. “O crime que nós toleramos, (escreveu notável publicista) o erro em que persistimos cientemente, todo o mal, de que por nosso silêncio, ou covardia moral nos tornamos cúmplices, tem repercussões inevitáveis no tempo e no espaço. “Há uma justiça só para tudo. Se não sabemos reconhecê-la em tempo conveniente, se recuamos ante o dever, ou porque nos seja penoso praticá-lo, ou porque vai de encontro aos nossos interesses do momento, em roda de nós, na atmosfera que nós mesmos criamos formam-se tempestades, que ficam por muito tempo abafadas até o instante de desencadearem-se assombrosamente. As catástrofes do futuro não são as mais das vezes se não os castigos do presente. “Deixaram o general Bonaparte confiscar em seu proveito a revolução e durante quinze anos arrastar os nossos exércitos vitoriosos pela Europa inteira. Watterloo e o desmembramento da França foram a resposta fulminante ao golpe d’Estado aclamado, e ao imenso traço de sangue, pelo qual se podia seguir as pegadas do conquistador corso. “Deixaram mais tarde Napoleão 3º estrangular a República, que lhe confiara seus destinos. O ano terrível veio relembrar a todos quanto custa aos povos entregarem-se aos criminosos depois de ter permitido o crime, ainda mais, depois de tê-lo aceito e dele gozado. “De ordem política, ou não, o crime é sempre crime. Nada o desculpa. Nada o justifica”. Nem uma só das esperanças, que alimentavam os republicanos sinceros e honestos, realizou-se! Um decênio inteiro de decepções sucessivas. <center>🙝🙟</center> Saldanha Marinho entristecido exclamava coram populo “Esta com certeza não era a república que eu aspirava”. No último período de sua dolorosa existência, o marechal Deodoro confessava-se profundamente arrependido de haver concorrido para mudança do nosso regímen político, e de seus lábios alguns de seus amigos ouviram cair estas palavras: “se me fosse possível desfazer o que está feito, eu não hesitaria”! Digam outros que “a república é isso mesmo”; nós, não. Para nós o regímen republicano é muito diferente d’isto, que no Brasil se tem visto, e cujo desabamento ora procura impedir o atual presidente da União. As democracias instituem-se para a utilidade, engrandecimento moral e material e prosperidade da associação política, e não para a exploração desta por um punhado de aventureiros audazes e sem consciência. As democracias, como elas devem ser, não arruínam um povo inteiro para enriquecerem mercadores políticos. Em que regímen democrático, regularmente organizado, um ex-ministro e senador acharia ensejo para escrever, sob sua assinatura, as linhas, que se seguem, copiadas textualmente do ''Tempo'', de 7 de setembro de 1893? “O miserável que entrou para o governo sem ter nada de seu, e enriqueceu-se à custa da fortuna pública, reduzindo à miséria uma nação inteira para locupletar os amigos, que lhe ofereciam palácios, tem agora a ousadia de pretender provar que correu sob minha exclusiva responsabilidade a compra do palácio Itamaraty. – Aristides Lobo.” Não inventamos. É fácil reconhecê-lo, folheando a coleção desse jornal. Era esse mesmo ex-ministro e senador, que já não pertence ao número dos vivos, que referindo-se à situação, que sucedeu ao Provisório, escrevia para um órgão de publicidade de S. Paulo: “Esta situação gravita para a lama; serve-se dos trapos os mais imprestáveis do império, e cerca-se de gente que muito honradamente podia habitar os nossos presídios militares.” Chamassem-no embora — o injusto, o feroz. Há todavia uma verdade que ninguém ousará contestar: Aristides Lobo entrou pobre para o governo, e saiu como entrou. <center>🙝🙟</center> Nas repúblicas democráticas o povo é o soberano, de direito e de fato; a ele, a última palavra sobre os públicos negócios. A soberania nacional é um dogma inviolável e sagrado. Entre nós o soberano nem sequer é ouvido! O dogma foi substituído pelo infame bico de pena. E chamam a isto sistema representativo! À nação, espoliada de todos os seus direitos, impuseram a humilhante tarefa de “pagar e não bufar”, na frase pitoresca do dr. Ferreira Vianna. Estamos reduzidos a rebanho de Panúrgio, dirigido por pastores rapaces. Nas democracias regulares o mérito pessoal é o caminho único para chegar às honras. A obscuridade do nascimento, a pobreza e até mesmo a indigência não fazem estacar o cidadão capaz de bem servir a pátria. A virtude política, ainda nas repúblicas aristocráticas, é condição vital. As funções públicas e a consideração política só devem obtê-las os que aliam o talento à probidade. Sem esta, o talento, se não for inútil, será funesto à sociedade. Entre nós, porém, a subserviência ao poder tem-se tornado o melhor título de recomendação. Daí a indiferença política, que torna este povo um povo de “vivos cadáveres”. Entretanto a indiferença pela causa publica é o maior crime, que uma nação pode cometer. Tanto vale suicidar-se. Aqueles, que não se preocupam do rumo que o país leva, não devem ser simplesmente considerados amigos do descanso, do repouso e do seu bem-estar. Devem ser tidos como membros inúteis, senão prejudiciais à comunhão política. Noções elementares, comezinhas dos governos democráticos, mas no Brasil republicano completamente obliteradas! Não se recomendando os homens pela correção de sua conduta, não admira que as mediocridades chatas e sem escrúpulos, a ignorância e a incapacidade tomem a dianteira e assaltem as altas posições, especialmente nos Estados. Que outros títulos, porém, podem ter valor perante o árbitro supremo dos nossos destinos – o invicto e invencível bico de pena? Um governo assim é a mais detestável máquina de opressão, que se possa imaginar. A calmaria podre, que ele consegue obter pelos recursos criminosos que emprega, é pior e mais temerosa, do que todos os excessos da revolução. <center>🙝🙟</center> Os povos fortes e enérgicos castigam com as armas os que transformam o poder público em instrumento de tirania. Os fracos servem-se do ridículo, que também mata pelo desprezo. Na impossibilidade de recorrer à força, o brasileiro vê-se na triste contingência de representar de Heráclito, ou de Demócrito. Encontramos no Diário Mercantil de Porto Alegre os seguintes versos, que bem demonstram em que conta é tido por toda parte o regímen político, que nos felicita. UM POR TODOS <poem> “Perguntou Deus quem fizera Esta república assim: Eu não sei quem disse que era O Benjamin. “Foi o Benjamin chamado; Mas por modéstia ou decoro, Disse: antes fosse escutado O Deodoro. “Foi o Deodoro… e querendo Não laborar num engano Disse: isto lá… só sabendo Do Floriano. “Lá vai o Floriano agora Prestar contas do que fez; E assim se foram embora Todos três. “O atual presidente É Prudente de Moraes… Uma pergunta prudente: Demorais? </poem> A verdade histórica, porém, impõe-nos um dever. O período — Floriano — foi sombrio. A guerra civil com o seu cortejo de horrores devastou os Estados do Sul. Há manchas de sangue no quadro do seu governo; não as há, porém, de lama. Entre as sombras deste quadro destaca-se ereta a figura do marechal, defendendo impertérrito o princípio da autoridade, e mostrando à nação as mãos perfeitamente limpas. Cousas, em aparência mínimas, servem muitas vezes para dar à medida do caráter de um homem. Floriano, arbitrária e ilegalmente, fez mil e muitos alferes do exército, mas seu filho ficou praça de pret. Exemplo, que não souberam imitar os presidentes dos dois ramos do poder legislativo da Bahia. Nas respectivas secretarias um acomoda o filho: o outro, o genro e sobrinho. Terra infeliz! Em que as rendas públicas tornaram-se propriedade de alguns indivíduos… <center>🙝🙟</center> Em política uma falta é mais que um crime, dizia Talleyrand. O povo, por mais ignorante, que o suponham, é sempre justo em seus juízos. Quem já apontou o nome do ilustre Sr. Campos Salles entre os mercadores políticos? A nação, porém, sabe que foi S. Exª um dos dous autores do famoso regulamento eleitoral, que o Sr. Cesário Alvim subscreveu. Não justificam, nem mesmo atenuam esse erro político os móveis, que o ditaram. A política é também uma religião, em que os apóstolos devem ter fé absoluta na doutrina, que pregam. A gente do Provisório não tinha fé na obra de 15 de Novembro. “Como náufragos em desespero, lançamos mão de tal meio, que nos afigurava a tábua única de salvação possível contra a derrota nas urnas, que víamos iminente” (Textuais). Naquela emergência faltou ao atual presidente da República a intuição do futuro. Aquele regulamento gerou o bico da pena: este trouxe o descrédito das instituições, e trará o desabamento delas, se não acudirem a tempo. É mister voltarmos aos moldes eleitorais da lei de 9 de janeiro de 1881. E. Vacherot, em seu notável ''Estudo sobre a Democracia'', dá ao sufrágio universal a justa medida de seu valor, quando diz: “O sufrágio universal é impraticável em seu pleno e livre exercício, enquanto a educação política do povo não estiver feita. Um governo despótico, ou ditatorial pode empregá-lo aos seus fins, dirigindo-o com o favor do silêncio da imprensa independente e o ruído da imprensa servil, ou devotada.” <center>🙝🙟</center> O honrado presidente da República, como todos os brasileiros de coração está sentindo e sofrendo as conseqüências fatais desse erro funesto. Como não estará a pesar-lhe na consciência a falta cometida? A semente daninha, que ele ajudou a plantar, tem produzido, e continua a produzir seus frutos maléficos. A história não perdoa o interesse sem grandeza, nem o culto à liberdade sem a honra e a fé, que a sublimam. Pôncio Pilatos lavou as mãos ao entregar o manso Nazareno à sanha cruel dos judeus. Naqueles tempos a justiça não tinha santuários, e o delegado de Tibério nunca fora apóstolo da liberdade, que deve ter sempre por limite a justiça. A cobardia de Pilatos tem atravessado e atravessará os séculos. A liberdade tem também o seu pudor; não a mancheis, porque ela perderá a sua vitalidade e encanto. Os interesses que então surgem a combater-se, não ao influxo do ideal, que é e há de ser sempre a força suprema d’alma nas labutações de sua passagem sobre a terra, mas à sombra da tirania matreira e cúpida, rebaixarão os homens, que, de cidadãos, se tornarão escravos. É o que o mundo pasmo está a presenciar aqui. Um vasto país fadado a grandes destinos, mas empobrecido e aviltado: poderes políticos que não compreendem, ou não querem compreender a sua missão; autoridades, que não se respeitam, nem respeitam a lei; juizes, que se enfileiram entre os pretorianos dos dominadores do dia; legisladores, que mentem à consciência, porque eles próprios são o produto da mentira; povoações que jogam o bicho, e submetem-se resignadas àqueles mesmos, que as condenam ao sofrimento e à miséria! Como nós, já o nobre presidente da República trabalha e clama pela verdade eleitoral. Há realmente mérito em reconhecer e confessar a falta cometida; isto, porém, não basta; cumpre repará-la empregando para chegar ao fim todos os meios humanamente possíveis. <center>🙝🙟</center> A heróica e infeliz Espanha acaba de perder o maior e o mais eloqüente de seus oradores. O mundo civilizado lamentou com razão o passamento de E. Castellar: era um republicano sem jaça. Para republicanos sinceros a sua autoridade moral será sempre de inestimável valor. Fale por nós o grande morto: “Perturbai o sufrágio por meio do poder público destinado somente a obedecer-lhe; desconcertai-o com os manejos da administração, destinada apenas a garanti-lo; corrompei-o com manobras, com subornos, com violências e escândalos, e os povos renegarão uma ordem, que é mentida, uma autoridade que é imposta, um governo que é arbitrário, umas instituições, que são sua cadeia e calabouço; desenganar-se-ão dos grandes exercícios da vida pública, e espreitarão ansiosos o momento em que possam responder aos excessos da arbitrariedade com o golpe das revoluções. “Não conheço, Srs., demagogo mais furioso, conspirador de mais êxito, revolucionário maior do que um ministro do governo consagrado ao ímprobo trabalho, que se chama fazer eleições, e que, na realidade, consiste em desfazer a vontade nacional. A um governo assim eu não chamaria o centro da administração pública; chamá-lo-ia o viveiro, onde se cultivam as raízes das futuras barricadas, o antro, onde guardam-se as tempestades e os ventos de todos os revolucionários. “O ato mais transcendente da vida pública é o das eleições. Os governos representativos ou não são cousa alguma, ou são governos de eleição. Quando este ato se perturba, com ele perturba-se a sociedade inteira, e os povos passam da anarquia à ditadura, e da ditadura à anarquia, como os doentes de febres do frio excessivo ao calor também excessivo.” Não há negá-lo. Em matéria de corrupção eleitoral nenhum país chegou ainda à culminância, que nós já atingimos. Cumpre estacar à borda do abismo, que ameaça devorar a república. Se as urnas não se libertarem da tremenda corrupção que as avassala, quaisquer que sejam os homens investidos do poder, as instituições ruirão por falta de base. Como a herança de Alexandre, os cargos eletivos só aos mais dignos devem caber. A cadeira, que o Sr. Campos Salles ocupa hoje, não pode, não deve ficar, por honra desta nação, ao alcance de qualquer aventureiro audaz e sem escrúpulos, que cogite em empolgá-la. Donde se levanta a tempestade? Todos o sentem; todos o percebem. É mister conjurá-la. ''Solus reipublicæ suprema lex est''. <center>🙝🙟</center> A situação da quase totalidade dos Estados da União é deplorável: finanças avariadas, e seus habitantes divididos em vencedores e vencidos. Estes têm sede e fome de justiça. Os vencedores negam-lhes pão, água, ar e luz. Nenhum, porém, tão infeliz e aviltado, como a Bahia. A terra de tão nobres gloriosas tradições, a progenitora dos Cairus, Caravelas, Pedra Branca, S. Lourenço, Zacarias, Rio Branco, Nabuco, Cotegipe, Saraiva, Dantas e outros varões ilustres, que honraram a pátria, está reduzida a — ''anima vilis'' — sobre a qual todas as experimentações são impunementes permitidas. Já era muito termos passado pela vergonha de ver organizado o poder legislativo do Estado pelo sabre da polícia, atentado sem nome contra a forma federativa da república, diante do qual os poderes da União cruzaram os braços com a mais criminosa indiferença. Políticos pigmeus que ignoram que o primeiro dever do verdadeiro estadista é jamais subordinar a conveniências de ocasião os direitos sagrados da sociedade e da justiça! Não há mal que não nos tenha flagelado – a fome, a peste e a guerra, e sobre todos eles, um governo perverso, corruptor e corrompido. Sob o pretexto de pacificação, o solo do sertão encharcou-se de sangue. Essa intitulada pacificação fonte de lucros inconfessáveis para alguns, outra cousa não foi, senão o extermínio dos que ainda ousavam resistir às ordens imperiosas do dono da fazenda e seus feitores. Os criminosos reais ficaram em sua maioria impunes, e os jornais da terra noticiaram que muitos deles foram incluídos no 5º corpo de polícia, que se organizara para a campanha de Canudos. Só nestes tempos calamitosos e sob um governo de tal jaez se arrancam das cadeias públicas criminosos para fazê-los envergar a farda de mantenedores da ordem e defensores das instituições! <center>🙝🙟</center> A guerra de Canudos foi o requinte da perversidade humana. O ódio a dous antigos correligionários, depois adversários, que ousavam ainda enfrentar o dominador e a faina ingrata de conquistar, fosse como fosse, um distrito eleitoral, em que esses homens exerciam e ainda exercem influência incontestável, foram os móveis, que a provocaram. Não há necessidade de declinar-lhes os nomes. A Bahia os conhece bem. Pelos meios ordinários essa conquista era impossível. O governo da Bahia só crê no direito da força. Espalhar a polícia por aquelas paragens, prendendo, intimidando, devastando fazendas e criações, como já fizera nos sertões do Oeste com a famigerada pacificação, pareceu-lhe eficaz. Era ainda possível que esses dous adversários e inimigos resistissem defendendo as suas vidas e propriedades e as de seus amigos. Seria azado o ensejo para suprimi-los. Canudos foi apenas o pretexto. É fácil reconhecê-lo. No princípio era uma questão, que seria resolvida com cem praças apenas da brigada policial. Recorra-se aos telegramas expedidos pelo governador da Bahia ao governo federal. A justiça estadual não se ocupava dos habitantes daquele arraial. Contra eles não havia instaurado processo algum. Nos cartórios do Estado nenhum deles tinha o seu nome no rol dos culpados. Nada de extraordinário se passava com relação a Antonio Conselheiro e aqueles, que o acompanhavam. Ninguém ignora que gênero de vida levavam os canudenses: plantavam, colhiam, criavam, edificavam e rezavam. Rudes, ignorantes, fanáticos talvez pelo seu chefe, que reputavam santo, não se preocupavam absolutamente de política. Antonio Conselheiro porém confessava-se monarquista. Era seu direito, direito sagrado, que ninguém podia contestar em um regímen republicano democrático. Não há ato algum por sua parte ou dos seus que fizesse ao menos presumir que ele tentasse contra o governo da República. <center>🙝🙟</center> Somos justos. Pela vasta celebração do grande estadista que tanto tem felicitado a Bahia, nunca passou a idéia de que seu plano de conquista eleitoral tivesse as conseqüências que teve. A 1ª expedição policial partiu para o seu destino e voltou espavorida. Preparou-se segunda e esta comandada já por um oficial de exército: teve sorte igual. Exercia então a presidência da República o vice-presidente, nesta época ainda criatura e protegido do governador do Estado. A todas as exigências deste subscreveu o chefe do poder executivo federal. Organizou-se 3ª expedição, composta toda de praças de linha em número talvez de quatrocentas, bem armadas e municiadas e até com a artilharia ao mando do major Febrônio de Brito. Este inteligente e bravo oficial recebeu ordem de seguir para Canudos, e cumpriu sem hesitações. Rudes e ignorantes, os Canudenses todavia previam a sorte que os esperava, se cruzassem os braços. Não esperaram o ataque desta coluna. Vieram encontrá-la. Ao penetrar nas gargantas da serra do Cambaio, próximo à Lagoa Vermelha, Febrônio e os seus comandados viram-se inesperadamente cercados por inumerável multidão de Canudenses. Os soldados brasileiros, formados em quadrado bateram-se como leões, cerca de três horas, causando perdas enormes aos atacantes; mas nem por isto diminuía a violência do ataque. As munições esgotavam-se. Impossível seria àquele punhado de bravos resistir por mais tempo ao número. O valente oficial resolveu retirar, e esta operação realizou-a ele com tanta proficiência, que não deixou um só ferido, uma arma sequer no campo da luta. O combate da Lagoa Vermelha e a retirada – Febrônio são talvez os dous feitos d’armas mais notáveis dessa tremenda campanha. Sem contestação eles dão a medida do mérito militar desse oficial superior do nosso exército. As grandes perdas, que nessa ocasião sofreram os Canudenses, fizeram-lhes compreender que era indispensável mudar de tática ante as forças federais sempre bem armadas e municiadas, ao passo que eles não dispunham de iguais recursos. Por seu lado, Antonio Conselheiro incutia-lhes no espírito que tinha poderes para garantir a salvação eterna aos que morressem por arma de fogo, mas não aos que perecessem por ferro frio. Daí duas conseqüências: — as guerrilhas, ou, diremos melhor, a caçada de homens, e o horror pela degolação, gênero único de morte, que temiam. <center>🙝🙟</center> Continuava em exercício o Vice-Presidente. O governo estadual, exacerbado pelo insucesso de suas tentativas, fez-lhe novas exigências. A criatura submeteu-se ainda uma vez ao criador. Quarta expedição organizou-se no Rio de Janeiro, não mais de algumas centenas de praças, mas uma brigada completa com as três armas – infantaria, cavalaria e artilharia. Escolheu-se a dedo o comandante desta força – o temerário, intrépido e temível Coronel Moreira César. O governo do Estado exultou! Tratou logo de preparar festiva recepção ao novo chefe, descurando todavia dos meios de desembarque para as forças de seu comando. Diante dessa luzida coluna de bravos sob as ordens do tal chefe, aos olhos do mundo oficial o resultado parecia certo, e seguro. A brigada seguiu o seu destino. Do meio do caminho o chefe dela telegrafava ao governador: “Só tenho um receio: não encontrar quem combater”. A ''folha oficial'' anunciava ''urbe et orbe'' que – “desta vez o que o sabre, o fuzil, e o canhão não fizessem fá-lo-ão o fogo e o incêndio!” Moreira César foi de marcha batida e sem disparar um tiro até Canudos. Aquelas paragens pareciam abandonadas. Dir-se-ia que o só terror de seu nome dispersara toda aquela gente. E foi até o princípio do arraial, convencido talvez de que só teria o trabalho de arrasá-lo. E quando, tranqüilo, com o seu binóculo examinava e estudava a topografia do lugar, inesperadamente feriu-o uma bala perdida. O ferimento foi mortal. A notícia do desastroso acontecimento espalhou-se com a rapidez do raio. O pânico apoderou-se da coluna expedicionária e ela dispersou-se abandonando armas, munições e bagagens, de que se apossaram os Canudenses. Eis a origem dos recursos bélicos, de que dispuseram depois. “Não há mal absoluto” já o disse alguém. Se o coronel Moreira César não tivesse sido a primeira vítima, e penetrasse na praça com todas as forças de seu comando para arrasá-la, como provavelmente era a sua intenção, ninguém teria escapado; talvez não ficasse quem nos trouxesse notícia do desastre. Entretanto, ao passo que nas regiões oficiais rejubilavam-se previamente pelo êxito feliz desta expedição, e elemento popular, como se um espírito profético o inspirasse, predizia e anunciava o fim que teve! Não faltou mesmo quem o atribuísse ao dedo da Providência. <center>🙝🙟</center> Enquanto estes fatos se passavam na Bahia, o presidente efetivo reassumia o exercício de seu cargo. O “santo varão”, no dizer de um dos órgãos de publicidade do Rio de Janeiro, não possuía o talento brilhante do seu substituto; não era, como ele, uma sumidade médica e cirúrgica; mas um bacharel formado em ciências jurídicas e sociais e porventura a maior notabilidade forense de Piracicaba. Em assuntos políticos e administrativos, porém, devia mostrar-se menos desorientado do que o ilustre professor na Faculdade de Medicina da Bahia. Acresce que não era criatura do governador desse Estado, e nem na dependência deste se achava. Além disto cumpria-lhe pesar a responsabilidade do poder, de que se achava investido. O mais rudimentar senso comum impelia-o a inquirir rigorosamente de quanto na Bahia se passava. Por que essa guerra a Canudos? Eram criminosos e estavam processados e pronunciados os habitantes daquela localidade? No caso afirmativo, ao poder estadual competia só providenciar para a captura, julgamento e punição deles, segundo as nossas leis criminais. Esta tarefa não podia caber ao exército, criado para manter as instituições, quando atacadas, e defender a honra nacional, se a ultrajam. Não eram criminosos? Neste caso, se a União tivesse de intervir, deveria somente para proteger os perseguidos contra os perseguidores. A Constituição Federal não faz distinções: todos os brasileiros devem ser garantidos em seus direitos naturais, civis e políticos. A associação política, quando cria o poder, e cada membro despe-se de uma parte de suas forças individuais para formar a força coletiva, de que o investe e que o torna forte, é para que ele defenda a comunhão inteira, e cada um de seus membros quando atacado seja por quem for. O direito não tem dois pesos, nem duas medidas, e a justiça distribui-se com atenção a posições oficiais. Era mais que anormal o que se passava na Bahia: uma povoação de mais de vinte mil almas defendia – ''unguibus et rostris'' – o seu direito de vida e propriedade contra um governo, audaz, prepotente e sem a menor noção de seus deveres. O governo da União não se deu ao trabalho de inquirir de cousa alguma, esquecendo até o que devia à humanidade e às luzes do século. <center>🙝🙟</center> O Sr. Prudente de Moraes, não obstante a desinteligência, em que se achava com o vice-presidente, encampou ''in totum'' a política deste para a Bahia e tornou-se co-réu do monstruoso atentado, que a posteridade registrará como mais negro borrão da nossa história. O presidente efetivo esqueceu-se de que o dever e a honra de seu cargo impunham-lhe não subordinar aos interesses de uma politicagem baixa, vil e cruel os direitos sagrados da justiça e da humanidade. Os que sofrem de epilepsia experimentam certas sensações, que lhes prenunciam o ataque: os médicos chamam a isso aura epiléptica. O Sr. Presidente da República teve também a sua aura, mas belicosa. Aquela natureza fria e biliosa, que contemplara com impassibilidade marmórea a violação flagrante das leis e princípios republicanos na Bahia, onde a força policial substituiu a soberania popular e organizou o poder legislativo do Estado, sentiu-se então tomada de indignação ante as ocorrências de Canudos; e hei-la atarefada em organizar a 5º expedição contra os injustamente perseguidos. Há no homem instintos maus, que permanecem adormecidos, e se revelam quando menos se espera. É que através do espaço existem afinidades, que aproximam os perversos. Desta vez não se preparou um batalhão, uma brigada, ou uma divisão. Organizou-se um corpo de exército, comandado por um general, tendo às suas ordens outros generais. Reuniu-se o que ainda restava do desorganizado exército brasileiro para ser sacrificado no açougue de Canudos. A estas forças vieram juntar-se os corpos policiais do Alto Amazonas, Pará e S. Paulo. Sem desconhecermos as boas intenções dos chefes desses Estados, observaremos todavia que eles exorbitaram de suas atribuições. Não se tratava de uma questão nacional, em que todo o país tem o dever de tomar parte: eles não podiam desviar esses corpos do destino que a lei lhes dera. Foi no embarque de alguns dos batalhões de linha, que partiam para a Bahia, que o primeiro magistrado de uma nação cristã e civilizada, no fim do século das luzes, proferiu esse famoso discurso, que pena é não fique ad perpetuam rei memoriam, no qual recomendava aos soldados: —“não fique pedra sobre pedra!” O resultado final demonstrou que a feroz recomendação foi fielmente observada. O Sr. Prudente de Moraes na sua mocidade entregou-se apenas ao estudo dos preparatórios e da jurisprudência; homem feito, a sua profissão de advogado não lhe permitia ocupar-se de literatura; nas posições políticas e administrativas, que tem ocupado, faltava-lhe tempo para empregá-lo em tal futilidade; é possível, porém, que tenha alguma vez ouvido falar de Shakespeare e de seu drama — Macbett. Pois bem: na cena 2ª do 2º ato desse drama o autor põe na boca do protagonista frases, que muito bem lhe podem ser aplicadas: quem nos assegura que uma voz semelhante à que ouvira Macbett não lhe tenha mais de uma vez ferido os ouvidos?… “Prudente, não mais dormirás!” A consciência do ilustre paulista ainda não está calejada pelo hábito do crime, como a de seu co-réu. <center>🙝🙟</center> O ardor belicoso do chefe da União não arrefeceu. O ministro da guerra foi mandado para a Bahia, a fim de inspecionar todos os serviços e providenciar para que nada faltasse ao exército expedicionário. Como preencheu a comissão, di-lo-emos depois. Pelo seu lado o governo do Estado, que só crê e confia no direito da força, sob o pretexto de auxiliar o exército federal, tratou de organizar um 5º corpo de polícia. Quem pode devassar os arcanos do futuro? A Bahia deve ter também o seu exército. Já um chefe de polícia da terra, em seu relatório ao governador, havia afirmado que “graças ao número, disciplina e instrução da força policial, o governo do Estado achava-se habilitado a repelir qualquer invasão dos poderes federais nos negócios da Bahia”. A campanha de Canudos tornou-se para alguns rica mina; não nos referimos aos fornecedores, raça que não escrupuliza nos meios de aumentar os seus cabedais; mas aos que por sua posição oficial não deviam haurir proventos das desgraças públicas. O marechal ministro, do desempenho do encargo, que lhe fora confiado, desembarcou na terra de Cabral, que achou encantadora, e hospedou-se com o governador, que o tratou fidalgamente, rezam as crônicas. Pudera não. O exército expedicionário fora dividido em duas colunas: uma viria do norte em direção a Canudos; a outra seguiria da capital da Bahia para o mesmo ponto. Como esta seguia, só Deus o sabe, e como chegou ao seu destino podem dizê-lo os soldados. A 1ª coluna foi em sua marcha vivamente atacada. A perícia do general, que a comandava e a bravura dos comandados livrou-a dos perigos, que a ameaçaram, chegando a Favelas no momento psicológico de salvar a coluna às ordens do general em chefe, que se achava prestes a ser esmagada pelos Canudenses. O ministro da guerra chegou até Monte Santo, donde não passou. Não valia a pena ir ao teatro da luta. A travessia não era segura. Por parte do general em chefe do exército expedicionário, foram-lhe nessa vila entregues alguns prisioneiros em número limitadíssimo. Ao recebê-los, recomendou ao oficial que os conduzira não se esquecesse de dizer ao general que ''ele bem sabia que ele ministro não tinha onde guardar prisioneiros!'' “Para o bom entendedor, meia palavra.” O general Arthur Oscar compreendeu bem o alcance da resposta do seu superior hierárquico. A sentença de Canudos estava irrevogavelmente lavrada pelo executivo federal e estadual. Não havia apelação possível. Aí estão para prová-lo as palavras, que propositalmente fizemos imprimir em letra preta. Magnânimo e humanitário terceto! Como o Juiz de paz da roça, aqueles três fatores formidáveis de tamanhas crueldades e desgraças, sem a menor cerimônia, revogavam o Estatuto fundamental da república, esquecidos ainda os preceitos do Divino Mestre, cuja religião professamos. Vem de molde citar aqui, com endereço a quem competir a resposta de um general francês ao seu soberano: Depois do morticínio de S. Bartolomeu, Carlos 9º escreveu a todos os governadores das províncias ordenando-lhes o extermínio dos huguenotes. O visconde d’Ortes que comandava em Bayonna, respondeu ao rei: “Sire, entre os bons cidadãos, bravos soldados, não encontrei um só carrasco; assim eles e eu suplicamos a V. Majestade a graça de empregar nossos braços e nossas vidas com coisas praticáveis.” <center>🙝🙟</center> Na última fase da campanha de Canudos não há, no rigor do termo, operação militar, ou feito d’armas digno de nota especial. Da salvação da coluna Oscar pela coluna Savage já falamos. O 5º corpo de polícia da Bahia, que já havia abandonado as munições e bagagens, corria iminente risco de ser exterminado pelos Canudenses, que o fuzilavam vigorosamente. O coronel Serra Martins com a força de seu comando salvou-o. Os pormenores deste episódio, o mesmo coronel que felizmente ainda vive, melhor do que nós, poderá referir. Nessa campanha querem passar por heróis indivíduos cujo mérito consistiu em levar para a caatinga os desgraçados que caíam prisioneiros. Nem todos compreenderão bem estas palavras. Os do Rio Grande do Sul explicá-las-ão porém com facilidade desde que dissermos: levar para a caatinga equivale a dizer – fazer o papel de João Francisco. A lição — Febrônio — obrigara os Canudenses a mudarem de tática. A 5ª expedição, pode-se dizer, não encontrou com quem bater-se. Nesse período ninguém viu jamais um grupo ao menos de vinte conselheiristas reunidos; era porém uma luta infernal com fantasmas, por assim dizer, invisíveis. As balas saídas, não se sabia d’onde, feriam certeiras o ponto alvejado. Grandes e numerosas baixas sofreu o exército. As suas fileiras, de dia em dia, rareavam. Bravos soldados, valentes e distintos oficiais ali pereciam sem glória para os seus nomes e sem proveito para a pátria. O general em chefe mostrara-se cauteloso; até no local em que assentou o seu quartel-general, demonstrou a sua prudência. Imitar Caxias, Osório, Porto Alegre, Itaparica, Floriano, Deodoro, Moreira César, Thompson Flores e outros não é para todos. Acresce que um chefe deve resguardar-se sempre do perigo. <center>🙝🙟</center> Na linguagem humana não há termos bastante enérgicos, em que se possa narrar os sofrimentos, as privações e misérias, por que passaram soldados e oficiais durante os longos meses, que ainda durou a campanha. Nenhum exército europeu suportaria por quinze dias o que sofreu o nosso por tanto tempo e com resignação, paciência e coragem acima de todo o elogio. Em cinco anos, que durou a guerra do Paraguai, nem um só dia viu-se cousa semelhante. Em duas palavras – às forças expedicionárias faltou tudo! Tal foi o resultado da comissão do marechal-ministro da guerra. A sua previdência, solicitude e inspeção apenas conseguiram produzir estes frutos amargos. ''Satis autem constat'' que ao general em chefe jamais faltou cousa alguma. Prudente e previdente. Para a gente de Canudos as cousas não corriam melhor: aos sitiados escasseavam-se os víveres: as munições de guerra obtidas da coluna Moreira César esgotavam-se: aos horrores da fome veio juntar-se o tormento intolerável da sede. Aproximava-se a hora em que a cruel sentença teria plena e cabal execução. O executor e seus auxiliares já estavam afeitos ao nobre ofício. A levada para a caatinga e a gravata vermelha já estavam nos hábitos de alguns. Os conselheiristas, rudes, ignorantes e fanatizados não tinham medo do fuzilamento; encaravam-no impávidos e com soberano desprezo: era para eles a salvação eterna; o degolamento porém inspirava-lhes profundo terror; por isto mesmo foi proferido este processo de supliciá-los. Corações compassivos… almas cristãs! <center>🙝🙟</center> Canudos tinha chegado à última extremidade; impossível era aos sitiados a resistência por mais tempo. O espetáculo, que oferecia o arraial, não se descreve. Em tão cruel emergência teve lugar o trágico episódio – Beatinho. Quem era esse homem? Não importa sabê-lo. Era porém uma alma caridosa, que procurava salvar muitos de seus companheiros de infortúnio; na religião, que professava, encontrou a força precisa para desempenhar a nobilíssima missão, que tomou aos ombros. Saiu sozinho do arraial e apresentou-se diante das linhas dos sitiadores declarando-lhes que era-lhe indispensável falar ao general em chefe. Dir-se-ia que aquela gente adivinhava as humanitárias intenções, que o animavam. Deixaram-no passar incólume. E consignamos aqui o fato por honra da farda brasileira. Chegado à presença do general Arthur Oscar expôs-lhe o fim a que ia: “venho declarar-vos que grande número de meus companheiros estão dispostos a render-se, contanto que V. Ex. lhes garanta a vida” foram a suma de suas palavras. “Sob minha palavra de honra prometo que as suas vidas serão respeitadas: podem vir tranqüilos.” Responde-lhe o chefe das forças legais. E Beatinho voltou ao arraial; reuniu um grupo superior a mil indivíduos, composto de mulheres, crianças, velhos, feridos, enfermos, e horas depois com toda essa gente, que até às pedras inspirava compaixão, foi ter ao quartel general. Estavam todos profundamente convencidos de que o compromisso de honra de um general brasileiro seria satisfeito. ''Horresco referens''! O que se passou depois, não se qualifica. A narração do canibalismo sem nome exercido contra esses infelizes nós a tivemos da fonte a mais insuspeita e pura, que se pode desejar – da mocidade acadêmica, que foi ao teatro da luta prestar os seus serviços médicos e cirúrgicos aos enfermos e feridos. A mocidade acadêmica não calunia ninguém. Em seu espírito elevado não penetram nem os interesses inconfessáveis, nem as paixões ardentes dos partidos. Para nós, que escrevemos estas linhas, qualquer outros testemunho é dispensável. Nos anais da história, ainda nos tempos de maior barbaria, não se registra atrocidade semelhante. Beatinho e todos os infelizes, que o acompanharam, sem exceção de um só, foram friamente degolados!! Atrocidades tais não se descrevem, nem se comentam. O opróbrio não recai somente em seus autores: reflete sobre a nação inteira. <center>🙝🙟</center> É possível porém que haja algum espírito cético, a quem repugne crer em semelhante monstruosidade. A este e outros de quilate igual recomendamos a leitura atenta do documento histórico que abaixo inserimos. A ''Gazeta de Notícias'' — do Rio de Janeiro — tinha no teatro de luta o seu correspondente especial — o Coronel Favillo Nunes. No dia 26 de Outubro de 1897 e no número 301 desse jornal foi estampado a carta infra, que lhe dirigiu o seu correspondente imediatamente ao arrasamento e incêndio da povoação e ao extermínio de seus habitantes. “Canudos 8 de Outubro de 1897. pretendo seguir hoje para Monte Santo, porque a permanência aqui é insuportável em vista da situação de Canudos, transformado em vastíssimo cemitério com milhares de cadáveres sepultados, outros milhares apenas mal cobertos de terra e o pior de tudo, outros milhares completamente insepultos. “Não se pode dar um passo sem se tropeçar em uma perna, um braço, um crânio, um corpo inteiro, outro mutilado, um monte de cadáveres, aqui meio queimados, outro ali ainda fumaçando, outro adiante completamente putrefato, disforme, e no meio de tudo, o incêndio, uma atmosfera cálida e impregnada de miasmas pútridos. Por toda a parte o cheiro horripilante de carne humana assada nos braseiros das casas incendiadas, cinco mil e duzentas casas em labaredas! “Já não se ouvem as lamentações das mulheres e das crianças, nem as ameaças canalhas dos bandidos. A morte pela fome, pela bala, pela sede e pelo incêndio emudeceu a todos, substituindo as lamúrias do banditismo pelos alegres sons dos hinos da vitória. “Canudos não existe mais! Para a nossa infelicidade basta a sua eterna memória, que mais parece um pesadelo. “Ali deixamos entes queridos, cidadãos prestáveis, valentes soldados, denodados servidores de quem a República ainda poderia precisar para a sua defesa e integridade. Enfim está tudo acabado. Antes de partir porém deste lugar maldito, quero informar aos leitores com mais alguma minúcia os acontecimentos do dia 5, embora já o tenha feito por telegrama. Quero ainda escrever sobre as ruínas de Canudos. “Depois do assalto do dia 1º, em que perdemos 544 bravos, entre mortos e feridos, tendo destes falecido muitos depois, compreendi que a campanha estava terminada, dependendo o seu último momento de um acaso, do imprevisto. “Assisti a todos os combates no meio deles, percorri todas as linhas, ora de dia, ora de noite, detendo-me aqui ou ali, com este ou aquele batalhão, quando o fogo era mais violento, tudo vendo e de tudo me informando. “O assalto de 1º, embora nos desse prejuízos sensíveis e a perda de oficiais distintíssimos, foi o início da vitória, porque o inimigo, que até então, embora sitiado, se servia das aguadas do Vasa-Barris, perdeu-as nesse dia, e à sede não se resiste. “É preciso explicar que o rio Vasa-Barris é completamente seco, existindo apenas uma pequena aguada, do lado da face direita da igreja nova, no sopé de uma grande rocha de pedra ferruginosa; mas, em qualquer lugar de seu leito, cavando-se 4 ou 6 palmos na areia, encontra-se água, que é a de que todos nós nos servimos. “Quando se quer tomar um banho, ou aliás, quando se pode tomar um banho, leva-se além dos acessórios conhecidos, mais uma enxada, pá ou cavadeira, e aí está o Vasa-Barris para nos fornecer um banheiro esplêndido, tão esplêndido quanto se pode desejar em Canudos. “Falemos, porém, da nossa vitória. “Já disse aos leitores o que houve até o dia 4, em que o Beatinho, ''fac totum'' de Antonio Conselheiro, com a sua bandeira branca, parlamentou com o general em chefe, do que resultou a entrega de mais de mil jagunços de todas as idades e sexos, porém quase todos gravemente feridos, e a traição que nos fizeram na tarde daquele dia, fuzilando canalhamente os nossos soldados, como bandidos que eram. “Durante a noite de 4 para 5 o inimigo tentou várias vezes romper as nossas linhas, cessando apenas a fuzilaria por momentos, uma ou outra vez. “Na manhã de 5, tendo cessado o fogo às 5 e 50 minutos, a jagunçada começou a fazer entrega de mulheres e crianças, em número superior a cem, algumas feridas, mais ou menos gravemente, porém todas famintas, sedentas, esquálidas, verdadeiras múmias ambulantes, caminhando com dificuldade, amparadas por soldados ou oficiais, que mesmo no meio do combate sabem mostrar a generosidade de um coração brasileiro<ref>Toda essa gente foi degolada (Nota do autor).</ref> “O alferes Mangabeira, do 25 ou do 30, um destemido, cuja bravura tem tanta impetuosidade que chega a parecer doidice, ia e vinha trazendo duas mulheres pelas mãos, duas crianças nos ombros, outras pela frente andando com dificuldade, e tornava ao antro dos inimigos, intimando-os a que se entregassem, e eles, acocorados nos fossos, respondiam sempre que prefeririam morrer, mas não se entregavam. “A situação era incontestavelmente desesperadora para o inimigo, a vitória era certa para nós. Isto compreendiam todos, previa-se o desenlace da luta, pressentiam-se as últimas agonias dos malvados, mas eles não se entregavam e era necessário exterminá-lo. “Por maior que fosse o desejo de se pouparem vidas, às 9 horas da manhã convenceram-se todos que era impossível. “O inimigo estava inabalável; os soldados, sem abandonarem as suas posições, já não se resguardavam nas pequenas trincheiras, estavam uns por cima delas, outros por dentro, por fora, ninguém mais temia o inimigo, não se dava importância ao perigo. “O bravo major Frederico Lisboa de Mára, com o heróico 4º de infantaria do seu comando, ocupava a igreja nova, tendo até linha de atiradores no alto dos andaimes interiores, cujos soldados há 4 dias faziam fogo pelas seteiras e pequenas janelas superiores e inferiores do edifício, sempre a cavaleiro do inimigo. “Havia na linha, junto à igreja, dous coronéis comandantes de brigada, Medeiros e Sampaio.<ref>Honro a este coronel (Nota do autor).</ref> Este é de opinião que se deixe o inimigo render-se ou morrer pela sede, aquele quer precipitar os acontecimentos. O coronel Sampaio, sentindo-se cansado e doente, retirou-se para a Fazenda Velha; ao meio dia mais ou menos, chega o tenente José Antonio Dourado, do 22º, ajudante de ordens do general Arthur Oscar, com sete bombas de dinamite, e, combinado com o coronel Medeiros, lança a primeira bomba à 1 hora da tarde, no covil dos conselheiristas, seguindo-se outras pelo alferes Matos Costa, do 29, um rapaz valente e ousado. “O coronel Medeiros, que então agia desembaraçadamente, com valor e entusiasmo, resolveu mandar uma última intimação ao inimigo para que se rendesse escolhendo o alferes Alfredo Rodrigues da Silva e o sargento Ildefonso Toletano de Araújo, todos do 22º, que prontamente saltaram as trincheiras e internaram-se no recinto ocupado pelo inimigo, acompanhados de um cabo e um soldado. “O alferes Rodrigues da Silva e o sargento Toletano estavam intimando um grupo de doze jagunços que se achavam metidos em um fosso, dentro de uma casa, sem serem vistos, apenas pressentidos, quando um deles apontou a carabina para o sargento; este, com a maior agilidade, desviou o corpo, indo a bala matar o cabo e ferir o soldado, que se achavam atrás dele. “Este soldado morreu no dia seguinte. “Oficiais e sargento voltaram para as trincheiras, havendo forte tiroteio, que durou poucos minutos, cessando com o lançamento de uma bomba de dinamite que produziu violento incêndio no santuário e em outras casas próximas. “Não eram possíveis mais protelações e os sentimentos de humanidade deviam ser banidos. “O major Lydio Porto mandou colocar perto da igreja um grande monte de lenha seca, chegando logo depois uma carga de 4 latas de querosene, que tinha vindo com um comboio às 2 e ½. “Às 2 e 50 minutos da tarde, tendo o coronel Medeiros autorizado o incêndio e o uso do querosene, como fora ordenado pelo general Arthur Oscar, o tenente Dourado, alferes Mattos Costa, Rodrigues da Silva, Clementino Paraná do 39º, e cadete sargento Toletano, auxiliados por diversas praças, fizeram rolos de pano velho que embeberam no líquido inflamável, entrando todos ousadamente no recinto sitiado, lançando fogo nos lugares onde se presumia e em que efetivamente existiam os fossos em que os inimigos se ocultavam. “Os soldados lançavam lenha sobre as fogueiras, o tenente Dourado lançava dinamite e em poucos minutos todo o recinto sitiado era um vasto incêndio, mal se ouvindo as agonias das vítimas do fanatismo. “E o incêndio lavrava desesperado e violento, devorando com suas labaredas, casas, homens, mulheres e crianças, nada poupando, nada respeitando. O fétido nauseabundo da carne humana em cremação era insuportável para quem estava, como nós, a 20 metros de distância. “E assim passaram-se uns 50 minutos de uma expectativa ansiosa, de um desespero simpático para nós e de agonias para eles, os relapsos da lei e da ordem, os desagregados da sociedade. “Às 3 horas e 55 minutos o bravo alferes Paraná, com licença do coronel Medeiros, saltou as trincheiras e penetrou afoutamente no meio do incêndio para verificar o seu resultado; pouco demorou, voltando entusiasmado e gritando: — Está tudo acabado! Não há mais um jagunço!… Foi o momento da confusão. “Oficiais e soldados transpuseram as trincheiras, obstáculos então desnecessários, e percorreram o recinto último conquistado, enquanto que o coronel Medeiros mandava por um assistente comunicar a boa nova ao general Barbosa, comandante da 1ª coluna, que pos sua vez mandou o capitão Pinto Peixoto comunicar ao general Arthur Oscar, comandante em chefe. “Este mandou logo, 4 horas e 7 minutos da tarde, tocar alvorada. Todas as forças formaram em suas respectivas posições; o pavilhão nacional foi hasteada em todos os recantos de Canudos; as músicas tocaram o hino glorioso da pátria e os três generais desceram de seus quartéis, viva, entusiástica e delirantemente aclamados pela tropa, que os vitoriava incessantemente. “Canudos era uma vasta fogueira! As ruas estavam tapetadas por milhares de cadáveres!… “O primeiro general que chegou foi o bravo general Barbosa, sendo vivamente vitoriado. Quando chegou o general Arthur, foi este espontaneamente aclamado o primeiro herói da República!<ref>Pobre República! Que tem como primeiro herói um homem tal (Nota do autor).</ref> “Enquanto todos nos confundíamos em abraços e manifestações de alegria, congratulando-nos uns com os outros, o general em chefe, que sabia da morte do Antonio Conselheiro, mandava a distinta comissão de engenheiros que fizesse remover o entulho do santuário a fim de se descobrir a sepultura do homem sertanejo e inculto que, habilmente fanatizando uma grande parte de seus concidadãos, abalou no fim deste século o seu país inteiro. “Assisti a esse trabalho e ainda pude apanhar no célebre santuário um crucifixo de metal, todo queimado, que estava no meio do entulho, mesmo por cima da sepultura de Antonio Maciel: pertence à minha coleção jaguncial! “Até anoitecer durou o trabalho de desentulho sem ser concluído. “Das 6 da tarde em diante, até alta hora da noite, todos os oficiais das brigadas e corpos foram incorporados e com bandas de música foram cumprimentar os generais Arthur Oscar, Barbosa e Carlo Eugenio, trocando-se congratulações simultâneas pela feliz terminação de tão sangrenta guerra e pela vitória das armas republicanas, vitória que veio consolidar a República com uma lição tremenda aos perturbadores da ordem. “Estava salva a honra da pátria e do exército e a honra da própria Bahia, tão vilmente caluniada pelos agitadores estultos, que tudo vêem e tudo sabem… de longe. “E assim passou-se a noite entre vivas aclamações à República, à Constituição, à memória do marechal Floriano, aos governos da União e da Bahia, ao ministro da guerra, ao legendário Arthur Oscar, ao bravo general Barbosa, ao general C. Eugenio, aos coronéis Olympio da Silveira, Dantas Barreto, Siqueira de Menezes, Medeiros, Lopes Rego, Campello, Sampaio, corpo médico, engenheiros, alunos das escolas militares, polícias da Bahia, S. Paulo, Pará e Amazonas, à memória de Moreira Cezar, Tamarindo, Tompson Flores, Sucupira, Tupy Caldas e outros. “No dia seguinte pela manhã continuaram os trabalhos da remoção do entulho do santuário incendiado, assistindo eu a todo o movimento pela natural curiosidade de ver Antonio Conselheiro. “Em uma casa próxima havia um grupo de mulheres que se obstinavam a morrer queimadas e à sede; outro grupo na rua exânime, um grupo de mulheres e crianças recentemente mortas de inanição. “Uma mulher atirou-se às chamas com uma criança ao colo; outra estava morta na rua com uma criança colada aos mirrados peitos; muitos jagunços morreram queimados dando vivas à monarquia e ao Bom Jesus Conselheiro, recusando peremptoriamente darem vivas à República. “O general em chefe nomeou duas comissões de Oficiais presididas pelos comandantes de brigadas Lopes Rego e Dantas Barreto, a fim de contarem as casas da cidadela e os cadáveres de jagunços insepultos no último recinto conquistado. A primeira contou 5.200 casas e a segunda contou 647 jagunços mortos, de 1 a 5. “Com estes dados e com muitos outros que tenho, farei mais tarde a estatística de Canudos. “O general em chefe publicou no dia 6 a seguinte ordem do dia, sob o nº 145. “Viva a República dos Estados Unidos do Brasil! Está terminada a campanha de Canudos. Desde ontem que os batalhões das forças expedicionárias passeiam suas bandeiras sobre as ruínas da cidadela, com a consciência de bem haverem cumprido o seu dever. Durante 103 dias, desde o Aracati, vos conservastes em rigorosa linha de fogo, batendo-vos em Cocorobó, Trabubu, Macambira, Angico, Umburanas, Favela e Canudos, onde repelistes três assaltos, sustentastes oito combates e vos batestes nos postos avançados, dia por dia e hora por hora, sem nunca serdes rendidos desses mesmos postos, sem mostrar fraqueza nem cansaço, fuzilando e sendo fuzilados, a 25 metros do inimigo, à meia ração e sem mudar de roupa. Valentes soldados! Tive orgulho em comandar-vos e a República vos enche de bênçãos. Nunca se viu uma campanha como esta, em que ambas as partes sustentaram ferozmente as suas aspirações opostas. Vencidos os inimigos vós lhes ordenáveis que levantassem um viva à República e eles o levantavam à monarquia e, ato contínuo, atiravam-se às fogueiras que incendiavam a cidadela, convencidos de que tinham cumprido o seu dever de fiéis defensores da monarquia. É que ambos vós e eles, sois brasileiros e ambos extremados em seus ideais políticos. Valentes oficiais e soldados! A pátria está tranqüila sob a guarda de vós outros, que sois a sentinela avançada da República! Viva a República dos Estados Unidos do Brasil! “Vivam as forças expedicionárias no interior deste Estado! Arthur Oscar de Andrade Guimarães, general de brigada.” “Às 10 horas da manhã ainda de 6 foi encontrado o cadáver de Antonio Conselheiro e, sendo exumado, foi examinado pelo corpo médico, que não pode verificar a causa da morte pelo adiantado estado de putrefação em que se achava. “Depois de reconhecido pelos prisioneiros e por um oficial que o conhecia bem, foi constatada a sua identidade, do que se lavrou uma ata, que foi remetida ao general ministro da guerra. “O Dr. Curio ficou com a cabeça do célebre bandido para estudos. “Depois de visto o cadáver por todo o exército, foi novamente inumado no mesmo lugar, em que se achava no compartimento do lado direito do santuário junto a uma parede. “Era um homem baixo, magro, de formas grosseiras, cabeça grande, testa larga, cabelos lisos, incultos e crescidos, barba grisalha, falhada nas faces e longo queixo; parecia moreno, representando um verdadeiro tipo de sertanejo cearense; parecia ter mais de cinqüenta anos: há quem afirme que tinha sessenta e dois. Estava vestido com uma túnica de zuarte, alpargatas de couro cru, e fora sepultado envolto em uma esteira. Tinha na cabeça um pequeno barrete de algodão azul com fios brancos. “O general Arthur manda diariamente brigadas em exploração por Cana-Brava, Caypan, Cocorobó e outros lugares dos arredores de Canudos, porém nada se tem encontrado. “Canudos está definitivamente concluído. Arrasado completamente o arraial pelo incêndio, o resto das igrejas pela dinamite, nada mais resta senão um vasto cemitério com dez quilômetros quadrados de superfície, onde os cadáveres insepultos estão aos montes, uns meio cremados, outros em putrefação, e outros mumificados pela ação do calor solar, que chega às vezes a 40 graus. Nas sepulturas, principalmente dos inimigos, foram enterrados aos três e quatro em uma cova só, é a vala comum dos inimigos da pátria. “Todos os corpos de polícia seguiram para os seus destinos conduzindo prisioneiros para a Bahia. Estes corpos prestaram relevantes e inolvidáveis serviços nesta campanha. “As forças do exército, que aguardam ordem para regressarem às suas paragens, só seguirão depois que sejam conduzidos os doentes, restos de munições e armamento. “Pensa o general Arthur fazer regressar os batalhões na mesma ordem, em que vieram, com exceção dos corpos da Bahia, que serão os últimos, a fim de que os outros tenham quartel na passagem pela capital do Estado. “O 9º e o 16º serão portanto os últimos. Como já disse pretendo seguir hoje para Monte Santo, indo depois com o 24 para o Rio, com que vim e cujo número conservo ainda no chapéu. “Não posso designar nominalmente os oficiais que mais se distinguiram porque eles são muitos, ou quase todos. Todos cumpriram galhardamente o seu dever, com bravura e denodo na defesa da República. Um bravo a todos. “Uma lágrima para os que tombaram no cumprimento do dever sagrado e que aqui ficam solitários, talvez amanhã esquecidos no meio do deserto entre as lôbregas ruínas de Canudos!” – Favilla Nunes. O missivista debalde põe em contribuição todo o seu talento e habilidade e ainda afeição ao general em chefe para disfarçar, ou atenuar os horrores que descreve. Nessa carta fala ainda ele em remessa de prisioneiros feitos depois do assalto. Nem um só destes apareceu em parte alguma! Todos tiveram sorte igual à de Beatinho. <center>🙝🙟</center> Os que conceberam, iniciaram e levaram ao fim a campanha de Canudos conseguiram apenas os seguintes tristes e lamentáveis resultados: Exterminar em um país, que tem pago a peso de oiro a emigração européia, uma povoação de cinco mil e duzentas casas habitadas por brasileiros, que se entregavam à indústria agrícola e pastoril; Sacrificar ingloriamente mais de cinco mil homens – a flor de nosso exército – e distintíssimos oficiais; Obrigar o tesouro nacional a despender milhares de contos e impor aos cofres estaduais ônus, que eles não podiam suportar; O dinheiro saído dos cofres públicos porém não serviu para abrigar a soldadesca contra a miséria e a fome, mas para enriquecer os mercadores oficiais e não oficiais. Grandes políticos! Imortais estadistas, que plantam tais sementes e colhem frutos tais! Merecem com razão ser elevados à suprema magistratura da República! A carta – Favilla – deixa fora de dúvidas que todos os horrores praticados foram por ordem do quartel-general, e não obra da soldadesca no furor da luta. Soldados e oficiais, ainda hoje assombrados, falam das cenas pungentes, que presenciaram nessa campanha sem nome possível. O heroísmo, que desenvolveram os perseguidos, só encontra símile no assalto de Sagunto sob o comando de Aníbal, ou na tomada de Jerusalém pelos romanos às ordens de Tito. Não temos tintas, que possam traçar este quadro lúgubre de nossa história. Limitar-nos-emos a dizer: o último dia de Canudos só pode ser comparado ao último dia de Cartago. Canudos era a povoação mais numerosa talvez da Bahia depois da capital. Pelo número das casas contadas depois do assalto e arrasamento, não será exagerado dizer-se que o número de seus habitantes atingia a quase 25 mil almas. Nesse vasto recinto de sertanejos ignorantes e rudes não havia uma só casa de mulher pública. Em nosso clima e com os nossos costumes é um fato quase inacreditável. Havia ali escola pública e tal ou qual policiamento. Os delitos correcionais Antonio Conselheiro os punia lá a seu modo. Os crimes graves ele os entregava às autoridades da comarca. O Estado da Bahia acha-se em plena bancarrota. O funcionalismo público, os serviços mais urgentes por pagar; o tesouro exausto, o crédito esgotado e extinto. E como se tudo isso fosse ainda pouco, descemos ao mais triste estado, a que podem chegar as associações humanas – à abjeção de glorificar os crimes e os criminosos. Os banquetes, bailes, festas e saraus farão calar perpetuamente a consciência nacional? Rosas, Celman, Santos, Gusman Blanco não são legendas. Verres não é uma criação da imaginação de Cícero: foram desgraças, que feriram outras nações. Para os forjicadores de atas falsas já sobram os títulos, que justificam ambições, que porventura ainda não ousem exibir-se à luz do dia. Estará reservada à República vergonha igual? Ao bico de pena na sua faina fatal de tudo demolir, homens e instituições, tudo é possível! É o inimigo mais terrível entre os que ameaçam a República. O honrado presidente da União tem olhos, deve ver; tem ouvidos; cumpre-lhe ouvir. “Latet anguis et herbis”. Olhe com cuidado para a Bahia e S. Paulo e tenha na memória o verso de Virgílio. “Timeo Danaos et dona ferentes” O Sr. Campos Salles está vendo em que estado o seu antecessor lhe deixou o país. Caveat. O ilustre paulista é um espírito culto e não pode nem deve ignorar que as instituições perecem e morrem de dous modos: pelas suas próprias imperfeições e pela dos homens, que as põem em prática e aos quais o depósito delas é confiado. Os brasileiros não temem ver no governo homens de farda. Os militares não nos inspiram repugnância. Deodoro e Floriano não adoravam o bezerro de ouro. O que a nação não quer são bandidos de casaca. O característico da gente de Canudos (dizem oficiais e soldados) era não tocar no alheio; matavam os adversários, apossavam-se das armas e munições, que encontravam; mas dinheiro, jóias, ou quaisquer outros objetos de valor ficavam com o morto. Também não perseguiam os vencidos além da área, que consideravam propriedade sua. Aquela povoação proporcionava ao Estado pingue fonte de receita do imposto de exportação sobre peles. O incêndio e o fogo fizeram o que o canhão e o fuzil não conseguiram: não ficou pedra sobre pedra: não houve onde guardar prisioneiros! E tudo isto no século 19º, em um país católico, só para satisfação de interesses partidários e ódios violentos!!! Aqueles infelizes foram varridos da face da terra; mas legaram ao baiano inerte e resignado um grande exemplo, que talvez ainda aproveite no futuro. Nem sempre o mal levará de rojo o bem. O termo vulgar de jagunços serviu para designar em geral os moradores de Canudos: eles nada tinham dessas entidades, que assim são denominadas nos nossos sertões. O correspondente da ''Gazeta de Notícias'' os qualifica de bandidos. A história dirá mais tarde com a imparcialidade e justiça que são o seu apanágio, quais os bandidos – se os degoladores, ou os degolados; se os incendiários, ou os incendiados. Se os homens, que ainda não venderam a consciência, não procurarem desembaraçar a verdade da teia de mentiras, em que se esforçam por envolvê-la os dominadores, que vão passando, de que elementos se socorrerá de futuro o historiador pátrio para medir, caracterizar e apurar o que se está dando no Brasil? Canudos está servindo de pedestal à glorificação de uma homem, que não passa de um infeliz tenebroso ante as consciências cristãs. “Nihil sub sole novum.” No tempo e no espaço tudo se repete. Nero, prepara e ordena a morte de sua própria mãe. Tácito, depois de narrar minuciosamente em seu estilo incisivo e nervoso as peripécias deste crime hediondo, acrescenta: “E todavia por uma baixeza inconcebível dos grandes decretaram-se, à porfia, preces públicas em todos os templos: jogos anuais nas festas de Minerva; época em que a simulada conspiração fora descoberta: uma estátua de ouro à deusa no Senado, e ao lado desta, outra ao príncipe: o dia do nascimento de Agripina foi incluído entre os dias nefastos.” Com pouca demora, o pro-cônsul da Gália, em nome da província, que governava, deputava J. Afrânio com uma carta ao Imperador suplicando-lhe que “suportasse com coragem a sua imensa felicidade.” Quando mais tarde o monstro coroado, depois de haver infligido à nobre, virtuosa e infeliz Otávia todos os tormentos que podem amargurar um coração de mulher e de esposa, mandou barbaramente decapitá-la, afirma o inimitável analista: “decretaram-se oferendas para todos os templos: o que propositalmente refiro, (acrescenta) a fim de que lendo-se em minha obra, ou em outros escritos, a história desses tempos, saiba-se previamente que todos os exílios, todos os assassinatos ordenados pelo príncipe foram seguidos de outras tantas ações de graças aos deuses; e aquilo que era então o sinal outrora anunciava as nossas prosperidades, infalível de calamidades públicas.” A capital federal e S. Paulo cercaram de homenagens a mais chata e funesta mediocridade, que tem passado pelas regiões do poder. É que a consciência nacional está tomada de torpor e marasmo. Com o despertar da alma popular virá a justiça. Canudos, na vida da República, foi rico manancial de onde os exploradores sem entranhas hauriram proventos e grandezas, com que não contavam. Eles aí andam fartos e contentes: acabarão tranquilos? <center>🙝🙟</center> Antonio Conselheiro era um desequilibrado, um fanático, dizem; mas não servia aos partidos: nós o temos na conta de um crente, cujo espírito vivia em um sonho perene entre os labores da terra e as esperanças de céu: trabalhava, orava e predicava. Conhecia-o bem a alma, que tracejou a tragédia pavorosa, que todos nós conhecemos; nem por isto, o infeliz foi poupado, porque através dele havia um ideal de sangue, que o ódio farejava. Pouco resta da antiga e patriótica altivez baiana. O dono e senhor do Estado suga-lhe o sangue, corrompe-lhe a alma, passeia, diverte-se e “sobe à imortalidade” no dizer dos mercenários, que o acompanham. Consciência privilegiada, que vive num sonho, que não tem dia! Refere Chateaubriand que depois da publicação do panfleto – Killing no murder – ninguém mais viu Cromwell sorrir; ele julgava-se abandonado pelo espírito da revolução, donde tinha-lhe vindo a grandeza. Esta revolução, que ele tomara por guia, não o queria mais por senhor; sua missão estava finda; sua nação e seu século dele não mais careciam: o tempo não pára para admirar a glória; serve-se dela e passa além.” Cromwell sabia o que valia; amava o ideal, que foi a suprema preocupação de sua vida; e por isto sentiu e entristeceu-se quando a Inglaterra recusou-lhe o seu amor: era uma águia e não um corvo. Que homem nobre e justo confundirá o Protetor com o Tartufo? O grande, o imortal estadista, que o servilismo, a fraqueza, o interesse e a corrupção eleitoral elevaram, somente deixará de rir, quando seus pés e mãos só encontrarem o vácuo. As mediocridades cúpidas e maléficas só logram subir e comandar, quando à força de ardis e trapaças se constituem intérpretes e garantia dos que juntam ao servilismo a avidez do regalo corpóreo. Quanto mais rasteiro é o chefe, mais títulos conta, mais conveniência oferece aos rafeiros que o cortejam. Do reinado sereno da liberdade e da ordem passamos para o labirinto, onde estamos a doudejar. Provações tamanhas só as sofrem os povos que as merecem. Quando estiver paga a dívida de expiação, a alma popular despertará, sacudida pela mão de Deus: os fracos tornar-se-ão fortes; os escravos erguer-se-ão à altura dos senhores; o causador da miséria e do aviltamento da Bahia receberá o salário que lhe cabe. Então, é bem possível que o espectro de Canudos, gotejando sangue, leve-o a por os olhos no céu suplicando-lhe o perdão de todos os males, que espalhou na terra que ele devia amar e respeitar. <center>🙝🙟</center> É quase inacreditável o que se passa na Bahia. A fome, a seca, a peste e a guerra completaram a obra da perversidade humana. Entre o Estado e os que o governam, a antítese é perfeita: estes — opulentos; aquele — arruinado. Outrora os homens públicos não se preocupavam de aumentar suas rendas e cabedais. O ''desideratum'' de todos era a pátria grande, próspera, feliz e respeitada. Hoje este vocábulo para muitos não tem significação: estes, como todos os que perdem o senso moral, já não têm outro objetivo senão enriquecer: afastados da sociedade sã e da religião, o ouro tornou-se o soberano de suas almas. Os que ainda não perderam as noções da dignidade política sentem indefinível angústia ante a subversão completa da ordem moral, que vai por aí além. <center>🙝🙟</center> ''Corrompere et corrumpi'' — tem sido o programa do governo da Bahia; é de tal ordem que, não há muito, um antigo e acreditado órgão do jornalismo baiano, fora inteiramente da arena partidária, inseria em suas colunas editoriais as seguintes linhas, que bem revelam o que vai pelas regiões oficiais: “Pobres ratos, resignai-vos! Antes os homens vos criminem propagadores da peste do que como propagadores da ladroeira. Ele perseguem-vos desde os séculos passados e chegaram até a comparar os gatunos e exploradores com todos vós! Se roubais uma migalha, é porque tendes fome, no entanto eles roubam fortunas, porque têm ambição, que é a fome canina do espírito. Vós temeis os gatos e fugis quando ouvis um miado, indo esconder-vos nos forros das casas, onde ficais mudos e quietos, sem guinchos nem correrias, durante meses. Eles não receiam cousa alguma; pelo contrário, se alguém os acusa, é enxotado logo como se fosse o culpado. Vós passais a existência em sobressaltos, famintos, perseguidos; e eles vivem nédios e contentes, e satisfeitos com a sorte. “Resignai-vos! “Sois mais felizes que os vossos companheiros, que continuarão a ser vítimas do egoísmo dos homens. “Deixai que vos ponham a vida a prêmio, porque para vós a morte será muito menos insuportável do que a injustiça de serdes comparados a certos homens, que vivem tranqüilos com a tranqüilidade roubada aos seus semelhantes e que, para cúmulo, são, às ocultas, chamados de ratos. “Morrei satisfeitos, já que não podeis protestar contra o insulto de serdes comparados a certos homens, únicos ratos felizes que não morrem de fome, nem conhecem gato e ratoeira.” E precário é também o estado da república, pois que no Paiz, jornal dirigido pelo senador Bocaiúva, deparamos com os seguintes dizeres: “Se os republicanos, quer da terra, quer de mar, não se unirem, esquecendo rivalidades e ódios pessoais, esta República irá de queda em queda até cair, não na praça pública, como a monarquia, abandonada covardemente pelos seus sectários, mas num charco de ignomínias, de onde quem quiser tirá-la há de ter necessidade do forte desinfetante de uma sangrenta revolução, se não preferir vê-la nos braços de algum príncipe imposto por qualquer nação poderosa da Europa, ou então, a pior de todas a hipóteses, a divisão dela.” O que acaba de passar-se em S. Paulo dá a medida de como certos republicanos entre nós compreendem o regímen republicano democrático e da desorientação política em que vivem. Reúne-se um chato triunvirato, que pretende ser o diretor da política no futuro, declarando sem rebuço que na próxima futura legislatura federal eles se encarregam de fazer cento e quarenta e nove deputados, dos quais disporão a seu talante! Eis a que no Brasil estão reduzidos o sistema representativo e o princípio da soberania nacional, base de todo o nosso edifício político. Com Palinuros deste jaez, o naufrágio será infalível. Lembre-se o honrado Sr. Dr. Campos Salles de que o primeiro dever de um homem de Estado é jamais subordinar às conveniências políticas, ou pessoais os direitos sagrados da justiça e da pátria. Se o ilustre paulista ama deveras, como cremos, o novo regímen, ''caveat ne quid respublica detriment capiat''. É mister encarar de frente e corajosamente as dificuldades, que nos assoberbam. No mundo civilizado talvez não haja país de organização política tão defeituosa, como o Brasil. Estados, não autônomos, mas soberanos, dirigidos em sua maioria por indivíduos que os exploram e arruínam em proveito próprio e da camarilha, de que se cercam e que só se lembram da União, quando dela precisam para se manterem nas posições que assaltaram. A unidade nacional desaparece. São já perceptíveis os sintomas de desagregação do grande todo. A cada passo ouve-se falar na pátria — paraense — pernambucana — paulista — rio-grandense, etc., etc. Ouvimos que o Dr. Campos Salles, como bom brasileiro, proferira uma vez num círculo de amigos o seguinte conceito: “Amo e muito a República; mas entre esta com o desmembramento do país e a monarquia, conservando-o intacto e unido, não hesito: aceito a monarquia.” Este modo de pensar honra-o e o eleva aos olhos de todos os brasileiros de coração e pois não hesitamos em dizer-lhe: A República acha-se entre as pontas deste dilema: — ou uma constituinte com amplos poderes para rever e reformar toda a constituição de 24 de Fevereiro, com a restrição apenas de conservar a forma republicana federativa de governo, ou o desmoronamento completo e quiçá violento do regímen atual. Não há meio termo. Setembro de 1899. WOLSEY ===Notas=== <references /> 9nrflytx00976ghcbd1rvb58rx9sy78 Hino do município de Bacabeira 0 184305 466902 458607 2022-08-10T16:28:58Z 167.249.169.58 wikitext text/x-wiki {{Hino |obra=Hino do município de {{w|Bacabeira|Bacabeira}} |letra por= Janety Costa |melodia por= Janety Costa }} <poem> Em meio aos verdes campos situada no Maranhão cidade de grandes homens que buscaram libertação. Por mais que o tempo passe e nos venha a idade senil com a voz já cansada cantaremos: Bacabeira solo fértil do Brasil. Aos teus arredores só lembranças dos tempos que choravam os filhos teus Em 10 de Novembro tua gente canta forte: Bacabeira nasceu! Refrão: Tem riquezas que teu povo aqui produz Tem trabalho, educação e o lazer Bacabeira nosso orgulho de viver teu lema é lutar, vencer, crescer. 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[[Gn 1:5 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:5 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus à luz Dia, e às trevas chamou Noite. Houve tarde e houve manhã, dia primeiro. [[Gn 1:6 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:6 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Faça-se um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. [[Gn 1:7 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:7 VERSOS PARALELOS]] # Fez, pois, Deus o firmamento, e dividiu as águas que estavam debaixo do firmamento das águas que estavam por cima do firmamento; e assim se fez. [[Gn 1:8 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:8 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus ao firmamento Céu. Houve tarde e houve manhã, dia segundo. [[Gn 1:9 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:9 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas, que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco; e assim se fez. [[Gn 1:10 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:10 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus ao elemento seco Terra, e ao ajuntamento das águas Mares; e viu Deus que isso era bom. [[Gn 1:11 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:11 VERSOS PARALELOS]] # Disse também [[Deus eterno|Deus]]: Produza a terra relva, ervas que deem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, deem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra; e assim se fez. [[Gn 1:12 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:12 VERSOS PARALELOS]] # A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. [[Gn 1:13 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:13 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia terceiro. [[Gn 1:14 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:14 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento do céu, que façam separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais, e para tempos determinados, e para dias e anos; [[Gn 1:15 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:15 VERSOS PARALELOS]] # e sejam para luzeiros no firmamento do céu a fim de alumiar a terra; e assim se fez. [[Gn 1:16 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:16 VERSOS PARALELOS]] # Fez Deus os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia, e o luzeiro menor para presidir a noite; fez também as estrelas. [[Gn 1:17 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:17 VERSOS PARALELOS]] # Deus os colocou no firmamento do céu para alumiar a terra, [[Gn 1:18 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:18 PARALELOS]] # para presidir ao dia e a noite e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que isso era bom. [[Gn 1:19 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:19 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia quarto. [[Gn 1:20 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:20 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Produzam as águas enxames de seres viventes, e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. [[Gn 1:21 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:21 VERSOS PARALELOS]] # Criou, pois, Deus os grandes monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastam, os quais as águas produziram abundantemente, segundo as suas espécies, e toda a ave que voa, segundo a sua espécie; e viu Deus que isso era bom. [[Gn 1:22 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:22 VERSOS PARALELOS]] # Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e multipliquem-se as aves sobre a terra. [[Gn 1:23 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:23 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia quinto. [[Gn 1:24 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:24 VERSOS PARALELOS]] # Disse também [[Deus eterno|Deus]]: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis e animais selvagens segundo as suas espécies; e assim se fez. [[Gn 1:25 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:25 VERSOS PARALELOS]] # Deus fez, pois, os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. [[Gn 1:26 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:26 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra. [[Gn 1:27 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:27 VERSOS PARALELOS]] # Criou, pois, Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. [[Gn 1:28 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:28 VERSOS PARALELOS]] # Deus os abençoou, e lhes disse: Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. [[Gn 1:29 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:29 VERSOS PARALELOS]] # Disse Deus mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento. [[Gn 1:30 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:30 VERSOS PARALELOS]] # A todos os animais selvagens e a todas as aves do céu e a tudo que se arrasta sobre a terra, em que há vida, tenho dado todas as ervas verdes para lhes servirem de mantimento; e assim se fez. [[Gn 1:31 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:31 VERSOS PARALELOS]] # Viu [[Deus eterno|Deus]] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e houve manhã, dia sexto. pa3nh6wi1izxmflow8w6c2fncktgutn 466924 466923 2022-08-11T07:46:17Z Etelvino Moreira Souza 34793 Organizando wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" ! ETELVINO MOREIRA| '''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big> </big></big>''' [[DICIONÁRIO_BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big><big></big></big>''']] [[BÍBLIA_COM_DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] |} '''<big><big>[[Gn 1:1 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:1 VERSOS PARALELOS]]<big><big>''' # No princípio criou [[Deus eterno|<big>'''Deus'''</big>]] o céu e a terra. --------------- [[Gn 1:2 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:2 VERSOS PARALELOS]] # A terra, porém, era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, mas o espírito de [[Deus eterno|Deus]] pairava por cima das águas. --------------- [[Gn 1:3 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:3 VERSOS PARALELOS]] # Disse Deus: Haja luz; e houve luz. [[Gn 1:4 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:4 VERSOS PARALELOS]] # Viu [[Deus eterno|Deus]] a luz que era boa, e fez separação entre a luz e as trevas. [[Gn 1:5 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:5 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus à luz Dia, e às trevas chamou Noite. Houve tarde e houve manhã, dia primeiro. [[Gn 1:6 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:6 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Faça-se um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. [[Gn 1:7 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:7 VERSOS PARALELOS]] # Fez, pois, Deus o firmamento, e dividiu as águas que estavam debaixo do firmamento das águas que estavam por cima do firmamento; e assim se fez. [[Gn 1:8 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:8 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus ao firmamento Céu. Houve tarde e houve manhã, dia segundo. [[Gn 1:9 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:9 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas, que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco; e assim se fez. [[Gn 1:10 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:10 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus ao elemento seco Terra, e ao ajuntamento das águas Mares; e viu Deus que isso era bom. [[Gn 1:11 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:11 VERSOS PARALELOS]] # Disse também [[Deus eterno|Deus]]: Produza a terra relva, ervas que deem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, deem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra; e assim se fez. [[Gn 1:12 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:12 VERSOS PARALELOS]] # A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. [[Gn 1:13 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:13 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia terceiro. [[Gn 1:14 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:14 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento do céu, que façam separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais, e para tempos determinados, e para dias e anos; [[Gn 1:15 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:15 VERSOS PARALELOS]] # e sejam para luzeiros no firmamento do céu a fim de alumiar a terra; e assim se fez. [[Gn 1:16 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:16 VERSOS PARALELOS]] # Fez Deus os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia, e o luzeiro menor para presidir a noite; fez também as estrelas. [[Gn 1:17 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:17 VERSOS PARALELOS]] # Deus os colocou no firmamento do céu para alumiar a terra, [[Gn 1:18 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:18 PARALELOS]] # para presidir ao dia e a noite e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que isso era bom. [[Gn 1:19 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:19 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia quarto. [[Gn 1:20 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:20 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Produzam as águas enxames de seres viventes, e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. [[Gn 1:21 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:21 VERSOS PARALELOS]] # Criou, pois, Deus os grandes monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastam, os quais as águas produziram abundantemente, segundo as suas espécies, e toda a ave que voa, segundo a sua espécie; e viu Deus que isso era bom. [[Gn 1:22 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:22 VERSOS PARALELOS]] # Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e multipliquem-se as aves sobre a terra. [[Gn 1:23 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:23 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia quinto. [[Gn 1:24 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:24 VERSOS PARALELOS]] # Disse também [[Deus eterno|Deus]]: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis e animais selvagens segundo as suas espécies; e assim se fez. [[Gn 1:25 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:25 VERSOS PARALELOS]] # Deus fez, pois, os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. [[Gn 1:26 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:26 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra. [[Gn 1:27 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:27 VERSOS PARALELOS]] # Criou, pois, Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. [[Gn 1:28 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:28 VERSOS PARALELOS]] # Deus os abençoou, e lhes disse: Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. [[Gn 1:29 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:29 VERSOS PARALELOS]] # Disse Deus mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento. [[Gn 1:30 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:30 VERSOS PARALELOS]] # A todos os animais selvagens e a todas as aves do céu e a tudo que se arrasta sobre a terra, em que há vida, tenho dado todas as ervas verdes para lhes servirem de mantimento; e assim se fez. [[Gn 1:31 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:31 VERSOS PARALELOS]] # Viu [[Deus eterno|Deus]] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e houve manhã, dia sexto. 2a9gyqqw3pn38hp2oo2oq6qybfoav2h 466925 466924 2022-08-11T07:52:41Z Etelvino Moreira Souza 34793 Organizando wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" ! ETELVINO MOREIRA| '''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big> </big></big>''' [[DICIONÁRIO_BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big><big></big></big>''']] [[BÍBLIA_COM_DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] |} '''<big><big>[[Gn 1:1 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:1 VERSOS PARALELOS]]<big><big>''' # No princípio criou [[Deus eterno|<big>'''Deus'''</big>]] o céu e a terra. --------------- [[Gn 1:2 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:2 VERSOS PARALELOS]] # A terra, porém, era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, mas o espírito de [[Deus eterno|Deus]] pairava por cima das águas. --------------- [[Gn 1:3 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:3 VERSOS PARALELOS]] # Disse Deus: Haja luz; e houve luz. --------------- [[Gn 1:4 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:4 VERSOS PARALELOS]] # Viu [[Deus eterno|Deus]] a luz que era boa, e fez separação entre a luz e as trevas. --------------- [[Gn 1:5 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:5 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus à luz Dia, e às trevas chamou Noite. Houve tarde e houve manhã, dia primeiro. --------------- [[Gn 1:6 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:6 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Faça-se um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. --------------- [[Gn 1:7 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:7 VERSOS PARALELOS]] # Fez, pois, Deus o firmamento, e dividiu as águas que estavam debaixo do firmamento das águas que estavam por cima do firmamento; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:8 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:8 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus ao firmamento Céu. Houve tarde e houve manhã, dia segundo. --------------- [[Gn 1:9 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:9 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas, que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:10 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:10 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus ao elemento seco Terra, e ao ajuntamento das águas Mares; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:11 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:11 VERSOS PARALELOS]] # Disse também [[Deus eterno|Deus]]: Produza a terra relva, ervas que deem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, deem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:12 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:12 VERSOS PARALELOS]] # A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:13 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:13 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia terceiro. --------------- [[Gn 1:14 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:14 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento do céu, que façam separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais, e para tempos determinados, e para dias e anos; --------------- [[Gn 1:15 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:15 VERSOS PARALELOS]] # e sejam para luzeiros no firmamento do céu a fim de alumiar a terra; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:16 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:16 VERSOS PARALELOS]] # Fez Deus os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia, e o luzeiro menor para presidir a noite; fez também as estrelas. --------------- [[Gn 1:17 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:17 VERSOS PARALELOS]] # Deus os colocou no firmamento do céu para alumiar a terra, --------------- [[Gn 1:18 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:18 PARALELOS]] # para presidir ao dia e a noite e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:19 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:19 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia quarto. --------------- [[Gn 1:20 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:20 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Produzam as águas enxames de seres viventes, e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. --------------- [[Gn 1:21 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:21 VERSOS PARALELOS]] # Criou, pois, Deus os grandes monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastam, os quais as águas produziram abundantemente, segundo as suas espécies, e toda a ave que voa, segundo a sua espécie; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:22 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:22 VERSOS PARALELOS]] # Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e multipliquem-se as aves sobre a terra. --------------- [[Gn 1:23 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:23 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia quinto. --------------- [[Gn 1:24 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:24 VERSOS PARALELOS]] # Disse também [[Deus eterno|Deus]]: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis e animais selvagens segundo as suas espécies; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:25 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:25 VERSOS PARALELOS]] # Deus fez, pois, os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:26 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:26 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra. --------------- [[Gn 1:27 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:27 VERSOS PARALELOS]] # Criou, pois, Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. --------------- [[Gn 1:28 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:28 VERSOS PARALELOS]] # Deus os abençoou, e lhes disse: Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. --------------- [[Gn 1:29 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:29 VERSOS PARALELOS]] # Disse Deus mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento. --------------- [[Gn 1:30 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:30 VERSOS PARALELOS]] # A todos os animais selvagens e a todas as aves do céu e a tudo que se arrasta sobre a terra, em que há vida, tenho dado todas as ervas verdes para lhes servirem de mantimento; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:31 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:31 VERSOS PARALELOS]] # Viu [[Deus eterno|Deus]] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e houve manhã, dia sexto. ej40wg5hf2p29nngllbbff6x033q3a2 466927 466925 2022-08-11T08:14:48Z Etelvino Moreira Souza 34793 Organizando wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" ! 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Houve tarde e houve manhã, dia primeiro. --------------- [[Gn 1:6 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:6 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Faça-se um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. --------------- [[Gn 1:7 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:7 VERSOS PARALELOS]] # Fez, pois, Deus o firmamento, e dividiu as águas que estavam debaixo do firmamento das águas que estavam por cima do firmamento; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:8 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:8 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus ao firmamento Céu. Houve tarde e houve manhã, dia segundo. --------------- [[Gn 1:9 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:9 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas, que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:10 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:10 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus ao elemento seco Terra, e ao ajuntamento das águas Mares; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:11 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:11 VERSOS PARALELOS]] # Disse também [[Deus eterno|Deus]]: Produza a terra relva, ervas que deem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, deem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:12 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:12 VERSOS PARALELOS]] # A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:13 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:13 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia terceiro. --------------- [[Gn 1:14 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:14 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento do céu, que façam separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais, e para tempos determinados, e para dias e anos; --------------- [[Gn 1:15 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:15 VERSOS PARALELOS]] # e sejam para luzeiros no firmamento do céu a fim de alumiar a terra; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:16 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:16 VERSOS PARALELOS]] # Fez Deus os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia, e o luzeiro menor para presidir a noite; fez também as estrelas. --------------- [[Gn 1:17 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:17 VERSOS PARALELOS]] # Deus os colocou no firmamento do céu para alumiar a terra, --------------- [[Gn 1:18 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:18 PARALELOS]] # para presidir ao dia e a noite e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:19 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:19 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia quarto. --------------- [[Gn 1:20 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:20 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Produzam as águas enxames de seres viventes, e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. --------------- [[Gn 1:21 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:21 VERSOS PARALELOS]] # Criou, pois, Deus os grandes monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastam, os quais as águas produziram abundantemente, segundo as suas espécies, e toda a ave que voa, segundo a sua espécie; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:22 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:22 VERSOS PARALELOS]] # Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e multipliquem-se as aves sobre a terra. --------------- [[Gn 1:23 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:23 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia quinto. --------------- [[Gn 1:24 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:24 VERSOS PARALELOS]] # Disse também [[Deus eterno|Deus]]: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis e animais selvagens segundo as suas espécies; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:25 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:25 VERSOS PARALELOS]] # Deus fez, pois, os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:26 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:26 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra. --------------- [[Gn 1:27 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:27 VERSOS PARALELOS]] # Criou, pois, Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. --------------- [[Gn 1:28 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:28 VERSOS PARALELOS]] # Deus os abençoou, e lhes disse: Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. --------------- [[Gn 1:29 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:29 VERSOS PARALELOS]] # Disse Deus mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento. --------------- [[Gn 1:30 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:30 VERSOS PARALELOS]] # A todos os animais selvagens e a todas as aves do céu e a tudo que se arrasta sobre a terra, em que há vida, tenho dado todas as ervas verdes para lhes servirem de mantimento; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:31 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:31 VERSOS PARALELOS]] # Viu [[Deus eterno|Deus]] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e houve manhã, dia sexto. dxu3h8cnlvvaa37zu23s1aah1odevi5 466928 466927 2022-08-11T08:17:12Z Etelvino Moreira Souza 34793 Organizando wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" ! ETELVINO MOREIRA| '''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big> </big></big>''' [[DICIONÁRIO_BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big><big></big></big>''']] [[BÍBLIA_COM_DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] |} '''<big><big>[[Gn 1:1 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:1 VERSOS PARALELOS]]<big><big>''' # No princípio criou [[Deus eterno|<big>'''Deus'''</big>]] o céu e a terra. --------------- [[Gn 1:2 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:2 VERSOS PARALELOS]] # A terra, porém, era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, mas o espírito de [[Deus eterno|Deus]] pairava por cima das águas. --------------- [[Gn 1:3 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:3 VERSOS PARALELOS]] # Disse Deus: Haja luz; e houve luz. --------------- [[Gn 1:4 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:4 VERSOS PARALELOS]] # Viu [[Deus eterno|Deus]] a luz que era boa, e fez separação entre a luz e as trevas. --------------- [[Gn 1:5 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:5 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus à luz Dia, e às trevas chamou Noite. Houve tarde e houve manhã, dia primeiro. --------------- [[Gn 1:6 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:6 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Faça-se um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. --------------- [[Gn 1:7 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:7 VERSOS PARALELOS]] # Fez, pois, Deus o firmamento, e dividiu as águas que estavam debaixo do firmamento das águas que estavam por cima do firmamento; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:8 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:8 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus ao firmamento Céu. Houve tarde e houve manhã, dia segundo. --------------- [[Gn 1:9 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:9 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas, que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:10 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:10 VERSOS PARALELOS]] # Chamou Deus ao elemento seco Terra, e ao ajuntamento das águas Mares; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:11 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:11 VERSOS PARALELOS]] # Disse também [[Deus eterno|Deus]]: Produza a terra relva, ervas que deem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, deem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:12 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:12 VERSOS PARALELOS]] # A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo as suas espécies, e árvores que davam fruto que tinha em si a sua semente, segundo as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:13 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:13 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia terceiro. --------------- [[Gn 1:14 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:14 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento do céu, que façam separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais, e para tempos determinados, e para dias e anos; --------------- [[Gn 1:15 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:15 VERSOS PARALELOS]] # e sejam para luzeiros no firmamento do céu a fim de alumiar a terra; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:16 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:16 VERSOS PARALELOS]] # Fez Deus os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir ao dia, e o luzeiro menor para presidir a noite; fez também as estrelas. --------------- [[Gn 1:17 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:17 VERSOS PARALELOS]] # Deus os colocou no firmamento do céu para alumiar a terra, --------------- [[Gn 1:18 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:18 PARALELOS]] # para presidir ao dia e a noite e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:19 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:19 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia quarto. --------------- [[Gn 1:20 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:20 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Produzam as águas enxames de seres viventes, e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. --------------- [[Gn 1:21 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:21 VERSOS PARALELOS]] # Criou, pois, Deus os grandes monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastam, os quais as águas produziram abundantemente, segundo as suas espécies, e toda a ave que voa, segundo a sua espécie; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:22 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:22 VERSOS PARALELOS]] # Deus os abençoou, dizendo: Frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e multipliquem-se as aves sobre a terra. --------------- [[Gn 1:23 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:23 VERSOS PARALELOS]] # Houve tarde e houve manhã, dia quinto. --------------- [[Gn 1:24 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:24 VERSOS PARALELOS]] # Disse também [[Deus eterno|Deus]]: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis e animais selvagens segundo as suas espécies; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:25 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:25 VERSOS PARALELOS]] # Deus fez, pois, os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies; e viu Deus que isso era bom. --------------- [[Gn 1:26 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:26 VERSOS PARALELOS]] # Disse também Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra. --------------- [[Gn 1:27 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:27 VERSOS PARALELOS]] # Criou, pois, Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. --------------- [[Gn 1:28 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:28 VERSOS PARALELOS]] # Deus os abençoou, e lhes disse: Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. --------------- [[Gn 1:29 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:29 VERSOS PARALELOS]] # Disse Deus mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente; ser-vos-ão para mantimento. --------------- [[Gn 1:30 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:30 VERSOS PARALELOS]] # A todos os animais selvagens e a todas as aves do céu e a tudo que se arrasta sobre a terra, em que há vida, tenho dado todas as ervas verdes para lhes servirem de mantimento; e assim se fez. --------------- [[Gn 1:31 COMENTÁRIO]]《》《》 [[ Gn 1:31 VERSOS PARALELOS]] # Viu [[Deus eterno|Deus]] tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e houve manhã, dia sexto. ej40wg5hf2p29nngllbbff6x033q3a2 Gn 1:5 VERSOS PARALELOS 0 218305 466903 2022-08-11T01:33:24Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas ele chamou de "noite".”E houve noite e manhã - o primeiro dia. '''Tradução New Living''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas de "noite".”E a noite passou e a manã chegou, marcando o primeiro dia. '''Versão padrão em inglês''' Deus chamou a luz Dia e como trevas ele chamou Noite. E houve noite e manhã, primeiro dia. '''Bíblia de Estudo Berean''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas chamou de "noite".”E houve noite e manhã - o primeiro dia. '''Bíblia King James''' E Deus chamou a luz Dia, e como trevas ele chamou Noite. E a noite e a manhã foram o primeiro dia. '''Nova versão King James''' Deus chamou a luz Dia, e como trevas chamou Noite. Então a noite e manhã foram o primeiro dia. '''Nova Bíblia padrão americana''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas chamou de "noite".”E houve noite e manhã, um dia. '''NASB 1995''' Deus chamou o dia da luz e como trevas chamou a noite. E houve noite e manhã, um dia. '''NASB 1977''' E Deus chamou o dia da luz, e como trevas chamou a noite. E houve noite e manhã, um dia. '''Bíblia Amplificada''' E Deus chamou o dia da luz, e como trevas chamou a noite. E houve noite e manhã, um dia. '''Bíblia padrão cristã''' Deus chamou a luz de "dia" e as trevas ele chamou de "noite".Havia uma noite e uma manhã: um dia. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Deus chamou a luz de "dia" e chamou a escuridão de "noite".”A noite chegou e depois a manhã: o primeiro dia. '''Versão padrão americana''' E Deus chamou a luz Dia, e como trevas ele chamou Noite. E houve noite e manhã, um dia. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus chamou a luz no dia, e como trevas chamou a noite, e era tarde e era amanhecer, primeiro dia. '''Tradução de Septuaginta de Brenton''' E Deus chamou a luz Dia, e como trevas chamou Noite, e houve tarde e manhã, primeiro dia. '''Versão Contemporânea em Inglês''' e nomeou a luz "Dia" e uma escurida "Noite."Um noite chegou, depois a manhã - esse foi o primeiro dia. '''Bíblia de Douay-Rheims''' Ele chamou a luz Dia, e um escurecimento Noite; e houve tarde e manhã um dia. '''Tradução de boas notícias''' e ele chamou a luz de "Dia" e uma escurecimento de "Noite"."Um noite passou e uma manã chegou - esse foi o primeiro dia. '''Versão Padrão Internacional''' chamando uma luz de "dia" e uma escurida de "noite"."O crepúsculo e o amanhecer eram o primeiro dia. '''JPS Tanakh 1917''' E Deus chamou a luz Dia, e como trevas chamou Noite. E houve noite e manhã, um dia. '''Versão Padrão Literal''' e Deus chama a luz de "dia" e como trevas que chamou de "noite"; e há um noite e há um manhã - o primeiro dia. '''Nova Bíblia americana''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas ele chamou de "noite".”A noite chegou e a manhã se seguiu - o primeiro dia. '''Bíblia LÍQUIDA''' Deus chamou a luz de "dia" e uma escuridação de "noite"."Havia noite e manhã, marcando o primeiro dia. '''Nova versão padrão revisada''' Deus chamou a luz Dia e como trevas ele chamou Noite. E houve noite e manhã, primeiro dia. '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus chamou a luz Dia, e como trevas ele chamou Noite. Havia noite e manhã, um dia. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas ele chamou de "noite"."Havia noite e manhã, um dia. '''Tradução literal de Young''' e Deus chama à luz 'Dia' e à trevas chamou 'Noite'; e há um noite, e há um manã - primeiro dia. d7ld4wjxr2wds0r6iteoiudpo9coxtk 466904 466903 2022-08-11T01:35:06Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas ele chamou de "noite".”E houve noite e manhã - o primeiro dia. '''Tradução New Living''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas de "noite".”E a noite passou e a manã chegou, marcando o primeiro dia. '''Versão padrão em inglês''' Deus chamou a luz Dia e como trevas ele chamou Noite. E houve noite e manhã, primeiro dia. '''Bíblia de Estudo Berean''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas chamou de "noite".”E houve noite e manhã - o primeiro dia. '''Bíblia King James''' E Deus chamou a luz Dia, e como trevas ele chamou Noite. E a noite e a manhã foram o primeiro dia. '''Nova versão King James''' Deus chamou a luz Dia, e como trevas chamou Noite. Então a noite e manhã foram o primeiro dia. '''Nova Bíblia padrão americana''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas chamou de "noite".”E houve noite e manhã, um dia. '''NASB 1995''' Deus chamou o dia da luz e como trevas chamou a noite. E houve noite e manhã, um dia. '''NASB 1977''' E Deus chamou o dia da luz, e como trevas chamou a noite. E houve noite e manhã, um dia. '''Bíblia Amplificada''' E Deus chamou o dia da luz, e como trevas chamou a noite. E houve noite e manhã, um dia. '''Bíblia padrão cristã''' Deus chamou a luz de "dia" e as trevas ele chamou de "noite".Havia uma noite e uma manhã: um dia. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Deus chamou a luz de "dia" e chamou a escuridão de "noite".”A noite chegou e depois a manhã: o primeiro dia. '''Versão padrão americana''' E Deus chamou a luz Dia, e como trevas ele chamou Noite. E houve noite e manhã, um dia. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus chamou a luz no dia, e como trevas chamou a noite, e era tarde e era amanhecer, primeiro dia. '''Tradução de Septuaginta de Brenton''' E Deus chamou a luz Dia, e como trevas chamou Noite, e houve tarde e manhã, primeiro dia. '''Versão Contemporânea em Inglês''' e nomeou a luz "Dia" e uma escurida "Noite."Um noite chegou, depois a manhã - esse foi o primeiro dia. '''Bíblia de Douay-Rheims''' Ele chamou a luz Dia, e um escurecimento Noite; e houve tarde e manhã um dia. '''Tradução de boas notícias''' e ele chamou a luz de "Dia" e uma escurecimento de "Noite"."Um noite passou e uma manã chegou - esse foi o primeiro dia. '''Versão Padrão Internacional''' chamando uma luz de "dia" e uma escurida de "noite"."O crepúsculo e o amanhecer eram o primeiro dia. '''JPS Tanakh 1917''' E Deus chamou a luz Dia, e como trevas chamou Noite. E houve noite e manhã, um dia. '''Versão Padrão Literal''' e Deus chama a luz de "dia" e como trevas que chamou de "noite"; e há um noite e há um manhã - o primeiro dia. '''Nova Bíblia americana''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas ele chamou de "noite".”A noite chegou e a manhã se seguiu - o primeiro dia. '''Bíblia LÍQUIDA''' Deus chamou a luz de "dia" e uma escuridação de "noite"."Havia noite e manhã, marcando o primeiro dia. '''Nova versão padrão revisada''' Deus chamou a luz Dia e como trevas ele chamou Noite. E houve noite e manhã, primeiro dia. '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus chamou a luz Dia, e como trevas ele chamou Noite. Havia noite e manhã, um dia. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus chamou a luz de "dia" e como trevas ele chamou de "noite"."Havia noite e manhã, um dia. '''Tradução literal de Young''' e Deus chama à luz 'Dia' e à trevas chamou 'Noite'; e há um noite, e há um manã - primeiro dia. b7a2u26u38d6e2icrnqr92kim1fpb3n Gn 1:6 VERSOS PARALELOS 0 218306 466905 2022-08-11T01:44:08Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' E Deus disse: “Haja um cofre entre as águas para separar uma água da água." '''Tradução New Living''' Então Deus disse: “Haja um passo entre as águas, para separar como águas dos céus das águas da terra." '''Versão padrão em inglês''' E Deus disse: “Haja uma extensão no meio das águas, e que separe como como como como como como as águas das águas." '''Bíblia de Estudo Berean''' E Deus disse: “Haja uma extensão entre como águas, para separar como águas das águas." '''Bíblia King James''' E Deus disse: Haja firmamento no meio das águas, e que divide como águas das águas. '''Nova versão internacional''' E Deus disse: “Haja um cofre entre as águas para separar uma água da água." '''Tradução New Living''' Então Deus disse: “Haja um passo entre as águas, para separar como águas dos céus das águas da terra." '''Versão padrão em inglês''' E Deus disse: “Haja uma extensão no meio das águas, e que separe como como como como como como as águas das águas." '''Bíblia de Estudo Berean''' E Deus disse: “Haja uma extensão entre como águas, para separar como águas das águas." '''Bíblia King James''' E Deus disse: Haja firmamento no meio das águas, e que divide como águas das águas. '''Nova versão King James''' Então Deus disse: “Haja firmamento no meio das águas, e que divida como águas das águas." '''Nova Bíblia padrão americana''' Então Deus dispersa: “Haja uma extensão no meio das águas, e que separe como águas das águas." '''NASB 1995''' Então Deus dispersa: “Haja uma extensão no meio das águas, e que separe como águas das águas." '''NASB 1977''' Então Deus dispersa: “Haja uma extensão no meio das águas, e que separe como águas das águas." '''Bíblia Amplificada''' E Deus disse: “Haja uma extensão [do céu] no meio das águas, e que separe como águas [abixo da extensão] das águas [acima da extensão]." '''Bíblia padrão cristã''' Então Deus disse: “Haja uma extensão entre as águas, separando a água da água." '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Então Deus disse: “Haja uma extensão entre as águas, separando a água da água." '''Versão padrão americana''' E Deus disse: Haja firmamento no meio das águas, e que divide como águas das águas. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus disse: “O seu estado não é um meio das águas e se separará entre as águas e as águas." '''Tradução de Septuaginta de Brenton''' E Deus disse: Haja firmamento no meio da água, e que seja uma divisão entre agua e agua, e assim foi. '''Versão Contemporânea em Inglês''' Deus disse: "Eu ordeno que uma coluna verifica uma água acima dela da água abaixo dela." '''Bíblia de Douay-Rheims''' E Deus disse: Haja firmamento entre como águas; e que divide como águas das águas. '''Versão Padrão Internacional''' Então Deus disse: "Haja um dossel entre corpos d'água, separando corpos d'água dos corpos d'água!" '''JPS Tanakh 1917''' E Deus disse: 'Haja firmamento no meio das águas, e que divida como como como como como as águas das águas.' '''Versão Padrão Literal''' E Deus diz: “Que uma extensão não é um dos homens, e que ela se separa entre águas e águas." '''Nova Bíblia americana''' Então Deus dispersa: Que haja uma côpula no meio das águas, para separar um corpo de água do outro. '''Bíblia LÍQUIDA''' Deus disse: "Haja uma extensão no meio das águas e que separa uma guia da água. '''Nova versão padrão revisada''' E Deus disse: “Haja uma côpula no meio das águas, e que separe como as águas das águas." '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus disse: "Haja uma extensão no meio das águas, e que separe como as águas das águas."E foi assim. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus disse: "Haja uma extensão no meio das águas e que ela divide como as águas das águas." '''Tradução literal de Young''' E Deus disse: 'Que uma extensão não é um dos homens, e que ela se separa entre águas e águas.' Então Deus disse: “Haja firmamento no meio das águas, e que divida como águas das águas." '''Nova Bíblia padrão americana''' Então Deus dispersa: “Haja uma extensão no meio das águas, e que separe como águas das águas." '''NASB 1995''' Então Deus dispersa: “Haja uma extensão no meio das águas, e que separe como águas das águas." '''NASB 1977''' Então Deus dispersa: “Haja uma extensão no meio das águas, e que separe como águas das águas." '''Bíblia Amplificada''' E Deus disse: “Haja uma extensão [do céu] no meio das águas, e que separe como águas [abixo da extensão] das águas [acima da extensão]." '''Bíblia padrão cristã''' Então Deus disse: “Haja uma extensão entre as águas, separando a água da água." '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Então Deus disse: “Haja uma extensão entre as águas, separando a água da água." '''Versão padrão americana''' E Deus disse: Haja firmamento no meio das águas, e que divide como águas das águas. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus disse: “O seu estado não é um meio das águas e se separará entre as águas e as águas." '''Tradução de Septuaginta de Brenton''' E Deus disse: Haja firmamento no meio da água, e que seja uma divisão entre agua e agua, e assim foi. '''Versão Contemporânea em Inglês''' Deus disse: "Eu ordeno que uma coluna verifica uma água acima dela da água abaixo dela." ''' Bíblia de Douay-Rheims''' E Deus disse: Haja firmamento entre como águas; e que divide como águas das águas. '''Versão Padrão Internacional''' Então Deus disse: "Haja um dossel entre corpos d'água, separando corpos d'água dos corpos d'água!" '''JPS Tanakh 1917''' E Deus disse: 'Haja firmamento no meio das águas, e que divida como como como como como as águas das águas.' '''Versão Padrão Literal''' E Deus diz: “Que uma extensão não é um dos homens, e que ela se separa entre águas e águas." '''Nova Bíblia americana''' Então Deus dispersa: Que haja uma côpula no meio das águas, para separar um corpo de água do outro. '''Bíblia LÍQUIDA''' Deus disse: "Haja uma extensão no meio das águas e que separa uma guia da água. '''Nova versão padrão revisada''' E Deus disse: “Haja uma côpula no meio das águas, e que separe como as águas das águas." '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus disse: "Haja uma extensão no meio das águas, e que separe como as águas das águas."E foi assim. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus disse: "Haja uma extensão no meio das águas e que ela divide como as águas das águas." '''Tradução literal de Young''' E Deus disse: 'Que uma extensão não é um dos homens, e que ela se separa entre águas e águas.' 404kylvs0jht4nk44nshs13sam5sb2v Gn 1:7 VERSOS PARALELOS 0 218307 466906 2022-08-11T01:50:21Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' Então Deus fez ou fez e separou um ógua soluço ou cofre da água acima dele. E foi assim. '''Tradução New Living''' E foi isso que aconteceu. Deus criou esse passo para separar como águas da terra das águas dos céus. '''Versão padrão em inglês''' E Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis em uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão. E foi assim. '''Bíblia de Estudo Berean''' Entidade Deus fez uma extensão e separação como águas abixo dela das águas acima. E foi assim. '''Bíblia King James''' E Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que foram sob o firmamento das águas que foram acima do firmamento: e foi assim. '''Nova versão King James''' Assim, Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que foram sob o firmamento das águas que foram acima do firmamento; e foi assim. '''Nova Bíblia padrão americana''' Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''NASB 1995''' Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''NASB 1977''' E Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''Bíblia Amplificada''' E Deus fez uma extensão [do céu] e separau como águas que estão sob uma extensão das águas que estão acima da extensão; e foi assim [assim como Ele ordenou]. '''Bíblia padrão cristã''' Então Deus fez uma extensão e separa uma guia sob uma extensão da água acima da extensão. E foi assim. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Então Deus fez uma extensão e separa uma guia sob uma extensão da água acima da extensão. E foi assim. '''Versão padrão americana''' E Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que eram sob o firmamento das águas que were above the firmament: and it was so. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus fez o firmamento, e ele se separaram como águas mais baixas que o céu e entre como águas mais altas que o céu, e foi assim. '''Tradução de Brenton Septuagint''' E Deus fez o firmamento, e Deus dividiu entre uma guia que não está disponível em um crítico crítico e uma área que não está disponível em nenhum outro outro firmamento. '''Bíblia de Douay-Rheims''' E Deus fez um firmamento, e divida-se como as áreas que estão sob o firmamento, daquelas que não estão disponíveis no firmamento e assim por dia. '''Versão Padrão Internacional''' Então Deus fez um dossel que separava um ógua soluço ou dossel da água acima dela. E foi o que aconteceu : '''JPS Tanakh 1917''' E Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que eram sob o firmamento das águas que were above the firmament; and it was so. '''Versão Padrão Literal''' E Deus fez uma extensão, e ela se separa entre como óguas que estão sob uma extensão e como como como as águas que estão aqui para uma extensão; e é assim. '''Nova Bíblia americana''' Deus fez uma fórmula e separa uma água abaixa da fórmula da água da úpula. E assim aconteceu. '''Bíblia LÍQUIDA''' Então Deus fez uma extensão e separa uma uma uma uma ou uma uma uma extensão da água acima dela. Foi assim. '''Nova versão padrão revisada''' Então Deus fez uma música e separa como águas que não são soluentes de uma côpula das águas que estão disponíveis na cúpula. E foi assim. '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis em uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus fez uma extensão e divisão como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''Tradução literal de Young''' E Deus fez uma extensão, e ela se separa entre como óguas que estão sob uma extensão e como como as águas que estão aqui para uma extensão; e é assim. 3mu5rkccrfeti2s8j2p7fkqgsrqi95c Gn 1:8 VERSOS PARALELOS 0 218308 466907 2022-08-11T01:55:31Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' Então Deus fez ou fez e separou um ógua soluço ou cofre da água acima dele. E foi assim. '''Tradução New Living''' E foi isso que aconteceu. Deus criou esse passo para separar como águas da terra das águas dos céus. '''Versão padrão em inglês''' E Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis em uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão. E foi assim. '''Bíblia de Estudo Berean''' Entidade Deus fez uma extensão e separação como águas abixo dela das águas acima. E foi assim. '''Bíblia King James''' E Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que foram sob o firmamento das águas que foram acima do firmamento: e foi assim. '''Nova versão King James''' Assim, Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que foram sob o firmamento das águas que foram acima do firmamento; e foi assim. ''' Nova Bíblia padrão americana''' Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''NASB 1995''' Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''NASB 1977''' E Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''Bíblia Amplificada''' E Deus fez uma extensão [do céu] e separau como águas que estão sob uma extensão das águas que estão acima da extensão; e foi assim [assim como Ele ordenou]. '''Bíblia padrão cristã''' Então Deus fez uma extensão e separa uma guia sob uma extensão da água acima da extensão. E foi assim. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Então Deus fez uma extensão e separa uma guia sob uma extensão da água acima da extensão. E foi assim. '''Versão padrão americana''' E Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que eram sob o firmamento das águas que were above the firmament: and it was so. ''' Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus fez o firmamento, e ele se separaram como águas mais baixas que o céu e entre como águas mais altas que o céu, e foi assim. '''Tradução de Brenton Septuagint''' E Deus fez o firmamento, e Deus dividiu entre uma guia que não está disponível em um crítico crítico e uma área que não está disponível em nenhum outro outro firmamento. '''Bíblia de Douay-Rheims''' E Deus fez um firmamento, e divida-se como as áreas que estão sob o firmamento, daquelas que não estão disponíveis no firmamento e assim por dia. '''Versão Padrão Internacional''' Então Deus fez um dossel que separava um ógua soluço ou dossel da água acima dela. E foi o que aconteceu : '''JPS Tanakh 1917''' E Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que eram sob o firmamento das águas que were above the firmament; and it was so. '''Versão Padrão Literal''' E Deus fez uma extensão, e ela se separa entre como óguas que estão sob uma extensão e como como como as águas que estão aqui para uma extensão; e é assim. '''Nova Bíblia americana''' Deus fez uma fórmula e separa uma água abaixa da fórmula da água da úpula. E assim aconteceu. '''Bíblia LÍQUIDA''' Então Deus fez uma extensão e separa uma uma uma uma ou uma uma uma extensão da água acima dela. Foi assim. '''Nova versão padrão revisada''' Então Deus fez uma música e separa como águas que não são soluentes de uma côpula das águas que estão disponíveis na cúpula. E foi assim. '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis em uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus fez uma extensão e divisão como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''Tradução literal de Young''' E Deus fez uma extensão, e ela se separa entre como óguas que estão sob uma extensão e como como as águas que estão aqui para uma extensão; e é assim. gm0zrdv1l0eb5z3wjfolc6rs41ndobp 466908 466907 2022-08-11T01:59:13Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' Então Deus fez ou fez e separou um ógua soluço ou cofre da água acima dele. E foi assim. '''Tradução New Living''' E foi isso que aconteceu. Deus criou esse passo para separar como águas da terra das águas dos céus. '''Versão padrão em inglês''' E Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis em uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão. E foi assim. '''Bíblia de Estudo Berean''' Entidade Deus fez uma extensão e separação como águas abixo dela das águas acima. E foi assim. '''Bíblia King James''' E Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que foram sob o firmamento das águas que foram acima do firmamento: e foi assim. '''Nova versão King James''' Assim, Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que foram sob o firmamento das águas que foram acima do firmamento; e foi assim. '''Nova Bíblia padrão americana''' Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''NASB 1995''' Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''NASB 1977''' E Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''Bíblia Amplificada''' E Deus fez uma extensão [do céu] e separau como águas que estão sob uma extensão das águas que estão acima da extensão; e foi assim [assim como Ele ordenou]. '''Bíblia padrão cristã''' Então Deus fez uma extensão e separa uma guia sob uma extensão da água acima da extensão. E foi assim. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Então Deus fez uma extensão e separa uma guia sob uma extensão da água acima da extensão. E foi assim. '''Versão padrão americana''' E Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que eram sob o firmamento das águas que were above the firmament: and it was so. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus fez o firmamento, e ele se separaram como águas mais baixas que o céu e entre como águas mais altas que o céu, e foi assim. '''Tradução de Brenton Septuagint''' E Deus fez o firmamento, e Deus dividiu entre uma guia que não está disponível em um crítico crítico e uma área que não está disponível em nenhum outro outro firmamento. '''Bíblia de Douay-Rheims''' E Deus fez um firmamento, e divida-se como as áreas que estão sob o firmamento, daquelas que não estão disponíveis no firmamento e assim por dia. '''Versão Padrão Internacional''' Então Deus fez um dossel que separava um ógua soluço ou dossel da água acima dela. E foi o que aconteceu : '''JPS Tanakh 1917''' E Deus fez o firmamento e uma divisão como águas que eram sob o firmamento das águas que were above the firmament; and it was so. '''Versão Padrão Literal''' E Deus fez uma extensão, e ela se separa entre como óguas que estão sob uma extensão e como como como as águas que estão aqui para uma extensão; e é assim. '''Nova Bíblia americana''' Deus fez uma fórmula e separa uma água abaixa da fórmula da água da úpula. E assim aconteceu. '''Bíblia LÍQUIDA''' Então Deus fez uma extensão e separa uma uma uma uma ou uma uma uma extensão da água acima dela. Foi assim. '''Nova versão padrão revisada''' Então Deus fez uma música e separa como águas que não são soluentes de uma côpula das águas que estão disponíveis na cúpula. E foi assim. '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus fez uma extensão e separa como águas que estão disponíveis em uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus fez uma extensão e divisão como águas que estão disponíveis para uma extensão das águas que estão disponíveis para uma extensão; e foi assim. '''Tradução literal de Young''' E Deus fez uma extensão, e ela se separa entre como óguas que estão sob uma extensão e como como as águas que estão aqui para uma extensão; e é assim. th0331ar5wgacj3wt5fbhp6n4q2v1om Gn 1:9 VERSOS PARALELOS 0 218309 466909 2022-08-11T02:06:51Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' E Deus disse: “Que agua deva do seu corpo recolhido em um lugar e que aparece terra seca."E foi assim. '''Tradução New Living''' Então Deus dispersa: “Que como óguas soluço ou fluam juntas para um lugar, para que apareça um solo seco.”E foi o que aconteceu. '''Versão padrão em inglês''' E Deus disse: “Que como óguas soluço os céus se reinam em um lugar, e que um terra seca aparece."E foi assim. '''Bíblia de Estudo Berean''' E Deus disse: “Que como óguas soluço ou sejam reunidas em um lugar, para que um terra seca possa aparecer."E foi assim. '''Bíblia King James''' E Deus disse: Que como águas debaixo do céu sejam reunidas em um lugar lugar, e que o seco terra apareça: e foi assim. '''Nova versão King James''' Então Deus disse: “Que como óguas soluço os céus se reinam em um lugar e que seque terra aparecer"; e foi assim. '''Nova Bíblia padrão americana''' Então Deus dispersa: “Que como águas abaixas dos céus sejam reunidas em um lugar, e que terra seca apareça”; e foi assim. '''NASB 1995''' Então Deus dispersa: “Que como águas abaixas dos céus sejam reunidas em um lugar, e que terra seca apareça”; e foi assim. '''NASB 1977''' Então Deus dispersa: “Que como águas abaixas dos céus sejam reunidas em um lugar, e que terra seca apareça”; e foi assim. '''Bíblia Amplificada''' Então Deus disse: “Que como águas abaixo dos céus sejam reunidas em um lugar [de pé, reencontro-se] e que terra seca apareça”; e foi assim. ''' Bíblia padrão cristã''' Então Deus disse: “Que a água debaixa do céu seja recolhida em um lugar, e que terra seca aparece."E foi assim. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Então Deus disse: “Que a água debaixa do céu seja recolhida em um lugar, e que terra seca aparece."E foi assim. '''Versão padrão americana''' E Deus disse: Que como águas soluça os céus se ajuntem em um só lugar, e que terra seca aparece; e assim foi. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus disse: “Como árias serão colhidas que são mais baixas que o céu para uma região, e uma terra seca parecerá”, e foi assim. '''Tradução de Brenton Septuagint''' E Deus disse: Que agua que está debaixada do seu corpo coletado em um lugar, e que um terra seca aparece, e assim foi. E agua que está debaixo do seu corpo em seus lugares, e uma terra seca aparente. '''Versão Contemporânea em Inglês''' Deus disse: "Eu ordeno que agua soluço ou céu se refere a um lugar, para que haja solo seco."E foi o que aconteceu. '''Bíblia de Douay-Rheims''' Deus também disse: Que como é que está debitado sobre seu sejam reunidas em um lugar; e que um terra seca aparece. E foi feito. '''Tradução de boas notícias''' Então Deus ordenou: "Que a água abaixa do céu se refaz em um lugar, para que uma terra apareça" - e foi o melor. '''Versão Padrão Internacional''' Então Deus disse: "Que agua soluça ou se refere a uma área e um dispositivo único de segurança!"E foi o que ajonteceu : '''JPS Tanakh 1917''' E Deus disse: 'Que como é que você deve se reunir em um lugar, e que um terra seca aparece. '''Versão Padrão Literal''' E Deus diz: “Que como águas soluça os céus sejam coletadas em um lugar, e que terra seca seja vista”; e é assim. '''Nova Bíblia americana''' Então Deus disse: Que agua debaixo do seu seja reunida em uma única bacia, para que um terra seca possa aparecer. Assim, aconteu: agua debaixo do céu foi recolhida em sua bacia, e uma terra seca aparente. '''Bíblia LÍQUIDA''' Deus disse: "Que a água debaixa do céu seja recolhida em um lugar e que aparece terra seca."Foi assim. ''' Nova versão padrão revisada''' E Deus disse: “Que como óguas soluço ou sejam reunidas em um lugar, e que um terra seca aparece."E foi assim. '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus disse: "Que como óguas soluço ou sejam reunidas em uma reunião e que uma terra seca aparece."E foi assim. E como águas soluço ou se reencontra em suas reuniões, e uma terra seca aparece. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus disse: "Que como águas soluço ou sejam reunidas em um lugar e que terra seca apareça"; e foi assim. '''Tradução literal de Young''' E Deus disse: 'Que como óguas soluço os céus sejam coletadas em um lugar, e que terra seca seja vista'; e é assim. s3ymisuq2vwhj5l516pcqdhmfgr0xqr Gn 1:10 VERSOS PARALELOS 0 218310 466910 2022-08-11T02:14:10Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' Deus chamou o solo seco de "terra" e como águas reunidas que ele chamou de "mares".”E Deus viu que era bom. '''Tradução New Living''' Deus chamou o solo seco de "terra" e como águas de "mares".”E Deus viu que era bom. '''Versão padrão em inglês''' Deus chamou a terra seca de Terra, e como águas que foram reunidas, ele chamou de Mar. E Deus viu que era bom. '''Bíblia de Estudo Berean''' Deus chamou uma terra seca de "terra" e uma cola de águas que ele chamou de "mares".”E Deus viu que era bom. '''Bíblia King James''' E Deus chamou o seco terra Terra; e a reunião das águas chamou ele de mares; e Deus viu isso foi Boa. '''Nova versão King James''' E Deus chamou o seco terra Terra e a reunião das águas que ele chamou de mares. E Deus viu isso foi Boa. '''Nova Bíblia padrão americana''' E Deus chamou o seco land “earth,” and the gathering of the waters He called “seas”; and God saw that it was Boa. '''NASB 1995''' Deus chamou a terra seca e a colheita das águas que chamou de éguas; e Deus viu que era Boa. '''NASB 1977''' E Deus chamou o seco land earth, and the gathering of the waters He called seas; and God saw that it was Boa. '''Bíblia Amplificada''' Deus chamou a terra seca e uma cola das águas que chamou de éguas; e Deus viu que é uma bomba de tempo (agradável, útil) e Ele afirmou e sustentou. '''Bíblia padrão cristã''' Deus chamou uma terra seca de "terra" e uma cola da água que ele chamou de "mar".”E Deus viu que era Boa. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Deus chamou uma terra seca de "terra" e chamou uma cola de água de "mares".”E Deus viu que era Boa. '''Versão padrão americana''' E Deus chamou o seco land Earth; and the gathering together of the waters called he Seas: and God saw that it was Boa. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus chamou uma terra seca, uma terra e uma assembléia das águas que ele chamou de Mar, e Deus viu que era excelente. '''Tradução de Septuaginta de Brenton''' E Deus chamou o seco land Earth, and the gatherings of the waters he called Seas, and God saw that it was Boa. '''Versão Contemporânea em Inglês''' Deus chamou o solo seco de "Terra" e chamou a água de "Oceano"."Deus olhou para o que havia feito e viu que era Boa. '''Bíblia de Douay-Rheims''' E Deus chamou o seco land, Earth; and the gathering together of the waters, he called Seas. And God saw that it was Boa. '''Tradução de boas notícias''' Ele chamou uma terra de "Terra" e uma guia que se unira ele chamou de "Mar"."E Deus ficou satisfatório com o que via. '''Versão Padrão Internacional''' Deus chamou o solo seco de "terra" e chamou a água que se unira de "oceanos"."E Deus viu como era bom. '''JPS Tanakh 1917''' E Deus chamou o seco land Earth, and the gathering together of the waters called He Seas; and God saw that it was Boa. '''Versão Padrão Literal''' E Deus chama uma terra seca de "Terra" e uma coleção das águas que Ele chamou de "Mar"; e Deus veja que é Boa. '''Nova Bíblia americana''' Deus chamou uma terra seca de "terra" e uma bacia de água que ele chamou de "mar" .Deus viu que era Boa. '''Bíblia LÍQUIDA''' Deus chamou o solo seco de "terra" e como águas reunidas que ele chamou de "mares"."Deus viu que era Boa. '''Nova versão padrão revisada''' Deus chamou a terra seca de Terra, e como águas que foram reunidas, ele chamou de Mar. E Deus viu que era Boa. '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus chamou o seco land Earth, and the gatherings of the waters he called Seas. And God saw that it was Boa. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus chamou uma terra seca de "terra" e uma reunião das águas que ele chamou de "mares"."Deus viu que era Boa. '''Tradução literal de Young''' E Deus chama a terra seca 'Terra' e uma coleção das águas que chamou de 'Mar'; e Deus veja que é Boa. jitc3aqpaktwym804xufdo3mqxpgqb4 Gn 1:11 VERSOS PARALELOS 0 218311 466911 2022-08-11T02:21:44Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' Entrada Deus dispersa: “Que terra produz vegetação: plantas e érvores frutíferas na terra que dá frutos com sementes, de acordo com seus amigos."E foi assim. '''Tradução New Living''' Então Deus disse: “Que uma empresa de terra com vegetação - todo tipo de planta que produz e evita que produtos que produzem produtos que produzem itens que produzem itens que produzem itens que produzem itens que produzem itens que produzem sementes. Ensas separa produtos ou dicas de plantas e érvores de onde vieram.”E foi o que aconteceu. '''Versão padrão em inglês''' E Deus disse: “Que terra brote vegetação, plantas que produzem lembranças e érvores frutíferas que dos frutos nos quais são enviados enviados, cada um segundo na sua especialidade, na terra."E foi assim. '''Bíblia de Estudo Berean''' Entrada Deus dispersa: “Que terra produz vegetação: plantas e érvores frutíferas, cada um dos frutos com sementes de acordo com sua especialidade."E foi assim. '''Bíblia King James''' E Deus disse: Produza a terra capim, a erva que produz sementes e a árvore frutífera que produz frutos segundo a sua espécie, cuja semente é em si mesmo, sobre a terra; e foi assim. '''Nova versão King James''' Então Deus disse: “Que a terra produza grama, a erva aquele produz sementes e a árvore frutífera aquele produz frutos de acordo com seu tipo, cuja semente é em si mesmo, na terra ”; e foi assim. '''Nova Bíblia padrão americana''' Então Deus disse: “Que terra brote vegetação, plantas que produzem sementes e árvores frutíferas na terra dando frutos de acordo com sua espécie com sementes nelas ”; e foi assim. '''NASB 1995''' Entrada Deus dispersa: “Que terra brote vegetação: plantas que produzem sementes e érvores frutíferas na terra que dos frutos segundos a sua especialidade com as notas nelas”; e foi assim. '''NASB 1977''' Então Deus disse: “Que terra brote vegetação, plantas que produzem sementes e árvores frutíferas que dão frutos segundo a sua espécie, com sementes nelas, na terra ”; e foi assim. '''Bíblia Amplificada''' Então Deus diss: “Que um irmão brotem vegetação [doce], plantas que produzem lembranças e érvores frutíferas que dos frutos de acordo com (limitado a, consistente com) sua especialidade, cuja semente está neles na terra”; e foi assim. '''Bíblia padrão cristã''' Entrada Deus dispersa: “Que terra produz vegetação: plantas frutíferas e árvores frutíferas na terra, dos frutados com sementes, do acordo com sua especialidade."E foi assim. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Entrada Deus dispersa: “Que terra produz vegetação: plantas frutíferas e árvores frutíferas na terra, dos frutados com sementes, do acordo com sua especialidade."E foi assim. '''Versão padrão americana''' E Deus disse: Produz um terraço, reservas que produzem lembranças e érvores frutíferos que dos frutos segundo um especialidade, e é uma sua lembrança sobre um terra; e assim foi. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus disse: “Um Terra Produzirá Nova Grama, Grama Que Semeia Para O Supe TIPO, Um Sobrevoro de Fruto Que Produz Frutos Para O Suri Tipo, Seu Plantio Dentro Da Terra”, e foi assim. '''Tradução de Septuaginta de Brenton''' E Deus disse: Produz um terra a erva da erva, que produz ou separa os produtos por sua especialidade e segundo uma semelhança, e um érvore frutífera que produza frutos cuja semente está nela, de acordo com uma especialidade na terra, e assim foi. . '''Versão Contemporânea em Inglês''' Deus disse: "Eu ordeno à terra que produz todos os tipos de plantas, incluindo os útero frutíferas e grãos."E foi o que aconteceu. '''Bíblia de Douay-Rheims''' Ele diz: Produz um terraço, e como lembranças que possuem semear, e um érvore frutífera que produza frutos segundo um sua especialidade, que pode ter lembranças em si mesmo em terra. E foi feito. '''Tradução de boas notícias''' Então ele ordenou: "Que terra produz todos os tipos de plantas, aquelas que produzem grãos e como de frutos" - e foi adequado. '''Versão Padrão Internacional''' Então Deus disse: "Que uma vegetação brote por toda uma terra, incluindo plantas e érvores frutíferas, cada tipo de conteúdo sobre sua propriedade!"E foi o que ajonteceu: '''JPS Tanakh 1917''' E Deus disse: 'Que terra produz um grama, veia que produz notas e érvores frutíferas que são frutados segundo um sua especialidade, e está um na sua lembrança, sobre um terra. '''Versão Padrão Literal''' E Deus diz: “Que terra produza grama macia, lembrança de lembrança de ervas, árvore frutífera (cuja semente [é] em si) que produza frutos segundo uma sua espécie, na terra”; e é assim. '''Nova Bíblia americana''' Entrada Deus: Produção de terra-vegetal: todo tipo de planta que produz e apresenta um tipo de lucro frutífero na terra que produz frutos com sua lembrança. E assim aconteceu : '''Bíblia LÍQUIDA''' Deus disse: "Que terra produz vegetação: plantas que produzem lembranças de acordo com sua especialidade e érvores que dão frutos com sementes, de acordo com sua especialidade."Foi assim. '''Nova versão padrão revisada''' Entrada Deus dispersa: “Que terra produz vegetação: plantas que produzem sementes e érvores frutíferas de todo tipo na terra que os frutos com uma lembrança nela."E foi assim. '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus disse: "Que terra produz vegetação, plantas que produzem sementes segundo a sua especialidade, e érvores frutíferas que dos frutados com sementes na área de sua especialidade, na terra."E foi assim. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus disse: "Que terra produza grama, ervas que produzem lembranças e érvores frutíferas que dos frutos segundo uma sua especialidade, com sua lembrança nela, na terra"; e foi assim. '''Tradução literal de Young''' E Deus disse: 'Que terra produza grama macia, lembrança de lembrança de ervas, árvore frutífera (cuja semente é em si), produzindo frutos segundo sua espionagem, na terra;' e é assim. 22ta4amopr3nkoergwtetnthslm8d3v Gn 1:12 VERSOS PARALELOS 0 218312 466912 2022-08-11T02:29:37Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' Uma produção de terra: plantas que produzem elementos de acordo com as dicas e os produtos que produzem frutos com elementos de acordo com as dicas. E Deus viu que era bom. '''Tradução New Living''' Uma terra de produção vegetal - todos os tipos de plantas com sementes e veículos com produtos que produzem sementes. Suas sementes produziam plantas e érvores do mesmo tipo. E Deus viu que era bom. '''Versão padrão em inglês''' Uma terra de produção vegetal, plantas produzidas por elementos de acordo com os próprios e territórios dos frutos nas partes mais partes mais severas, cada um dos acordo com seu tipo. E Deus viu que era bom. '''Bíblia de Estudo Berean''' Uma terra de produção vegetal: plantas com elementos de acordo com os tipos e os arredores que dão frutos com sementes de acordo com os tipos. E Deus viu que era bom. '''Bíblia King James''' Um terra produziu grama e erva que produz sementes segundo a sua espécie e a árvore que produz frutos, cuja semente foi em si mesmo, segundo a sua espécie; e Deus viu isso foi Boa. '''Nova versão King James''' Um terra produziu grama, um erva aquele produz sementes de acordo com seu tipo e a árvore aquele produz frutos, cuja semente é em si mesmo de acordo com seu tipo. E Deus viu isso foi Boa. '''Nova Bíblia padrão americana''' Uma terra de produção vegetal, plantas de produtos derivados de acordo com sua especialidade e salvadores de nomes de nelas, de acordo com sua especialidade; e Deus viu que era Boa. '''NASB 1995''' Um terreno produzido, plantas prodotoras separadas segundo uma área especial e érvores ao lado de fontes de armas, segundo uma sua especialidade; e Deus viu que era Boa. ''' NASB 1977''' E uma terra de produção vegetal, plantas prodotoras separadas segundo uma especialidade e veículos a lado, com sementes de nelas, segundo uma especialidade; e Deus viu que era Boa. '''Bíblia Amplificada''' Um terra brotou e vegetação abundantemente produzida, plantas produzindo sementes de acordo com sua espécie e árvores dando frutos com sementes nelas, de acordo com sua espécie; e Deus viu que isso era bom e Ele afirmou e sustentou. '''Bíblia padrão cristã''' Uma terra de produção vegetal: plantas frutíferas de acordo com as dicas e os veículos que fazem frutos com sementes, de acordo com as dicas. E Deus viu que era Boa. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Uma terra de produção vegetal: plantas frutíferas de acordo com as dicas e os veículos que fazem frutos com sementes, de acordo com as dicas. E Deus viu que era Boa. '''Versão padrão americana''' E a terra produziu capim, ervas que produziam sementes segundo uma sua espécie, e érvores que davam frutos, e está um sua semente, segundo um sua espécie; e Deus viu que era Boa. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E a Terra Trouxe Nova Gramática, Gramática que Semeia para Seu Tipo, e um livro que produz ou seu plantio dente dela, para seu tipo, e Deus viu que era um problema. '''Tradução de Septuaginta de Brenton''' Um terreno produzido a erva da erva, produtos separados por acordo com sua especialidade e com sua semelhança, e um érvore frutífera dos frutos cuja semente está nela, de acordo com sua área de terra, e Deus viu que era Boa. '''Versão Contemporânea em Inglês''' Um terraço ou dicas de vegetação. Deus olhou para o que ele havia feito, e foi Boa. '''Bíblia de Douay-Rheims''' Um produto de terrina é um verso, e os produtos que separam o fundo de uma especialidade, e um érvore que produz os produtos tendenciosos, como um acordo com um especial. E Deus viu que era Boa. '''Tradução de boas notícias''' Entrando em terraproduzi todos os tipos de plantas, e Deus ficou satisfatório com o que via. '''Versão Padrão Internacional''' Uma vegetação brotou por toda uma terra, incluindo plantas com sementes e veículos frutíferos, cada tipo de conteúdo sua propriedade. E Deus viu que era Boa. ''' JPS Tanakh 1917''' E um terra produziu erva, erva que produza segundo um sua espécie, e érvore que dos frutos, e está um sua semente, segundo um sua espécie; e Deus viu que era Boa. '''Versão Padrão Literal''' Um terreno de grama tenra, lembrança de ervas segundo um sua especialidade e frutos de érvores (cuja semente) segundo um sua especialidade; e Deus veja que [é] bom; ''' Nova Bíblia americana''' um terreno produzido: todo tipo de planta que produz alimentos e todo tipo de útero frutífero que dos frutados com suas sementes. Deus viu que era Boa. '''Bíblia LÍQUIDA''' Uma terra de produção vegetal - plantas que produzem elementos de acordo com as dicas e érvores que davam frutos com elementos de acordo com as dicas. Deus viu que era Boa. '''Nova versão padrão revisada''' Uma terra de produção vegetal: plantas produzidas por elementos de todo tipo e véculos de todo o tipo de dados com uma lembrança nela. E Deus viu que era Boa. '''Bíblia em inglês do novo coração''' E uma terra de produção vegetal, plantas produtoras separadas segundo uma especialidade e veículos frutíferos doando frutados com sementes de sua especialidade, na terra. E Deus viu que era Boa. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Um terreno produziu capim, servas produzindo sementes segundo um sua especialidade e érvores ao lado, com sua lembrança nela, segundo um sua especialidade; e Deus viu que era Boa. '''Tradução literal de Young''' Um terreno com erva tenra, lembrança de ervas segundo um especialidade e frutos de árvore (cuja memente é em si) segundo um especialista; e Deus veja que é bom; 99paepzglvgkjq7bks9dbyfotw0883h Gn 1:13 VERSOS PARALELOS 0 218313 466913 2022-08-11T02:34:37Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' E houve noite e manhã - o terceiro dia. '''Tradução New Living''' E a noite passou e a manã chegou, marcando o terceiro dia. '''Versão padrão em inglês''' E houve noite e manhã, terceiro dia. '''Bíblia de Estudo Berean''' E houve noite e manhã - o terceiro dia. '''Bíblia King James''' E a noite e a manhã foram ou terceiro dia. '''Nova versão King James''' Então a noite e manhã foram ou terciro dia. '''Nova Bíblia padrão americana''' E houve noite e manhã, um terceiro dia. '''NASB 1995''' Havia noite e manhã, um terceiro dia. '''NASB 1977''' E houve noite e manhã, um terceiro dia. '''Bíblia Amplificada''' E houve noite e manhã, um terceiro dia. '''Bíblia padrão cristã''' Um noite chegou e depois a manhã: o terceiro dia. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Um noite chegou e depois a manhã: o terceiro dia. '''Versão padrão americana''' E houve noite e manhã, um terceiro dia. '''Bíblia aramaica em inglês simples''' Era noite e amanheceu, terceiro dia. '''Tradução de Septuaginta de Brenton''' E houve noite e manhã, terceiro dia. '''Versão Contemporânea em Inglês''' Um noite chegou, depois a manhã - esse era o terceiro dia. '''Bíblia de Douay-Rheims''' E a noite e a manhã foram ou terceiro dia. '''Tradução de boas notícias''' A noite passou e a manhã chegou - esse foi o terceiro dia. '''Versão Padrão Internacional''' O crepúsculo e o amanhecer foram ou terceiro dia. '''JPS Tanakh 1917''' E houve noite e manhã, um terceiro dia. '''Versão Padrão Literal''' e há um noite, e há um manã - o terceiro dia. '''Nova Bíblia americana''' A noite chegou e a manhã seguiu - o terceiro dia. '''Bíblia LÍQUIDA''' Havia noite e manhã, um terceiro dia. '''Nova versão padrão revisada''' E houve noite e manhã, terceiro dia. '''Bíblia em inglês do novo coração''' Havia noite e manhã, um terceiro dia. '''Bíblia em Inglês Mundial''' Havia noite e manhã, um terceiro dia. '''Tradução literal de Young''' e há uma noite, e há uma manhã - dia terceiro. qt1p68mmtgbsf972ruvhbwa1jbp5wu1 Gn 1:14 VERSOS PARALELOS 0 218314 466914 2022-08-11T02:41:02Z Etelvino Moreira Souza 34793 Capítulo wikitext text/x-wiki {| class="wikitable sortable" !'''<big><big><big>[[Utilizador:Etelvino Moreira Souza|VOLTAR AO MENU PRINCIPAL]]</big></big></big>''' [[DICIONÁRIO BÍBLICO|'''<big><big>VOLTAR AO DICIONÁRIO</big></big>''']] [[BÍBLIA COM DICIONÁRIO|'''<big><big>VOLTAR PARA BÍBLIA</big></big>''']] '''<big><big>[[VÁRIOS COMENTÁRIOS BÍBLICOS PRECEPTAUSTIN|VOLTAR PARA COMENTÁRIO]]</big></big>>''' <big>'''<big>[[I Capítulo I|VOLTAR PARA GÊNESIS 1]]</big>'''</big> |} '''Nova versão internacional''' E Deus disse: “Haja luzes no cofre do céu para separar o dia da noite, e sirvam como sinais para marcar tempos sagrados, dias e anos '''Tradução New Living''' Então Deus disse: “Que como luz aparece no céu para separar o dia da noite. Que sejam sinais para marcar como propriedades, dias e anos. '''Versão padrão em inglês''' E Deus disse: “Haja luzes na extensão dos céus para separar o dia da noite. E que sejam para sinais e propriedades, e para diás e anos '''Bíblia de Estudo Berean''' E Deus disse: “Haja luzes na extensão do céu para distinguir entre o dia e o noite, e sejam sinais para o marcar como propriedades do ano e das e anos. '''Bíblia King James''' E Deus disse: Que haja luzes no firmamento do céu para dividir o dia da noite; e sejam eles sinais, e por estações, e por dias e anos '''Nova versão King James''' Então Deus disse: “Haja luzes no firmamento dos céus para dividir o dia da noite; e sejam eles para sinais e estações, e por dias e anos; '''Nova Bíblia padrão americana''' Então Deus disse: “Haja luzes na extensão dos céus para separar o dia da noite, e como serviços como os sinais e por propriedades, e por dias e anos; '''NASB 1995''' Então Deus disse: “Haja luzes na extensão do céus para separar o dia da noite, e sejam para sinais e propriedades e para diás e anos; '''NASB 1977''' Então Deus disse: “Haja luzes na extensão do céus para separar o dia da noite, e sejam para os sinais, e para proprietários, e para dias e anos; '''Bíblia Amplificada''' Então Deus disse: “Haja portadores de luz (sol, lua, estrelas) na extensão do céus para separar o dia da noite e que sejam útil por sinais (tokens) [do cuidado providente de Deus] e por marcação estações, dias e anos; '''Bíblia padrão cristã''' Então Deus disse: “Haja luzes na extensão do céu para separar o dia da noite. Serviço como sinais para propriações e para diás e anos. '''Bíblia padrão cristã de Holman''' Então Deus disse: “Haja luzes na extensão do céu para separar o dia da noite. Serviço como sinais para festas e para dias e anos. '''Versão padrão americana''' E Deus disse: Que haja luzes no firmamento do céu para dividir o dia da noite; e sejam eles para sinais, e para propriações, e para dias e anos : '''Bíblia aramaica em inglês simples''' E Deus disse: “Como você está, não há firmamento para distinguir entre dia e noite e serão para sinais e para tempos e dias e anos : '''Tradução de Septuaginta de Brenton''' E Deus disse: Que haja luzes no firmamento do corpo para iluminar uma terra, divida entre dia e noite, e sejam para sinais e proprietários, dias e anos. '''Versão Contemporânea em Inglês''' Deus disse: "Eu ordeno que, como luz, apareça sem correção e não separe e não mais tempo para propriações, diás especiais e anos. '''Bíblia de Douay-Rheims''' E Deus disse: Sejam luzes feitas no firmamento do céu, para dividir o dia e o noite, e sejam para sinais, e para propriedades, e para dias e anos '''Tradução de boas notícias''' Então Deus ordenou: "Que como luz aparece no céu para separar o dia da noite e para o tempo em que dias, anos e festas religiosas veem ; '''Versão Padrão Internacional''' Então Deus disse: "Haja luzes no céu para distinguir dia e noite, para agir como sinais de propriedades, dias e anos '''JPS Tanakh 1917''' E Deus disse: 'Haja luzes no firmamento do setor para dividir o dia da noite; e sejam eles sinais, e por estações, e por dias e anos; '''Versão Padrão Literal''' E Deus diz: “Sejam os luminares na extensão dos céus, para separar o dia e o noite, entre os foros para os sinais, e para os designados, e para os dias e anos '''Nova Bíblia americana''' Então Deus disse: Que haja luzes na côpula do céu, para separar o dia da noite. Deixe-os-marcar como propriedades, os dias e os anos ''' Bíblia LÍQUIDA''' Deus disse: "Haja luzes na extensão do produto para separar o dia da noite e sejam sinais para indicações de propostas e dias e anos '''Nova versão padrão revisada''' E Deus disse: “Haja luzes na côpula do céu para separar o dia da noite; e sejam elles para sinais e propriedades e para dias e anos '''Bíblia em inglês do novo coração''' E Deus disse: "Haja luzes na extensão do conteúdo para uma iluminação do dia, para iluminar uma terra, e governar o dia e um noite, e para separar entre o dia e o noite. E que sejam para sinais, e para propriedades, e para diás e anos; '''Bíblia em Inglês Mundial''' Deus disse: "Haja luzes na extensão do céu para dividir o dia da noite; e sejam para sinais, e para propriedades, e para diás e anos; '''Tradução literal de Young''' E Deus disse: 'Sejam os luminares na extensão dos céus, para separar o dia e o noite, entre os foros para os sinais, e para as propriadas, e para as dias e anos tvom2zll4m4c4kgciws464pq8p6e73z Predefinição:Cr 10 218315 466918 2022-08-11T04:40:58Z Kwamikagami 34826 [[Ajuda:SEA|←]] feito redirecionamento para [[Predefinição:Custom rule]] wikitext text/x-wiki #REDIRECIONAMENTO [[Predefinição:Custom rule]] tujoym3s0qa2uqra06fc51uhxxnfg5h 466926 466918 2022-08-11T08:00:24Z EmausBot 11978 Robô: A corrigir o redirecionamento duplo para [[Predefinição:Linha customizada]] wikitext text/x-wiki #REDIRECIONAMENTO [[Predefinição:Linha customizada]] jahgjq66412701oxcwwe7hpkcg2zu86