Wikisource ptwikisource https://pt.wikisource.org/wiki/Wikisource:P%C3%A1gina_principal MediaWiki 1.39.0-wmf.25 first-letter Multimédia Especial Discussão Utilizador Utilizador Discussão Wikisource Wikisource Discussão Ficheiro Ficheiro Discussão MediaWiki MediaWiki Discussão Predefinição Predefinição Discussão Ajuda Ajuda Discussão Categoria Categoria Discussão Portal Portal Discussão Autor Autor Discussão Galeria Galeria Discussão Página Página Discussão Em Tradução Discussão Em Tradução Anexo Anexo Discussão TimedText TimedText talk Módulo Módulo Discussão Gadget Gadget talk Gadget definition Gadget definition talk Predefinição:Novidades no acervo 10 140260 467748 466782 2022-08-18T13:31:59Z Erick Soares3 19404 Atualização wikitext text/x-wiki <!-- Favor não adicionar hinos. Adicione apenas obras que tiverem sido 100% transcritas (mas não precisam estar 100% validadas). Máximo de 6 obras. 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De Magistro [recurso eletrônico] / Santo Agostinho; [tradução, organização, introdução e notas Antonio A. Minghetti]-- Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2015. 150 p. ISBN - 978-85-66923-61-2 Disponível em: http://www.editorafi.org 1. Filosofia medieval. 2. Linguagem. 3. Signos 4. Verdade. 5. Razão. I. Título. II. Série. {{right|CDD-180}} {{rule|40em}} Índices para catálogo sistemático: ::1.{{gap}}Filosofia antiga, medieval e oriental{{gap}}180 </div> {{nop}}<noinclude></noinclude> gvjod439ef9q5zdme4gcqrojz3by74b 467727 467721 2022-08-18T12:46:30Z Erick Soares3 19404 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" /></noinclude><div style="width:500px;margin:0 auto"> Direção editorial: Agemir Bavaresco {{dhr}} Diagramação: Lucas Fontella Margoni {{dhr}} Tradução: Antonio A. 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Minghetti. Traduzir um texto é passar de uma língua para outra o poder expressivo desse texto. Esta é, sem dúvida, uma tarefa difícil, pois exige ciência e arte. Por isso, compreende-se que a tradução perfeita é, muitas vezes, impossível pelas dificuldades que surgem ao nível morfológico, sintático e rítmico. Diz o ditado que toda tradução é também traição. Quem já leu outras traduções do diálogo de Santo Agostinho com seu filho Adeodato sobre a linguagem, ao ler esta será surpreendido por novas nuances no pensamento que ela exibe. O tradutor dispõe de qualidades literárias, profundidade de concepção, conhecimento linguístico e recursos técnicos, sem impor ao texto que traduz sua própria maneira de ser. Vale a pena uma leitura atenta desse texto clássico por parte dos estudiosos, pois esta tradução “apresenta uma proposta distintiva a partir de uma análise crítica, filológica e hermenêutica, ao considerar especificidades culturais, históricas e ideológicas”. {{right|''Prof. Dr. Urbano Zilles''}} {{nop}}<noinclude></noinclude> 4usfk30sfvvi0wu0cq2va04im9307m8 467731 467730 2022-08-18T12:53:22Z Erick Soares3 19404 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|Santo Agostinho}} {{right|7}} {{rule|40em}}</noinclude>{{left|{{larger|'''Apresentação'''}}}} Sinto-me honrado pelo convite de apresentar ao leitor brasileiro a tradução do ''De Magistro'' de Santo Agostinho feita pelo Prof. Antonio A. Minghetti. Traduzir um texto é passar de uma língua para outra o poder expressivo desse texto. Esta é, sem dúvida, uma tarefa difícil, pois exige ciência e arte. Por isso, compreende-se que a tradução perfeita é, muitas vezes, impossível pelas dificuldades que surgem ao nível morfológico, sintático e rítmico. Diz o ditado que toda tradução é também traição. Quem já leu outras traduções do diálogo de Santo Agostinho com seu filho Adeodato sobre a linguagem, ao ler esta será surpreendido por novas nuances no pensamento que ela exibe. O tradutor dispõe de qualidades literárias, profundidade de concepção, conhecimento linguístico e recursos técnicos, sem impor ao texto que traduz sua própria maneira de ser. 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Eu desejo falar com ele sobre minha mula Violetta, que está muito doente e pode morrer, a menos que o Papa me ajude!" O guarda sorriu, mas não de forma debochada, já estava acostumado a estes pedidos ignorantes e inocentes, e o fato de ter vindo de um pequeno menino sujo e esfarrapado, com olhos que pareciam poças de tinta e uma cabeça redonda na qual as orelhas saltavam como alças de uma ânfora, tornaram tudo isto ainda mais inofensivo. Mas, mesmo assim, ele sacudiu a cabeça enquanto sorria, e então disse que Sua Santidade era um homem muito ocupado e que não poderia vê-lo. Em seguida, o guarda bateu com a ponta da lança no chão e cruzou-a, sinalizando que estava ocupado. Pepino recuou. Quão importante era sua necessidade em face de tanto poder e majestade? Mas, mesmo assim, a lição que o cabo O'Halloran havia lhe ensinado conscientizou-o de que deveria voltar ao Vaticano mais uma vez. Em um dos lados da Praça São Pedro, ele viu uma senhora sentada sob um guarda-chuva, vendendo pequenos buquês e ramalhetes com flores da primavera narcisos, campainhas-brancas e narcisos brancos, violetas de Parma e lírios do vale, cravos multicoloridos, tamareiras e delicadas rosas vermelhas. Algumas pessoas que visitavam a Basílica de São Pedro gostavam de colocá-las no altar de seus santos preferidos. As flores eram límpidas e vinham frescas do mercado, das pétalas de muitas delas ainda escorriam gotas de água. Olhar para elas fez Pepino lembrar de casa e de quando o padre Damico falou sobre o amor que São Francisco tinha por flores. Padre Damico teve a bondade de ter lhe dito tudo isto, que soava como poesia. E Pepino chegou à conclusão de que se São<noinclude></noinclude> 3i418lyi5jmqg7tm0r4zy8zksro9y4q Página:O Ganso das Neves.pdf/62 106 218634 467736 2022-08-18T13:05:29Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|62}} {{right|Paul Gallico}} {{rule|40em}}</noinclude>Francisco, que foi um homem santo, era tão afeiçoado a flores, talvez o Papa, que por sua posição era ainda mais santo, iria amá-las também. Por cinquenta liras ele comprou um minúsculo buquê que continha lírios do vale escorados em um maço de violetas escuras e pequenas rosas amarelas abarrotadas próximas a girassóis amarelos, todas atadas com uma pequena tira de folha e um laço de papel. Em uma pequena tenda que vendia cartões postais e souvenires, ele pediu lápis e papel e laboriosamente escreveu um recado: ''"Querido e mais sagrado Papa: estas flores são para você. Por favor, deixe-me vê-lo pessoalmente e contar-lhe sobre minha mula Violetta, que está morrendo, porque não me deixam levá-la para ver São Francisco, que poderia curá-la. Eu vivo na cidade de Assis, mas fiz todo o longo caminho de lá até aqui para ver você.'' {{right|''Com amor, Pepino"''}} Em seguida, ele retornou até o portão, entregou o buquê e o recado nas mãos do guarda suíço e implorou: — "Por favor, entregue-as para o Papa. Tenho certeza de que ele vai aceitar me receber quando receber as flores e ler o que escrevi." O guarda não esperava por isto. A criança e as flores subitamente colocaram-no em um dilema do qual ele não poderia se livrar na presença destes olhos grandes e confiantes. Porém, ele não tinha experiência em lidar com este tipo de situação. Pensou em talvez simplesmente pedir para outro colega assumir seu posto, ir até a sala da guarda, jogar as flores e o recado em uma lixeira, aguardar um breve período de tempo e retornar para dizer ao garoto que Sua<noinclude></noinclude> k9mflbw5320b5gl1vv48kep8tg0xdvb Página:O Ganso das Neves.pdf/63 106 218635 467737 2022-08-18T13:08:24Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|O Pequeno Milagre}} {{right|63}} {{rule|40em}}</noinclude>Santidade agradeceu a ele pelas flores, mas que tinha importantes compromissos para resolver que tornavam impossível garantir a Pepino uma audiência. Inicialmente, o guarda colocou em ação este pequeno subterfúgio, mas quando foi completar o último ato, ele ficou surpreso ao ver que não conseguia fazê-lo. Havia um cesto de lixo em sua frente, aguardando para receber a oferenda, mas o pequeno ramalhete pareceu ter grudado em seus dedos. Quão adoráveis e frescas eram as flores! Trouxeram a ele lembranças da primavera nos vales verdejantes em seu longínquo lar em Luzern.<ref>Em português: ''Lucerna''. Cidade que fica na província de Cantão, Suíça. [NT]</ref> Ele relembrou do topo das montanhas cobertas de neve em sua juventude, o gado acinzentado e de olhos claros pastando nos prados floridos e também ouviu o soar de sinos, que aquecia seu coração. Atordoado pelo que aconteceu, ele saiu da sala da guarda e vagou pelos corredores, mesmo sem saber aonde ir ou o que fazer com este fardo. Ele eventualmente foi visto por um pequeno e atarefado monsenhor<ref>''Monsignore'' é a expressão original no texto. [NT]</ref>, membro do vasto contingente de clérigos e secretários empregados pelo Vaticano, o qual parou surpreso com a visão do corpulento guarda impotente ao contemplar um pequeno ramalhete de flores. E assim ocorreu o milagre menor, no qual o pedido e oferenda de Pepino cruzaram a fronteira do palácio que dividia o mundo material do espiritual, o leigo do eclesiástico. Para grande alívio do guarda, o monsenhor pegou as ternas oferendas que ele não foi capaz de<noinclude></noinclude> 6uwy4paic2ersho0jjkul2apqeluegb Página:O Ganso das Neves.pdf/64 106 218636 467738 2022-08-18T13:11:04Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|64}} {{right|Paul Gallico}} {{rule|40em}}</noinclude>descartar; e elas também emocionaram este padre, tal é o poder peculiar das flores — que são universais e espalham suas espécies ao redor do mundo, invocando, em cada um que as seguram, as mais queridas e estimadas lembranças. Desta forma, o pequeno buquê passou de mão em mão pelos escalões mais altos da hierarquia eclesiástica, parando brevemente em posse do clérigo da câmara apostólica, do ''almoner''<ref>Membro da Igreja responsável por distribuir bens aos pobres. A tradução mais próxima para o português seria ''esmoleiro''. [NT]</ref> privado, do sacristão papal, do mestre dos palácios sagrados, até chegar ao camareiro papal. A umidade das flores sumiu, elas começaram a perder seu frescor e a murchar, por passar por diversas mãos. Mas mesmo assim, elas ainda continham sua mágica, a mensagem de amor e as memórias atribuídas a elas, o que impossibilitou que qualquer um destes intermediários descartassem-nas. Então, eventualmente, elas foram depositadas com a carta que as acompanhava na mesa do homem a quem haviam sido destinadas. Ele leu o recado e então se sentou para contemplar as flores. Ele fechou seus olhos por um instante para vislumbrar melhor a imagem que surgiu em sua mente, dele mesmo, como um pequeno garoto romano sendo levado em um domingo para as colinas de Alba, onde pela primeira vez viu violetas crescendo de forma selvagem. Quando abriu seus olhos, ele disse para seu secretário: — "Deixe trazerem o menino até aqui. Eu o verei." Foi deste modo que Pepino finalmente chegou à presença do Papa, sentado na mesa de seu escritó-<noinclude></noinclude> 74knklhacg2td16bp4ff4y8sj0ps9x7 Página:O Ganso das Neves.pdf/65 106 218637 467739 2022-08-18T13:13:27Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|O Pequeno Milagre}} {{right|65}} {{rule|40em}}</noinclude>rio. Colocando-se de pé próximo a uma cadeira, Pepino contou toda a história sobre Violetta, a necessidade de levar ela até o túmulo de São Francisco, sobre como o supervisor o tratou e também sobre o padre Damico. Falou também sobre a segunda entrada para a cripta, o sorriso de Violetta e seu amor por ela — tudo, de fato, que estava em seu coração e agora transbordava para o simpático homem sentado quieto atrás da mesa. E então, ao cabo de meia-hora, Pepino havia saído da reunião, tendo a certeza de que era o menino mais feliz do mundo. Não só por ter sido abençoado pelo Papa, mas também porque dentro de sua jaqueta haviam duas cartas: uma endereçada ao supervisor do monastério de Assis e outra para o padre Damico. Ele não se sentia mais pequeno e oprimido quando saiu para a praça novamente, passando pelo surpreso (porém muito feliz) guarda suíço. Ele sentiu a sensação de que em breve poderia montar, saltar e correr ao lado de sua Violetta. Mesmo assim, ele tinha que se preocupar com o lado prático do transporte para casa. Ele fez seu caminho por meio de um ônibus que o levou até onde a Via Flaminia torna-se uma estrada de chão batido rumando para norte, e então, fez sinal com seu polegar olhando para trás e antes do cair da noite, com muita sorte, estava de volta a Assis. Depois que uma visita a Violetta assegurou-lhe de que ela fora bem cuidada (e que ao menos não estava pior do que antes dele partir), Pepino orgulhosamente foi visitar o padre Damico e apresentou-lhe as cartas conforme foi instruído. O Padre manuseou o envelope destinado ao supervisor e, então, com uma grande onda de calor e felicidade, leu aquela que foi endereçada a ele. Ele<noinclude></noinclude> aw8qni1q2fpstxlerydvdpvk2ltivdd Página:O Ganso das Neves.pdf/66 106 218638 467740 2022-08-18T13:15:30Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|66}} {{right|Paul Gallico}} {{rule|40em}}</noinclude>disse a Pepino: — "Amanhã levaremos a carta do supervisor até ele. Ele vai convocar pedreiros e a velha parede que está barrando a porta será demolida, você poderá levar Violetta até a tumba e rezar para que ela melhore. O Papa em pessoa aprovou isto." O Papa, obviamente, não havia escrito as cartas pessoalmente. Elas foram redigidas com considerável delicadeza e satisfação pelo cardinal-secretário, apoiado pela autoridade papal, que disse em sua carta ao padre Damico: ''"Certamente o supervisor deve saber que, em seu tempo de vida, o abençoado São Francisco era acompanhado até a capela por um pequeno cordeiro, que costumava segui-lo por toda Assis. Por acaso uma mula é uma criatura de Deus inferior só porque sua pele é mais dura e suas orelhas mais longas?"'' E ele também escreveu outro recado, o qual padre Damico explicou para Pepino de sua própria maneira. Ele disse: — "Pepino, há algo que você precisa compreender antes de ir ver o abade. É a sua esperança e a sua fé em São Francisco que irão ajudá-lo a curar sua mula. Mas você já pensou, talvez, que ele — que tão docemente amou todas as criaturas de Deus — possa amar Violetta de forma tão grande, que deseje ter ela ao seu lado pela Eternidade?" Pepino sentiu um calafrio ao ouvir isto. Ele suou ao dizer: — "Não, padre, eu não havia pensado nisto..." {{nop}}<noinclude></noinclude> izuh6w1fna5nxcen4bz919hh8i79dqd Página:O Ganso das Neves.pdf/67 106 218639 467741 2022-08-18T13:17:56Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|O Pequeno Milagre}} {{right|67}} {{rule|40em}}</noinclude>O padre continuou: — "Você vai até a cripta somente para pedir, ou você também vai, se necessário, estar preparado para doar?" Todo o sentimento dentro de Pepino emergiu perante a possibilidade de ele perder Violetta, mesmo para alguém tão amado como São Francisco. Ainda quando ele levantou seu rosto chocado e olhou profundamente para os olhos brilhantes do padre Damico, havia algo dentro de si que lhe deu coragem para dizer: — "Eu cederei — se for preciso. Mas oh, eu espero que ele me deixe ficar junto com ela por mais um tempo." O tinir da picareta do mestre de obras soava repetidamente através da câmara arqueada da igreja inferior, onde a parede que bloqueava a porta que conduzia ao caminho para a cripta estava sendo removida. Aguardavam próximos o supervisor e seu amigo o bispo, padre Damico e Pepino, com os olhos esbugalhados, pálido e silencioso. O garoto mantinha seus braços ao redor do pescoço de Violetta e seu rosto tocava no dela. A pequena mula estava com as pernas tremulando e mal conseguia ficar em pé. Uma porção da parede estava difícil de derrubar. O pedreiro golpeou o arco de um dos lados para enfraquecer seu suporte. Então, a parede começou a ruir novamente. Uma passagem estreita ficou à mostra e através da abertura eles podiam ver as luzes trêmulas das velas colocadas no altar onde repousavam os restos mortais de São Francisco. Pepino agitou-se perante a abertura, ou foi Violetta que se moveu nervosamente, assustada ao ver um lugar inusitado e pelos barulhos? Padre Damico disse: — "Espere!", e Pepino segurou ela; mas os pés trêmulos da mula escorregaram nos escombros, agitando-se em pânico e, então, ela deu<noinclude></noinclude> a7luicdvx5e4pezzyjbqs5j13xzbx1z Página:O Ganso das Neves.pdf/68 106 218640 467742 2022-08-18T13:20:21Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|68}} {{right|Paul Gallico}} {{rule|40em}}</noinclude>coices que acertaram a parte do arco que estava frágil. Um tijolo caiu e uma rachadura apareceu. Padre Damico saltou e puxou para longe o garoto e a mula da parte do arco que estava colapsada, expondo um pedaço da antiga parede e o buraco que estava atrás, antes de tudo ficar coberto por uma nuvem de poeira. Mas quando a poeira baixou, o bispo olhava para alguma coisa que se encontrava em um nicho do buraco agora revelado. Era uma pequena caixa de metal acinzentada. Mesmo distante, eles conseguiam ver o ano 1226 — que foi quando São Francisco morreu — gravado na lateral e uma larga letra F, como uma inicial. A respiração do bispo veio na forma de um suspiro. — "Ah, será que realmente é isto? O legado de São Francisco! Frade Leo o mencionou. Ele foi escondido séculos atrás, e desde então ninguém havia o encontrado." O supervisor disse roucamente: — "Seu conteúdo! Vamos ver o que há dentro — pode ser valioso!" O bispo hesitou. — "Talvez seja melhor esperarmos um pouco, visto que este achado em si é um milagre." Mas padre Damico, que era um poeta e para quem São Francisco era um espírito vivo, clamou: — "Abram isto, eu imploro! Todos que estão aqui são humildes. Certamente foi a Providência que nos guiou até aqui." O abade levantou a lanterna. O pedreiro, com as mãos cuidadosas de um homem honesto, habilmente liberou as presilhas e abriu a tampa da caixa hermética. Esta se abriu com o rangido de suas dobradiças antigas e revelou o que havia sido guardado lá há mais de sete séculos atrás. {{nop}}<noinclude></noinclude> tp6tdmtoaeysizbiw65kb7rvx6ms3m1 Página:O Ganso das Neves.pdf/69 106 218641 467743 2022-08-18T13:22:48Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|O Pequeno Milagre}} {{right|69}} {{rule|40em}}</noinclude>Havia um pedaço de corda de cânhamo, atado como se, talvez, tivesse sido usado sobre uma cintura. Preso por um nó, fresco como se tivesse crescido ontem, estava um pequeno ramo de trigo. Secos e preservados, havia também o caule e a flor estrelada de uma prímula<ref>Prímula é um gênero botânico cujas espécies florescem no início da Primavera. [NT]</ref> das montanhas e ao lado, a pequena penugem de uma minúscula ave dos prados. Silenciosamente, os homens ficaram observando estes objetos do passado, tentando compreender seu significado, e padre Damico chorou, pois para ele invocavam a figura viva do santo, meio-cego, cansado e frágil, a corda atada em sua cintura, cantando, caminhando através de um campo de trigo. A flor talvez tenha sido descoberta por ele quando cessou a neve do inverno, chamada de "Irmã Prímula" e louvada por sua ternura e beleza. De modo como se eles tivessem sido transportados para aquele momento, padre Damico viu a pequena ave do campo abrigada de forma confiante no ombro de São Francisco, piando e deixando uma pena em sua mão. Seu coração estava tão cheio que ele não conseguia se conter. O bispo também estava próximo de chorar, quando, de sua própria maneira, interpretou o que eles acharam. — "Ah, como poderia ser mais clara a mensagem deixada pelo santo? Pobreza, amor e fé. Este é o legado que ele deixou para todos nós." Pepino disse: — "Por favor, senhores, eu e Violetta podemos entrar na cripta agora?" Eles haviam se esquecido dele. No momento, eles partiram da contemplação para tocar nas relíquias. {{nop}}<noinclude></noinclude> ibvloeuwvtpdl3667eed6otjmpigu4e Página:O Ganso das Neves.pdf/70 106 218642 467744 2022-08-18T13:24:19Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|70}} {{right|Paul Gallico}} {{rule|40em}}</noinclude>Padre Damico limpou as lágrimas de seus olhos. A porta estava livre agora e havia espaço para o menino e a mula passarem. — "Ah, sim", ele disse. — "Sim Pepino, você pode entrar agora. E que Deus o acompanhe." Os cascos da mula soaram nitidamente — ''clip-clop, clip-clop'' — no antigo piso da passagem. Pepino não a auxiliava agora, mas caminhava ao seu lado, com a mão repousando levemente em seu pescoço. Seu corpo e sua cabeça, com orelhas que saltavam, estavam erguidos e seus ombros estavam corajosamente alinhados. E para o padre Damico pareceu, enquanto eles andavam, quer seja pela luz disforme e que formava sombras que dançavam, ou porque ele assim desejava, que o fogo fátuo revelava a suspeita de que o sorriso de Violetta havia retornado. Deste modo, os observadores viram as silhuetas do garoto e da mula contra as lâmpadas de óleo e as velas do altar da cripta, enquanto iam adiante para completar sua peregrinação de fé. {{nop}}<noinclude></noinclude> orzkl9ko9ox2fk777csttcabhfzft8a O Ganso das Neves/O Pequeno Milagre 0 218643 467747 2022-08-18T13:26:34Z Erick Soares3 19404 [[Ajuda:SEA|←]] nova página: {{navegar | título = O Ganso das Neves | autor = Paul Gallico | contributor = | seção = O Pequeno Milagre | anterior = [[O Ganso das Neves/O Ganso das Neves|O Ganso das Neves]] | posterior = | notas = | tradutor =Rafael Reigada Botton | edição_override = {{edição/originais}} }} <pages index="O Ganso das Neves.pdf" from=46 to=71 /> {{CC-BY-SA-4.0}} wikitext text/x-wiki {{navegar | título = O Ganso das Neves | autor = Paul Gallico | contributor = | seção = O Pequeno Milagre | anterior = [[O Ganso das Neves/O Ganso das Neves|O Ganso das Neves]] | posterior = | notas = | tradutor =Rafael Reigada Botton | edição_override = {{edição/originais}} }} <pages index="O Ganso das Neves.pdf" from=46 to=71 /> {{CC-BY-SA-4.0}} hesvabig31a4fw039w6suyc5z9t72if Página:De Magistro (Editora Fi).pdf/11 106 218644 467751 2022-08-18T13:38:40Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|Santo Agostinho}} {{right|9}} {{rule|40em}}</noinclude>{{larger|'''Comentos do tradutor'''}} A tradução anotada e comentada de Aurélio Agostinho — ''De Magistro'' do ano de 389, que aqui exibo é, na verdade, uma releitura barroquiana, da tradução que levei a cabo na dissertação que apresentei em 2009, ao curso de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, da Universidade Federal de Santa Catarina, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Estudos da Tradução. O ''corpus'' de análise pertence a B I B L I O T H E C A A ''V'' G ''V'' S T A N A — Biblioteca virtual da ''Fachhochschule Augsburg'' — ''University of Applied Sciences'', conhecida por ''The Residence of the Gods'', um acervo de alta credibilidade, que contém obras em latim, grego, alemão, inglês, francês, italiano, espanhol, polonês, russo e iídiche; mantida pelo Prof. Ulrich Harsch, trabalho pelo qual recebe respeitáveis referências no meio acadêmico internacional (HARSCH, 2007). Os fundamentos de teoria do conhecimento de Agostinho aparecem em ''De Magistro'' como um tratado pedagógico, na forma de colóquio pelo qual o pai Aurélio Agostinho, aclara a seu filho Adeodato que, somente no mundo divino poderia existir a perfeição do ser e a luz do verdadeiro conhecimento. Último diálogo filosófico de Agostinho, redigido após a morte prematura do filho, que então contava com dezesseis anos, mostra a dependência recíproca da palavra e do pensamento, ao tratar da questão da linguagem na comunicação entre os homens, contudo, conceitua principalmente aspectos pedagógicos ligados a linguagem do pensamento interior. Sobre a obra, em uma conversa com o amigo Alípio, expressou: {{nop}}<noinclude></noinclude> ambca5wpxhy7vagiy5agg501um12ui9 467752 467751 2022-08-18T13:39:06Z Erick Soares3 19404 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|Santo Agostinho}} {{right|9}} {{rule|40em}}</noinclude>{{larger|'''Comentos do tradutor'''}} A tradução anotada e comentada de Aurélio Agostinho — ''De Magistro'' do ano de 389, que aqui exibo é, na verdade, uma releitura barroquiana, da tradução que levei a cabo na dissertação que apresentei em 2009, ao curso de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, da Universidade Federal de Santa Catarina, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Estudos da Tradução. O ''corpus'' de análise pertence a B I B L I O T H E C A{{gap}}A ''V'' G ''V'' S T A N A — Biblioteca virtual da ''Fachhochschule Augsburg'' — ''University of Applied Sciences'', conhecida por ''The Residence of the Gods'', um acervo de alta credibilidade, que contém obras em latim, grego, alemão, inglês, francês, italiano, espanhol, polonês, russo e iídiche; mantida pelo Prof. Ulrich Harsch, trabalho pelo qual recebe respeitáveis referências no meio acadêmico internacional (HARSCH, 2007). Os fundamentos de teoria do conhecimento de Agostinho aparecem em ''De Magistro'' como um tratado pedagógico, na forma de colóquio pelo qual o pai Aurélio Agostinho, aclara a seu filho Adeodato que, somente no mundo divino poderia existir a perfeição do ser e a luz do verdadeiro conhecimento. Último diálogo filosófico de Agostinho, redigido após a morte prematura do filho, que então contava com dezesseis anos, mostra a dependência recíproca da palavra e do pensamento, ao tratar da questão da linguagem na comunicação entre os homens, contudo, conceitua principalmente aspectos pedagógicos ligados a linguagem do pensamento interior. Sobre a obra, em uma conversa com o amigo Alípio, expressou: {{nop}}<noinclude></noinclude> o9ehqeupusg29q4pjami005s4fnr96w Autor:Clarice Lispector 102 218645 467753 2022-08-18T14:14:26Z Leonaardog 34950 [[Ajuda:SEA|←]] nova página: {{Autor | InicialUltimoNome = | nome = Clarice Lispector | nome completo = Chaya Pinkhasivna Lispector | nome nativo = | imagem = Clarice Lispector (cropped).jpg | imagem_tamanho = 250px | legenda = | data_nascimento = {{dni||||si}} | local_nascimento = | nacionalidade ={{BRAn|a}} | data_morte = {{morte||||||}} | local_morte = | género = | período = | temas... wikitext text/x-wiki {{Autor | InicialUltimoNome = | nome = Clarice Lispector | nome completo = Chaya Pinkhasivna Lispector | nome nativo = | imagem = Clarice Lispector (cropped).jpg | imagem_tamanho = 250px | legenda = | data_nascimento = {{dni||||si}} | local_nascimento = | nacionalidade ={{BRAn|a}} | data_morte = {{morte||||||}} | local_morte = | género = | período = | temas = | abl = | MiscBio = '''Clarice Lispector''' (nascida '''Chaya Pinkhasivna Lispector''' (''em ucraniano:'' ''Хая Пінкасівна Ліспектор''); 10 de dezembro de 1920 – 9 de dezembro de 1977) foi uma romancista brasileira nascida na Ucrânia e contista internacionalmente aclamada por seus romances inovadores e contos. Nascida em uma família judia em Podolia, oeste da Ucrânia, ainda criança mudou-se para o Brasil com sua família, em meio aos desastres que devastaram sua terra natal após a Primeira Guerra Mundial. }} ==Obras do autor== ===Romances=== *{{livro digitalizado|Perto do Coração Selvagem|Alfarrabios.djvu}} *{{livro digitalizado|O Lustre|Alfarrabios.djvu}} *{{livro digitalizado|A Cidade Sitiada|Alfarrabios.djvu}} *{{livro digitalizado|A Maçã no Escuro|Alfarrabios.djvu}} *{{livro digitalizado|A Paixão segundo G.H.|Alfarrabios.djvu}} {{controle de autoridade}} {{DEFAULTSORT:Alencar, José de}} 063sngkiobk65bteio75jemrizwguzz Página:De Magistro (Editora Fi).pdf/12 106 218646 467754 2022-08-18T21:27:49Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|10}} {{right|De Magistro}} {{rule|40em}}</noinclude>::Juntamos a nós o menino Adeodato, filho carnal de meu pecado. Aquele que muito bem me transformou. Com quase quinze anos e grande talento estava adiante de muitos homens idosos e doutos(...) Existe um livro nosso que se intitula ''De Magistro'', onde ele dialoga comigo. Sabeis que todas as apreciações que ali se inserem, são atribuídas ao meu interlocutor, quando contava com dezesseis anos. Nele observei coisas ainda mais prodigiosas...<ref>Adiunximus etiam nobis puerum Adeodatum ex me natum carnaliter de peccato meo. Tu bene feceras eum. Annorum erat ferme quindecim et ingenio praeveniebat multos graves et doctos viros. Est liber noster, qui inscribitur de Magistro: ipse ibi mecum loquitur. Tu scis illius esse sensa omnia, quae inseruntur ibi ex persona conlocutoris mei, cum esset in annis sedecim. Multa eius alia mirabiliora expertus sum.</ref> '''(m.t.)''' (''in'' CONFESSION''V''M Liber '''XIII - IX 6.'''14). No diálogo, o pai, professor de retórica durante a juventude, enceta uma análise ampla que envolve a linguagem e o signo, o significado dos signos, as palavras como signos e, os objetivos da linguagem, todos evidenciados na gramática e na semântica. Para tanto, o retor parte do inferior para o superior, do exterior para o interior e, nesta interioridade antevê o encontro com o verdadeiro Mestre, o único a ensinar a verdade das coisas; foco este determinante na definição do nome da obra, retirado da Sagrada Escritura: ''[...] vós não vos façais chamar mestre, porque um só é vosso Mestre, e vós sois todos irmãos''<ref>[...] nec vocemini magistri quia magister vester unus est Christus.</ref> (Mt '''23.'''10). Agostinho, no diálogo, partiu de um argumento retirado do Mito de Er, o qual serve a Platão para explanar sua Teoria da Reminiscência, que pressupõe um saber inato, do qual o conhecer se dá no rememorar; a conhecida ''anamnese platônica'' (PLATÃO ''in'' Diálogos LIVRO '''X,''' 1971). Agostinho concorda parcialmente com reminiscência platônica ao admitir que as verdades não sejam transmitidas, mas rememorizadas. {{nop}}<noinclude></noinclude> 46tb592u23xlh00r92im06sk3ud83ij Página:40 anos no interior do Brasil.pdf/32 106 218647 467755 2022-08-19T10:29:22Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" /></noinclude>{{c|'''1'''}} {{c|'''Rumo ao Brasil'''}} Foi no ano de 1887. A lata velha, o "Campinas", sofria com suas máquinas gastas através das ondas azuis do oceano, e nós nos entediávamos. Na entrecoberta era ainda mais interessante do que no camarote, mas o que podíamos fazer? Não dava para se dedicar o tempo todo a jogos de salão, o Batismo do Equador já havia sido feito, e assim o tédio do camarote propagou-se pela em geral tão alegre entrecoberta. De repente meu irmão Georg me perguntou: "Diga, Bob, não colocamos as luvas de boxe na mala?" Eu respondi positivamente. "Então vamos dar aulas de boxe para o pessoal aqui; vá pegar as coisas!" Dito e feito. As luvas foram encontradas e foi dado um chamado a quem quisesse participar de uma aula de boxe. Havia em torno de oito alemães e quatro portugueses. O interesse geral foi despertado; e quando a turma do boxe se apresentou, logo se reuniu um círculo de espectadores, os passageiros do camarote também estavam parados, apinhados no parapeito de seu convés superior. As primeiras horas passaram tranquilas, foram treinados somente os assaltos; os golpes e ganchos foram desferidos contra o ar e efetuadas as defesas contra ataques imaginários. No entanto, isso se modificou quando as luvas foram calçadas e os golpes, ao invés de ar, pousaram sobre peitos e narizes. Os alunos faziam caras muito admiradas quando tal golpe acertava em cheio e o júbilo dos espectadores crescia na mesma medida que o divertimento dos participantes diminuía. Depois de alguns dias havia somente quatro participantes, e apesar disso meu irmão e eu realizávamos belas lutas para animar o interesse, mas tivemos pouco sucesso com isso. Por fim, além de nós dois, havia somente um português. O espanto foi geral<noinclude></noinclude> gf0dwtscdpazdhepqshnqp43ibq1k63 Página:40 anos no interior do Brasil.pdf/33 106 218648 467756 2022-08-19T10:31:35Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{right|Robert Helling {{!}} 33}}</noinclude>quando este, de repente, desafiou meu irmão para uma luta. Nós também não éramos lutadores de boxe profissionais e o rapazinho afirmou que nós não entendíamos absolutamente nada. Em Portugal se luta de uma forma bem diferente. Rindo, meu irmão aceitou o desafio. O interesse foi reanimado, e mesmo os marinheiros, na maioria jovens rudes de Hamburgo, reuniram-se em torno do círculo, enquanto os oficiais e passageiros dos camarotes olhavam de cima do seu convés superior. Meu irmão estava em posição de defesa enquanto o português, um pequeno e ágil rapaz, aproximou-se dele, mas sem propriamente atacar, e sim dava pulos em volta dele como uma bola de borracha. Era espantosa a agilidade que o homenzinho desenvolveu; ora direita, ora esquerda, ora avante, ora para trás dançava esta coisa saltitante em volta de meu irmão, e quando este avançava adiante, o rapaz já havia saltado para o lado, desferia alguns golpes fracos e já estava novamente no próximo canto. "Magricela, vai pra cima dele, Georg!", gritaram os marinheiros. Então meu irmão levantou-se, simulou um ataque à direita e acompanhou o salto do rapazinho para a esquerda e com um longo golpe ele acertou o nariz do rapaz com tanta força que logo o sangue jorrou. Ele caiu de costas, mas rapidamente pôs-se em pé e queria limpar o rosto e, sem pensar nas luvas firmemente afiveladas, esfregou o sangue por toda a cara e então saltou gritando com as mãos e o rosto cheios de sangue entre os espectadores, que horrorizados se dispersaram. Estava acabada a aula de boxe. Novamente o tédio voltou a ser excessivo. Os suecos que estavam a bordo afirmaram que os seus miolos já estavam torrando. A família dinamarquesa dava menos estalos com os seus engraçados tamanquinhos de madeira pelo convés; o alemão de poucas palavras, que por doze anos havia lutado como soldado holandês contra os nativos da Indonésia, agora abría a boca com mais frequência, pois o terrível calor parecia fazer-lhe bem. Ele me contou que, em seu tempo de Amsterdã, recrutas holandeses haviam adicionado algum narcótico em sua bebida e só foi acordar quando se encontrava a bordo de um navio de transporte holandês a caminho de Java. Depois contou espantosas histórias dos degoladores de lá, finalmente<noinclude></noinclude> fl4we1xbz54v797jtddd1uxc8ckzi95 Página:40 anos no interior do Brasil.pdf/34 106 218649 467757 2022-08-19T10:33:32Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|34 {{!}} 40 anos no interior do Brasil: aventuras de um engenheiro ferroviário}}</noinclude>foi bem sucedido com o auxílio de um marinheiro alemão ao entrar sorrateiramente em um navio veleiro, onde ficou escondido dos marinheiros em um dos barris d'água que estava pela metade. Nesse agradável banho que chegava até os seus quadris, ele permaneceu por dois dias e duas noites, enquanto os soldados holandeses revistavam todos os navios que se encontravam no porto. No segundo dia o navio partiu e só então ele se apresentou. O capitão praguejou quando soube das circunstâncias, pois se o homem houvesse sido encontrado em seu navio, ele teria tido todo tipo de aborrecimentos com as autoridades holandesas. Seguiu então como marinheiro no navio para Hamburgo, e encontrava-se agora a caminho do Brasil. Quando ele viu o arsenal de armas que os emigrantes carregavam, riu com menosprezo e me mostrou secretamente sua bengala, a qual ele desparafusou a cabeça e a ponta; a parte do meio era oca e formava uma zarabatana. Em uma caixinha, guardava espinhos bastante singulares, equipados com pincel e uma garrafa com veneno javanês. "O mais terrível predador morre dentro de um minuto, quando é atingido por uma seta embebida no veneno", me informa ele, "e no momento que a seta penetra na pele, o animal não sente mais quase nenhuma dor, pois a ponta é aguda como uma agulha e o caçador pode esperar tranquilamente até que o veneno faça efeito". De repente, certa tarde, um de nossos marinheiros gritou: "Terra!" Esse grito teve o efeito de um choque elétrico sobre os passageiros e a tripulação. Principalmente os passageiros corriam gritando para lá e para cá, gritando e perguntando sem parar onde se podia ver terra. Quem tinha um binóculo apressou-se em pegá-lo; e então centenas de olhos armados e desarmados fitavam a terra de seu desejo, de sua expectativa, e ah!, talvez de tantas decepções. Uma fina linha azulada e ondulada distinguiu-se só um pouco do horizonte, tanto que foi tomada como nuvens por muitos. No entanto, o marinheiro que antes havia dado o grito, tinha olhos aguçados, e foi se tornando cada vez mais certo que era terra, pois os contornos se tornaram mais nítidos e ao tom azulado misturou-se agora um delicado verde. {{nop}}<noinclude></noinclude> 4loobvfqznh1xiheovivvoi4ncf1taa Página:De Magistro (Editora Fi).pdf/13 106 218650 467758 2022-08-19T10:36:53Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|Santo Agostinho}} {{right|11}} {{rule|40em}}</noinclude>::Quando a própria memória perde alguma coisa, como acontece quando esquecemos e procuramos lembrar, onde é que a procuramos, a não ser na própria memória? Se esta apresenta uma coisa por outra a rejeitamos até que nos ocorra o que buscávamos. E quando isto ocorre, dizemos: É isto! Que não diríamos se não a conhecêssemos, e nem a reconheceríamos se dela não nos lembrasse<ref>Quid? Cum ipsa memoria perdit aliquid, sicut fit, cum obliviscimur et quaerimus, ut recordemur, ubi tandem quaerimus nisi in ipsa memoria? Et ibi si aliud pro alio forte offeratur, respuimus, donec illud occurrat quod quaerimus. Et cum occurrit, dicimus: "Hoc est"; quod non diceremus, nisi agnosceremus, nec agnosceremus, nisi meminissemus.</ref> (''in'' CONFESSION''V''M Liber '''XIII-X.19.'''28). A ideia de recordar do verbo latino ''recordari'' está ligada a anamnese, lembrar de algo que já se sabia, o que leva a considerar o ''rememorar'' como evocar algo desconhecido à consciência e que estava armazenado no recôndito da alma; portanto, ensinar é fazer aprender, e aprender não seria mais do que rememorar. Agostinho, porém, só admite a reminiscência associada à ideia de iluminação, por isso eterna e universal. Assim, afirma que os sentidos só possam comunicar verdades absolutas. Errados seriam os juízos interpretados pela razão a partir de meras percepções. Agostinho via o sentido interior, como um juiz: ::Assim dizemos que todo aquele dotado de sensação é melhor do que aquilo que o faz sentir, o que talvez nos levasse a conceder também que todo ser dotado de inteligência seria melhor do que objeto de sua intelecção, o que seria falso. Com efeito, o homem compreende o que é sapiência e, contudo, não é<noinclude></noinclude> 3swuoy8jpf9ffnccnrubbvlvvpca71j Página:De Magistro (Editora Fi).pdf/14 106 218651 467759 2022-08-19T10:41:04Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|12}} {{right|De Magistro}} {[rule|40em}}</noinclude>superior a ela<ref>[...] Si enim dixeris, quia ille istum sentit, non te credo inventurum regulam qua fidere possimus, omne sentiens melius esse quam id quod ab eo sentitur, ne fortassis ex hoc etiam cogamur dicere, omne intellegens melius esse quam id quod ab eo intellegitur. Hoc enim falsum est; quia homo intellegit sapientiam, et non est melior quam ipsa sapientia.</ref> (''in'' DE LIBERO ARBITRIO Liber '''V'''.12). Agostinho tinha como iluminação as revelações de verdades inteligíveis, eternas e universais. Agostinho acrescenta que o aprender se dá no descobrir em si próprio as verdades eternas e imutáveis, num influxo imanente de Deus sobre a inteligência, desta forma, reifica a teoria platônica e deriva sua natureza para uma episteme-teológica-filosófica, que serviu de base para sua ''Teoria da Iluminação Divina''. Sobre seus objetivos com a obra, relatou: ::No mesmo período escrevi um livro intitulado ''De Magistro''. Nele se discute e se indaga a si mesmo, e se descobre que o Mestre que ensina todo o conhecimento ao homem não é outro a não ser Deus, segundo o que está escrito no Evangelho: ''Seu único Mestre é Cristo''<ref>Per idem tempus scripsi librum cuius est titulus: De magistro, in quo disputatur et quaeritur et invenitur, magistrum non esse qui docet hominem scientiam nisi Deum, secundum illud etiam quod in Evangelio scriptum est: Unus est Magister vester Christus.</ref> (''in'' RETRACTATION''V''M Liber '''I.'''12). ''De Magistro'', obra do latim tardio (200 a 500), pós época clássica, reflete o período em que a língua passou por miscigenações das mais diversas, em face da expansão do domínio romano, com o escambo cultural entre povos vencidos e vencedores. Há ainda, que considerar em sua tradução, uma acrescência cultural determinante: a vida de Agostinho e do filho deu-se em um mundo repleto de signos e significados, no qual as palavras não se encontravam apenas na conjuntura de um dicionário, mas circunscritas a um contexto<noinclude></noinclude> sl0nrgztahojrjjq9u3acp8ltbtxrqu 467760 467759 2022-08-19T10:41:35Z Erick Soares3 19404 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|12}} {{right|De Magistro}} {{rule|40em}}</noinclude>superior a ela<ref>[...] Si enim dixeris, quia ille istum sentit, non te credo inventurum regulam qua fidere possimus, omne sentiens melius esse quam id quod ab eo sentitur, ne fortassis ex hoc etiam cogamur dicere, omne intellegens melius esse quam id quod ab eo intellegitur. Hoc enim falsum est; quia homo intellegit sapientiam, et non est melior quam ipsa sapientia.</ref> (''in'' DE LIBERO ARBITRIO Liber '''V'''.12). Agostinho tinha como iluminação as revelações de verdades inteligíveis, eternas e universais. Agostinho acrescenta que o aprender se dá no descobrir em si próprio as verdades eternas e imutáveis, num influxo imanente de Deus sobre a inteligência, desta forma, reifica a teoria platônica e deriva sua natureza para uma episteme-teológica-filosófica, que serviu de base para sua ''Teoria da Iluminação Divina''. Sobre seus objetivos com a obra, relatou: ::No mesmo período escrevi um livro intitulado ''De Magistro''. Nele se discute e se indaga a si mesmo, e se descobre que o Mestre que ensina todo o conhecimento ao homem não é outro a não ser Deus, segundo o que está escrito no Evangelho: ''Seu único Mestre é Cristo''<ref>Per idem tempus scripsi librum cuius est titulus: De magistro, in quo disputatur et quaeritur et invenitur, magistrum non esse qui docet hominem scientiam nisi Deum, secundum illud etiam quod in Evangelio scriptum est: Unus est Magister vester Christus.</ref> (''in'' RETRACTATION''V''M Liber '''I.'''12). ''De Magistro'', obra do latim tardio (200 a 500), pós época clássica, reflete o período em que a língua passou por miscigenações das mais diversas, em face da expansão do domínio romano, com o escambo cultural entre povos vencidos e vencedores. Há ainda, que considerar em sua tradução, uma acrescência cultural determinante: a vida de Agostinho e do filho deu-se em um mundo repleto de signos e significados, no qual as palavras não se encontravam apenas na conjuntura de um dicionário, mas circunscritas a um contexto<noinclude></noinclude> otkkrv3mwlcxirwdffrwew7yzxtpy05 467761 467760 2022-08-19T10:41:56Z Erick Soares3 19404 proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|12}} {{right|De Magistro}} {{rule|40em}}</noinclude>superior a ela<ref>[...] Si enim dixeris, quia ille istum sentit, non te credo inventurum regulam qua fidere possimus, omne sentiens melius esse quam id quod ab eo sentitur, ne fortassis ex hoc etiam cogamur dicere, omne intellegens melius esse quam id quod ab eo intellegitur. Hoc enim falsum est; quia homo intellegit sapientiam, et non est melior quam ipsa sapientia.</ref> (''in'' DE LIBERO ARBITRIO Liber '''V'''.12). Agostinho tinha como iluminação as revelações de verdades inteligíveis, eternas e universais. Agostinho acrescenta que o aprender se dá no descobrir em si próprio as verdades eternas e imutáveis, num influxo imanente de Deus sobre a inteligência, desta forma, reifica a teoria platônica e deriva sua natureza para uma episteme-teológica-filosófica, que serviu de base para sua ''Teoria da Iluminação Divina''. Sobre seus objetivos com a obra, relatou: ::No mesmo período escrevi um livro intitulado ''De Magistro''. Nele se discute e se indaga a si mesmo, e se descobre que o Mestre que ensina todo o conhecimento ao homem não é outro a não ser Deus, segundo o que está escrito no Evangelho: ''Seu único Mestre é Cristo''<ref>Per idem tempus scripsi librum cuius est titulus: De magistro, in quo disputatur et quaeritur et invenitur, magistrum non esse qui docet hominem scientiam nisi Deum, secundum illud etiam quod in Evangelio scriptum est: Unus est Magister vester Christus.</ref> (''in'' RETRACTATION''V''M Liber '''I.'''12). ''De Magistro'', obra do latim tardio (200 a 500), pós época clássica, reflete o período em que a língua passou por miscigenações das mais diversas, em face da expansão do domínio romano, com o escambo cultural entre povos vencidos e vencedores. Há ainda, que considerar em sua tradução, uma acrescência cultural determinante: a vida de Agostinho e do filho deu-se em um mundo repleto de signos e significados, no qual as palavras não se encontravam apenas na conjuntura de um dicionário, mas circunscritas a um contexto<noinclude></noinclude> gdnnq4o956v51hwqezn3wwy0lqx0g4o Página:De Magistro (Editora Fi).pdf/15 106 218652 467762 2022-08-19T10:44:47Z Erick Soares3 19404 /* Revistas e corrigidas */ proofread-page text/x-wiki <noinclude><pagequality level="3" user="Erick Soares3" />{{left|Santo Agostinho}} {{right|13}} {{rule|40em}}</noinclude>sócio-político em permanente estado de convulsão, dado vivenciarem exatamente a era derradeira do império romano. Influências das mais diversas guiaram Agostinho a um movimento pendular, conforme descreve Peterson: ''passou de uma vida mundana para a monástica, do maniqueísmo ao ceticismo acadêmico, de antigo e notável professor de retórica a escritor e Pai da Igreja cristã latina no ano de 386'' (1981, pp. 59-64). A eloquência do retor Agostinho, como admitiu, há de ser creditada à grande influência nele exercida por Cícero (106 - 43 a.C.): ::Entre estes eu, ainda fraco de espírito me instruía em livros de eloqüência, nos quais desejava sobressair-me, com a intenção condenável e vã de saborear a vaidade humana, segundo o uso disposto cheguei de algum modo ao livro de Cícero, cuja linguagem digna de admiração transporta à sede do coração e da alma. Todavia, aquele livro chamado Hortênsio continha em si uma exortação ao estudo da filosofia. Ele na verdade mudou minhas afeições e encaminhou-me para Vós, Senhor, e transformou minhas preces em promessas e por outro lado fez meus desejos serem outros<ref>Inter hos ego imbecilla tunc aetate discebam libros eloquentiae, in qua eminere cupiebam fine damnabili et ventoso per gaudia vanitatis humanae, et usitato iam discendi ordine perveneram in librum cuiusdam Ciceronis, cuius linguam fere omnes mirantur, pectus non ita. Sed liber ille ipsius exhortationem continet ad philosophiam et vocatur Hortensius. Ille vero liber mutavit affectum meum et ad te ipsum, Domine, mutavit preces meas et vota ac desideria mea fecit alia.</ref> (''in'' CONFESSION''V''M Liber '''III - 4.'''7). Cícero, na verdade, representou um primeiro momento da nova vida de Agostinho, mas outros o seguiram, como Ambrósio de Milão (340-397), ministrante de seu batismo, neoplatônico, estudioso da gramática, da retórica, da literatura greco-romana e do direito; considerado um dos quatro máximos doutores da Igreja cristã: {{nop}}<noinclude></noinclude> pq2v7rxwky8gu0ogpekkvmtj46mumlh